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A importância da arte contemporânea nos currículos escolares

Seminário: A importância da arte contemporânea nos currículos escolares. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  7/10/2014  •  Seminário  •  750 Palavras (3 Páginas)  •  259 Visualizações

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Resumo: O estudo tem por objetivo compreender a importância da arte contemporânea nos currículos escolares.

Para tanto, foram realizadas entrevistas com quatro professores de arte, seguidas de um Encontro/formação

realizado no Santander Cultural, no qual teve caráter informal, proporcionando a troca de experiências entre os

educadores, focado nas possibilidades de experiências em Arte contemporânea no espaço escolar. A relevância

da pesquisa se dá no fato de possibilitar uma reflexão sobre o ensino de arte atual e no incentivo para a

realização de práticas de ensino sobre uma arte inteiramente ligada à vida, ao cotidiano, que reflete o que

estamos vivendo: a arte contemporânea. Essa arte é um campo expandido onde os conceitos, os temas, os

materiais, as formas e os meios podem ser abordados de forma ampla. Ela é um reflexo da sociedade, com suas

preocupações, satisfações, desejos e sentimentos e por isso tão importante ser alvo de discussão em sala de aula.

Palavras-chave: arte contemporânea; cotidiano; formação de professores; espaço escolar. Considerando algumas características da arte contemporânea como o lúdico, o

caráter processual, a efemeridade, a banalização de objetos do cotidiano, a ironia, as

intervenções no âmbito real da vida, o convite ao público às reações mais inusitadas; faz com

que a interatividade deva ser mais uma possibilidade considerada para o uso da palavra

espectador_ usado antes para mera contemplação. Interação é o oposto de contemplação, pois

requer uma ação de influência mútua, na qual inexiste a hierarquia entre o criador e o seu

público. No ato da interação, o espectador passa de mero receptor passivo a interventor, ou

mesmo coautor da obra. Isto altera radicalmente a condição do apreciador (ou espectador),

que passa de objeto a sujeito da arte.

Da metade dos anos 60 a meados dos anos 70, a arte assumiu diferentes denominações

como: Arte conceitual, Arte Povera, Land-Art, Arte ambiental, Body-Art, Performance, Arte

Política, dentre outras. E nesse período a facilidade de acesso às novas tecnologias influenciou

muito nas produções artísticas, inclusive o próprio espaço de arte foi reformulado, oferecendo

o acesso ao espectador de forma participativa e não só contemplativa.

Para Archer (2001), o espectador deve tornar-se parte do universo da obra de arte e de

seu próprio universo ao mesmo tempo. Conhecer uma obra de arte “[...] não faz com que as

coisas permaneçam imutáveis”. (ARCHER, 2001, p. 235) Toda a obra contém em si coisas

para serem compartilhadas com o público.

Ao falarmos em arte contemporânea entramos num dilema, pois existem dois

conceitos complexos: arte e contemporaneidade. Pensando num conceito de Arte podemos

começar pelo argumento de Paulo Rafael (CRIBARI; ARAÚJO, 2006), também artista

plástico, que assim diz:

Acho que essa discussão do que é arte hoje, aliás, depois de Marcel Duchamp

[...]arte ficou sem uma definição precisa. Ao mesmo

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