TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

ANÁLISE TEMÁTICA

Por:   •  18/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.357 Palavras (6 Páginas)  •  138 Visualizações

Página 1 de 6

PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA

DO PARANÁ

PROJETO INTEGRADOR

DINHEIRO, DINHEIRO – JOÃO SAYAD

PROFESSOR WILHELM EDUARD

ALUNO GABRIEL MANFRIN

CURITIBA

2017

ANÁLISE TEMÁTICA

Ônibus, 3,50 reais; cafezinho, três reais; a casa, 2 milhões de reais; a festa de casamento, 20 mil reais; o divórcio, uma pensão mensal de 5 mil reais; o enterro, 3 mil reais. A vida é expressa em reais”.

Introduzindo a obra, o autor, João Sayad – ex-ministro do planejamento, ex-secretário da Fazenda e da Cultura de São Paulo e presidente do banco SRL American Express, trás à tona a instituição fundamental da economia capitalista, presente na sociedade a qual vivenciamos há mais de quatrocentos anos, ressaltando a controvérsia e um debate infindável entre economistas, a fim de um desenvolvimento para a compreensão de tal instituição.

Ao longo do capítulo, cita, como base para a elaboração da obra, a postura científica tratando-se dos conceitos “keynesianistas” e do “monetarismo”, trazendo á tona a questão dos paradigmas de principais contribuintes para a economia até os dias atuais.

“Podemos falar em três paradigmas básicos. O paradigma clássico de autores como David Ricardo, Adam Smith e John Stuart Mill, que justificam e defendem a economia de mercado e o capitalismo que viam nascer como a melhor forma e alternativa natural para organizar a sociedade humana. O paradigma marxiano, que tenta desvendar a ideologia da economia capitalista, que é entendida como apenas uma forma de organizar a sociedade que será superada no futuro por outras formas de organização. O paradigma “keynesiano”, que, inspirado na crise de 1930, tenta “salvar” a economia capitalista dos seus próprios defeitos.”

“O debate entre paradigmas, particularmente entre o marxiano e o clássico, é episódio e produziu debates que se encerraram sem conclusão (a tendência declinante do lucro, a possibilidade lógica de tratar o capital como um agregado, por exemplo). O debate entre keynesianos e clássicos é o mais frequente nesse livro, ainda que o conceito de dinheiro de Marx seja fundamental para a teórica monetária.”

Em sequência, o autor ressalta a contribuição e a vida de Keynes, trazendo á tona sua Teoria econômica Geral, a qual teria provocado uma revolução no pensamento econômico, argumentando o desemprego como uma característica estável da economia capitalista se o governo não introduzisse políticas que alterassem o seu andamento. Como consequência, lançou sua obra que propunha a utilização das políticas monetárias e fiscais para atenuar o problema do desemprego.

“O modelo é estático, isto é, apresenta pontos de equilíbrio do mercado, deixando de lado o tempo que o mercado necessitaria para se ajustar e chegar a um novo equilíbrio. Um modelo estático mostra pontos de equilíbrio como se fossem fotografias de duas situações diferentes (uma situação de pleno emprego, por exemplo, e uma situação de desemprego) sem levar em conta a trajetória para o novo equilíbrio e se este seria alcançado.”

“O modelo é uma “teoria geral”, que inclui todos os casos: o caso clássico, o caso keynesiano e situações extremas como as crises financeiras. Os monetaristas criticam a teoria keynesiana como explicação da crise de 1930”.

Seguindo o capítulo, o autor cita os conceitos de Produto Nacional Bruto (PNB) e Produto Interno Bruto (PIB), relacionando-os com o modelo de equilíbrio geral de Keynes, que tem como objetivo explicar o comportamento do PIB e do nível de emprego e como as políticas monetárias podem alterar tais valores.

“O PIB é o valor agregado da produção de todos os bens e serviços da economia durante um ano. É uma variável-fluxo: produção por ano, renda nacional por ano. E é variável real, isto é, mede a produção de bens e serviços, coisas que exigem esforço para serem produzidas e têm utilidade, isto é, atendem á demanda dos consumidores e das empresas. O PIB pode ser consumido, investido, exportado e importado. Pode se converter em consumo, em poupança ou em investimento.”

Em seguida, fomenta a ideia do consumo e da renda como variáveis diretamente proporcionais, já que o consumo depende da renda ou do nível de produção, logo que mais produção e mais renda aumentam o consumo e mais consumo ou mais demanda agregada aumentam a produção, que aumentam novamente o consumo, e como ambas são aplicadas na síntese neoclássica e monetária. Cita também a questão da taxa de juros e da poupança, ambas dependentes do consumo e da renda, os quais no modelo keynesiano, juros são determinados no mercado monetário e oferta de moeda e para os clássicos, a demanda de moeda depende apenas do nível de renda ou produto, sendo o dinheiro somente um “meio de troca para fazer pagamentos”.

    “Na síntese neoclássica a economia á analisada sob dois aspectos. O lado real é a demanda agregada por bens e serviços: a demanda de bens de consumo e a demanda de investimentos. São variáveis-fluxo – consumo por ano, investimento por ano.

     O lado monetário trata de variáveis-estoque (a quantidade de água contida em um reservatório) – a demanda de moeda e oferta de dinheiro. São variáveis-estoque, a quantidade existente de dinheiro em determinado ano, a demanda de dinheiro em determinado ano descritas pela curva LM. A produção e a renda são variáveis-fluxo. Produto nacional por ano, renda nacional por ano. (E não produto nacional no ano).”

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.8 Kb)   pdf (59.6 Kb)   docx (14.1 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com