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AS DIMENSÕES DA GLOBALIZAÇÃO: CAPITAIS

Por:   •  18/5/2018  •  Artigo  •  1.056 Palavras (5 Páginas)  •  165 Visualizações

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AS DIMENSÕES DA GLOBALIZAÇÃO: CAPITAIS

Resumo:

Este ensaio  aborda uma das dimensões da globalização financeira, “o capital” no contexto  Angolano no periodo após o fim da guerra civil (2002).

Introdução

Angola é uma país situado a sul do Continente Africano, sua economia desde a independêcia esteve fincada ao modelo socialista, uma vez que o Estado tomava todas as decisões (o que produzir, como produzir e para quem produzir no mercado). Em 1987 com o SEF (Programa de Saneamento Económico e Financeiro), começa um novo contexto económico no país, que vai desembocar numa economia aberta em 1992. Entretanto,   este período coincide com as primeiras eleições livres realizadas no país, que dá origem a um conflito miltitar  que vem a terminar em 04 de Abril de 2002, nesta altura o sector petrolífero configurava-se como o mais importante da economia nacional, o oposto do que se verificava-se no período colonial. .

Desenvolvimento

Com a necessidade de Angola recuperar toda insfraestrutura destruida pela guerra civil e após  o fracasso de varias tentativas da realização da conferencia de doadores, que exigiam mais transparência na gestão dos dinheiros públicos, antes de serem disponibilizadas verbas para ajudar a reconstrução. Em 2002 , Angola não tinha ainda uma produção petrolifera suficiente para gerar liquidez suficiente para cubrir o investimento publico e estava também  impedida de contratar novos financiamentos  em instituições financeiras internacionais, sendo que a China aparece como primeiro pais a conceder o primeiro financiamento a  Angola para sua reconstrução.

Consequência dos  atentados de 11 de Setembro (2001), da  segunda Guerra do Golfo persico (2003) e aproveitando-se da subida do preço do petroleo, bem como da grande procura mundial do petróleo, cria-se um ambiente que permite Angola beneficiar de um aumento do investimento estrangeiro directo, em particular nos sectores do petróleo, diamantes e construção civil.

Angola aproveitando as receitas muito significativas  das exportações de pretóleo  que correponde a mais de 90% do total das exportações, cujo os pricipais clientes são China, EUA e India, Angola  consegui acumular  volumes altos de reservas internacionais liquidas no periodo entre 2004 à 2013, onde as mesmas chegam a atingir o valor  de USD 33.125,27 mil milhões em dezembro de 2013 segundo dados publicados no site do BNA,  é neste periodo onde  consegue-se preservar o valor da moeda nacional, por um longo periodo de tempo com a utilização da ancora cambial, com valor do kwanza a chegar a  10 Kz por cada 1USD, bem como  uma taxa de inflação abaixo dos (10%) em Outubro de 2012.

Com o execesso de liquidez neste periodo (2004 - 2013) resultante da alta do preço de pretóleo, a estabilização cambial  bem como  os niveis  altos da RIL, permitram um fluxo de capitais intenso. Segundo o relatorio economico de 2015 do CIEC, Angola desde 2002 até 2015, tem sido o destino de uma boa parte dos Investmentos Directos Estrangeiros(IDE) que são direccionados para África, entretanto como tambem há Angolanos a investir no extrangeiro desde 2005 o fluxo de saida do IDE tem sido maior que o de entrada, o que mostra que tem havido mais investimentos de angolanos para o exterior do que dos estrangeiros para Angola.

A alta do preço de pretóleo originou um crescimento muito acelerado da economia Angolana, permindo a entrada no mercado Angolano de muita empresas multinacionais do ramo petrolifero, bem como varias instituições financeiras, principalmete bancárias, como resultado de uma maior dinânimica do setor financeiro.Como tal permitiu  maior movimento de capitais com o exterior do País e uma expansação do credito bancario, que fomentou o consumo e o investimento, principalmente no ramo imobiliario que fez originar um boom especulativo.

O surgimento da crise do subprime nos Estados Unidos da America ,o  arrefecimento do crescimento da economia chinesa, e a queda do preço do petroleo, tem um efeito muito negativo na economia Angola,com particular incidencia sobre o sistema financeiro, causando  uma redução na  procura de imoveis que originau uma subida exponecial do credito mal parado( 18,2% do Total em 2015) e uma fuga em massa de capitais para o exterior, que contribui em grande parte  para  a redução substancial dos recursos em moeda externa, sendo que as  reservas internacionais líquidas do país estão em níveis nunca verificados depois de 2002. As mais recentes informações do BNA, colocavam o seu valor em USD 19 mil milhões em Junho do corrente ano.

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