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ATPS ECONOMIA

Por:   •  23/9/2015  •  Resenha  •  564 Palavras (3 Páginas)  •  245 Visualizações

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A alimentação fora do lar, objeto deste estudo, é entendida por todas as refeições e lanches que são elaborados em estabelecimentos comerciais, como padarias, bares, restaurantes, conveniências, hotéis e supermercados, e ainda públicos como hospitais, escolas e presídios. São ofertados diversos tipos de refeições, desde um simples lanche até uma refeição extremamente elaborada.

Segundo Souza 2012, o Brasil nos dias atuais, é um dos cinco países com mais rápido crescimento comparado a outras economias do mundo, como consequência disso a média de gastos familiares com a alimentação cresce rapidamente nas principais cidades urbanas.

Grandes cidades em diversas regiões oferecem uma vasta diversidade de serviços no setor alimentício, coexistindo com um grande mercado formal e informal de restaurantes, bares, distribuidoras e indústrias de alimentos.

Na região sul o setor alimentício está crescendo cada vez mais, sendo que 30% da população se alimentam fora de casa, devido a correria do dia a dia, um exemplo é a inclusão de mulheres no mercado de trabalho, sendo que 48% dos cargos são ocupados por elas. (OLIVEIRA, 2012).

        No QUADRO 1 pode-se acompanhar a evolução deste mercado no Brasil ao longo dos anos e as estimativas de faturamento do setor em 2013 e 2014.

QUADRO 1: Número de transações dia na alimentação fora do lar (milhões) Brasil.

[pic 1]

Fonte IBGE

Ao acompanharmos o crescimento do faturamento deste setor, nota-se que entre 2007 e 2009, o setor ficou estagnado devido a crise mundial, retomando com força seu crescimento a partir de 2010, e as projeções de crescimento de 2013 e 2014, tornam este mercado atrativo para novos investimentos.

Segundo Bianchini, gestor de projetos do instituto ITPC, as transformações no comportamento de consumo favorecem o crescimento do mercado da alimentação fora de casa. Praticidade, rapidez e ofertas de alimentos saudáveis e de qualidade são alguns dos ingredientes que devem fazer parte do cardápio do setor para atender as necessidades do consumidor. O papel da mulher, o valor do tempo e o resgate das propriedades sensoriais dos alimentos também influenciam o comportamento do consumidor.

Podemos observar que a inclusão das mulheres no mercado de trabalho, é um dos grandes estimuladores para a alimentação fora de casa, já que ainda predomina-se a idéia que a mulher deva fazer os serviços domésticos. A classe média representa quase metade da população e com a melhoria da renda estimula o consumo das refeições fora de casa. (IBGE 2007-2008).

Existem inúmeros restaurantes que nos dias de hoje buscam se especializar cada vez mais na qualidade de seus alimentos, trazendo refeições saudáveis para uma boa qualidade de vida das pessoas. Porém as lanchonetes que trazem fast-foods continuam no ranking das mais pedidas pelos rápidos e apetitosos lanches.

Por tratar-se de um produto de primeira necessidade, a alimentação, é extremamente sensível as mudanças na economia, e também causa grande preocupação principalmente no controle da inflação. Como o Brasil, necessita importar alguns produtos, como o caso do trigo, as variações do câmbio acabam afetando diretamente o valor de alguns alimentos. Outro item que altera o valor final da alimentação fora do lar, são os combustíveis, uma vez que o país é dependente dos transportes por rodovias.

Tendo como base os dados apurados, podemos considerar que a alimentação fora do lar é um setor que está em franco crescimento, e que é extremamente importante para a economia do Brasil, pois está diretamente relacionado, ao aumento do trabalho e da renda das famílias brasileiras.

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