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Análise da competitividade da Embraer

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Por:   •  26/5/2014  •  Artigo  •  652 Palavras (3 Páginas)  •  271 Visualizações

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1 Introdução

Para a realização deste trabalho o grupo elegeu a indústria aeronáutica brasileira e como foco de estudo o caso da empresa Embraer. Segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, a crise financeira mundial que se iniciou no segundo semestre de 2008 atingiu diretamente a indústria aeronáutica internacional. Ainda segundo ela, houve uma forte retração da demanda e as severas restrições ao crédito resultaram na interrupção do vigoroso ciclo expansivo do mercado internacional de aeronaves que se manteve praticamente estagnado no ano de 2008, tendo apresentado um crescimento de apenas 2,1% em relação a 2007.

No entanto a desaceleração nas exportações de aeronaves não foi uniforme uma vez que o segmento de helicópteros continuou apresentando a maior taxa de crescimento das vendas internacionais, dessa demanda grande parte partiu da iniciativa publica. A expansão das vendas internacionais de aviões de médio porte também

superou a média do setor, porém as exportações de aviões leves foram as mais afetadas pela conjuntura econômica desfavorável, tendo decaído quase 5% em comparação com o ano de 2007. Por fim, as exportações do segmento de aeronaves de grande porte cresceram pouco mais de 1%, um mal fato que acabou refletindo nos cancelamentos ou postergações das encomendas por parte das companhias aéreas.

O mercado internacional de peças aeronáuticas apresentou uma taxa de crescimento de 10% no ano de 2008. O hiato entre as taxas de crescimento se deve ao fato do mercado de componentes aeronáuticos ser composto não apenas daqueles utilizados no processo produtivo mas também das peças de reposição. Vale ainda destacar que uma única categoria de produto, os motores aeronáuticos, respondeu por mais da metade dos componentes exportados por essa indústria em nível mundial.

Quando se analisa exclusivamente o mercado internacional de aeronaves, observa-se que este continua concentrado nos aviões de grande porte. Essa categoria respondeu por quase 80% das exportações de aeronaves realizadas no ano de 2008. Os aviões de médio porte representaram 14% do comércio internacional de aeronaves e os de pequeno porte cerca de 1%.

De acordo com a AIAB, o segmento de helicópteros vendeu no mercado internacional US$ 7 bilhões ou aproximadamente 6% do total das exportações de aeronaves. A estrutura mundial de oferta de aeronaves é caracterizada pela concentração em poucos países (Ferreira, 2009). No período 2007-2008, os cinco principais países

exportadores responderam por cerca de 90% do mercado mundial. Entretanto,

esses países mostraram diferentes taxas de crescimento ao longo do biênio, de forma que as participações nas vendas mundiais sofreram grandes alterações no ano de 2008. Os EUA e o Canadá tiveram uma significativa redução das suas exportações de aeronaves, com queda de 8,9% e 13,1% respectivamente.

A França e a Alemanha, puxadas principalmente pelo crescimento de exportações da EADS/Airbus, apresentaram um robusto aumento de participação no mercado internacional de aeronaves no ano de 2008 (EADS, 2009). As exportações aeronáuticas da Alemanha cresceram mais de 10%, enquanto na França essa expansão atingiu 18,4%, a maior taxa entre os países líderes. O Brasil, por sua vez, também manteve uma taxa de crescimento

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