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Cenário da Pobreza no Município de Guarapuava

Por:   •  28/2/2017  •  Artigo  •  1.257 Palavras (6 Páginas)  •  180 Visualizações

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CENÁRIO DA POBREZA NO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA.

Fábio Noima Pelosi[1] 

Francielly Ramos[2]

Indiamara Moraes Teixeira[3]

Janete Probst Munhoz[4]

Kelly Aparecida Mendes[5]

Mateus da Cruz[6]

Viviane  de Lara[7]

A pobreza é um fenômeno complexo, o que atenua as discussões quanto à politicas públicas adequadas à erradicação desta, porém, as dificuldades são muitas, uma vez que, a própria conceituação e mensuração possuem inúmeras metodologias, algumas vezes congregantes, outras divergentes. Assim, conhecer a realidade da pobreza ou pobreza extrema é situacão fundamental para nortear a elaboração de politicas publicas municipais. Conhecendo a causa, a tipificação e as consequencias da pobreza no Município de Guarapuava-PR, possibilitam a elaboração de ações pontuais para a amenização desse cenário a curto prazo e da erradicação a longo prazo.

Palavras chaves: pobreza, índice causal, Políticas públicas Municipais.

  1. Introdução

A pobreza é um problema secular, no entanto é no cenário atual que ela entra como centro de grandes discussões, sendo considerada como um entrave ao desenvolvimento e crescimento econômico e assim ganhando espaço nas políticas intervencionistas internacionais. Tais políticas referendam as metas do milênio, instituídas pela ONU em 2000, nas quais a pobreza foi considerada como um dos seus oito objetivos, embasada numa redução quantitativa de pessoas inseridas nessa situação, devidamente em voga no atual contexto.

  1. Metodologia

A pesquisa está sendo desenvolvida em três momentos:

Num primeiro momento, através da metodologia investigativa analítica, buscando conceituar pobreza e através de pesquisa de campo, diagnosticando a tipificação da pobreza nos bairros de Guarapuava, bem como o grau de dependência de Programas Sociais.

No segundo momento dará continuidade aos trabalhos através da metodologia exploratória, que buscará avaliar os dados coletados locais, estabelecendo ou não a relação causal com índice regional de pobreza para o Estado do Paraná criado pela autora Munhoz em 2009;

Após feito será pesquisado as políticas públicas existentes a nível local para amenização e/ou erradicação de pobreza, bem como a fiscalização dos programas Federais e Estaduais pelos gestores locais e seus impactos.  

 

  1. Fundamentação Teórica

O conceito e a definição de pobreza é requisito fundamental em qualquer estudo sobre o assunto, pois não é possível analisa-la sem saber conceituá-la. No entanto a conceituação de pobreza é muito complexa, e não existe até o presente um consenso sobre a definição de pobreza, pois ela pode ser conceituada dependendo das metodologias utilizadas e das fontes estatísticas contempladas na identificação da população pobre.

 A Pobreza na concepção dos pobres, de acordo com estudo de NARAYAN(2000) foi resumidamente definida como:

Pobreza é fome. Pobreza é falta de abrigo. Pobreza é estar doente e não ter condições de ir ao médico. Pobreza é não ter condições de ir à escola e não saber ler. Pobreza é não ter um emprego, é temer o futuro, viver um dia de cada vez. Pobreza é perder uma criança para uma doença causada pela água poluída. A pobreza, geralmente, tem a face de uma mulher. Pobreza é a falta de poder, falta de representação e de liberdade.

Na visão do PNUD, a pobreza é a incapacidade de desenvolver uma vida longa, saudável e criativa e de usufruir de um nível decente de vida, com liberdade, dignidade, respeito por si próprio e respeito dos outros.

Todas as definições de pobreza de acordo com a análise de Hagenaars e De Vos (1988, apud KAGEYAMA & HOFFMANN) podem ser enquadradas em três categorias:

  1. Pobreza absoluta: aquele em que ocorre quando um determinado indivíduo ou grupo se encontra num nível abaixo do rendimento mínimo, o que não lhes permite comprar bens essenciais.
  2. A pobreza relativa: aquela que ocorre quando um indivíduo ou uma família tem o mínimo necessário para subsistirem, mas não possuem os meios necessários para viver de acordo com a área onde estão inseridos, nem com pessoas de status social comparável.
  3. Pobreza Subjetiva: aquela em que caracteriza o sentimento de nao ter o suficiente para seguir adiante.

Sob esta análise Sen (1980, apud MENDES), elenca que a pobreza possui uma “irredutível essência absoluta”. Para ele existem elementos óbvios como a fome e a inanição, os quais não importam a escala que esteja na posição relativa, pois certamente este será pobre. O fator diferencial está em saber mais sobre a qualidade de vida desta pessoa ou destas pessoas.

Na visão do PNUD, a pobreza é a incapacidade de "desenvolver uma vida longa, saudável e criativa e de usufruir de um nível decente de vida, com liberdade, dignidade, respeito por si próprio e respeito dos outros”.

           Na contextualização de SEN o projeto de pesquisa multidisciplinar busca através de pesquisa de campo diagnosticar a tipificação de pobreza existente no município de Guarapuava, uma vez que, ao falar de Guarapuava, vemos que a urbanização se desenvolveu com base na diferenciação espacial com baixo desenvolvimento humano, conformando uma estrutura urbana ainda não consolidada. A formação da periferia é a alternativa para a produção habitacional dos grupos sociais de baixa renda, sobretudo, nas manchas de ocupação em terrenos público e particular.

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