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China: uma economia socialista de mercadо

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Por:   •  5/5/2014  •  Trabalho acadêmico  •  2.067 Palavras (9 Páginas)  •  366 Visualizações

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COLÉGIO ESTADUAL FRANCISCO RAMOS.

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

INDUSTRIALIZAÇÃO: CHINA, TIGRES ASIATICOS E AMÉRICA LATÍNA.

TRABALHO ELABORADO PELAS

ALUNAS: SUELEN E TALINE Nº 26 E 27 PARA SER ENTREGUE A PROF.ª GILMARA, NA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA, PARA OBTENÇÃO DE NOTA BIMESTRAL REFERENTE AO 2° BIMESTRE.

GUAMIRANGA, JULHO DE 2012

INTRODUÇÃO:

Industrialização é um processo histórico e social através do qual a indústria se torna o setor dominante de uma economia mediante a substituição de instrumentos, técnicas e processos de produção, resultando em aumento da produtividade dos fatores e a geração de riquezas.

Assim, a economia, antes de base agrária, artesanal e comercial, passa a ter uma base urbana e industrial - o que gera transformações profundas sobre os modos de vida e o padrão de anterior. Toda a economia e toda a sociedade se reorganizam em função do desenvolvimento da indústria.

A industrialização pode ser parte de um processo mais amplo de modernização em que a iinovação tecnologica, desenvolvimento economico e mudanças sociais estão estreitamente relacionados. Há um processo de crescente racionalização introduzindo mudanças de atitude dos indivíduos e da sociedade também com relação à natureza, que passa a ser vista principalmente como recurso produtivo.

CHINA: UMA ECONOMIA SOCIALISTA DE MERCADO

A China é hoje um país que possui dois sistemas econômicos controlados por um único sistema político. Esse sistema é definido como economia “socialista de mercado”. A China é a economia que mais cresceu no mundo, e os seus produtos invadem todos os mercados. Para entender melhor é preciso fazer uma rápida retrospectiva na historia.

PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO

Inicialmente a china seguiu o modelo soviético, e passou a planejar a economia. Em 1957, Mao lançou um plano conhecido como o “Grande Salto à Frente”, que se estendeu até 1961. Em plano visava implantar um parque industrial diversificado e amplo. Para isso, a china priorizou investimento na industria de base na bélica e em outras de infraestrutura que ajudasse a sustentar o processo de industrialização. Mas, o grande “Grande Salto à Frente” mostrou ser um fracasso.

Ao tentar seguir o modelo da União Soviética, a china acabou também sofrendo dos mesmos problemas: baixa produtividade, baixa qualidade, concentração de capitais no setor armamentista e burocratização.

O que também ajudou na crise econômica foi a Revolução Cultural maoísta, que consistia em um esforço de transformação ideológica contra o revisionismo soviético, uma perseguição dos contras revolucionários, além de isolamento econômico em relação ao exterior.

Após o rompimento entre a União Soviética e a China, houve a aproximação dos Estados Unidos, que foi iniciada com a viagem do presidente norte-americano, Richard Nixon, a China em 1972. Foi nessa época que a republica popular da china entrou na ONU, tornando-se membro permanente do conselho de segurança.

Com a morte de Mao tse-tung, em 1976, um novo líder entra no poder, Deng Xiaoping. Os donos deixaram os conceitos de Mao de lado, e iniciou-se um processo de abertura na economia chinesa.

UMA NOVA ECONÔMIA

A china depois de passar décadas em estado de “Sono Profundo”, resolveu acorda. Sob o comando de Deng Xiaoping, iniciou-se, a parti de 1978, uma reforma na economia, paralelamente a abertura da economia chinesa ao exterior.

Os chineses no poder queriam fazer reformas econômicas para o regime chinês e também justificar ideologicamente a simbiose da economia de mercado com a economia de planificação sob o controle do estado. Era uma tentativa de perpetuar a hegemonia do PCC.

Num país em que 70% da população são camponeses, as reformas começaram, é claro na agricultura. Cada família poderia cultivar o que desejassem, embora as terras continuariam pertencendo ao Estado. Depois de entregar uma parte que produzisse ao Estado, poderia vender no mercado o restante. As restrições impostas impediram relações capitalistas de produção, e os preços pagos aos agricultores foram elevados, incentivando aos camponeses. Ao mesmo tempo os consumidores passaram a receber subsídios para adquirir produtos agrícolas. E o resultado foi um notável crescimento na produção agrícola chinesa.

Com a reforma na agricultura disseminou-se a iniciativa privada e o trabalho assalariado no campo, aumentando a renda dos agricultores. Houve também uma expansão do mercado interno.

A parti de 1982, após o XII Congresso N acional do PCC, iniciou-se a abertura no setor industrial. As industrias do Estado tiveram que se enquadrar à realidade e foram incentivadas a adequar-se aos novos tempos, melhorando a qualidade de seus produtos e abaixando seus preços. O governo também permitiu o surgimento de pequenas empresas e autorizou a constituição de empresas, atraindo o capital estrangeiro.

A grande revolução, porém, veio com a criação de zonas especiais em várias províncias litorâneas. As primeiras foram implantadas em Shezen, Zhuhai, Xiamen. Essas zonas econômicas tinham como objetivo atrair investimentos de empresas estrangeiras, que trariam além de capital, tecnologia e experiência de gestão empresarial. Numa tentativa de ampliar suas exportações, a china concedeu quase total liberdade ao capital estrangeiro nessas zonas econômicas, espécie de enclaves capitalistas dentro da china.

Em resultado disso tudo, a economia da china cresceu uma taxa media de 9% ao ano nas décadas de 80 e 90. E a província de Guangdond, localizada próxima a Hong Kong, a mais dinâmica do país, crescia em uma media de 12,5% ao ano desde 1979. No período a taxa mais alta do mundo.

Mas apesar de ter ocorrido esse “milagre chinês”, nem tudo tem só coisas boas. É preciso também falar da outra face do “milagre chinês”. Além da libertação econômica, um fator fundamental que está atraindo capitais para a china, é o baixo custo de

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