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Economia Da China

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Por:   •  21/10/2013  •  3.838 Palavras (16 Páginas)  •  421 Visualizações

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Economia da China

Nos últimos 30 anos, a economia chinesa passou de um sistema de planejamento centralizado e, em grande parte, fechado ao comércio internacional, para uma economia mais orientada ao mercado, com um setor privado em acelerado crescimento. A China denomina esse sistema de "economia de mercado socialista".

Hoje, a China é um importante parceiro comercial para muitas nações. Tornou-se membro da OMC (Organização Mundial do Comércio) em 2001. Seu PIB fica atrás apenas dos EUA, considerando o poder de paridade de compra das moedas. Desde 1978, ano do início das reformas econômicas, o PIB chinês tornou-se dez vezes maior. O PIB per capita, entretanto, ainda é equivalente ao de um país em desenvolvimento e inferior ao do Brasil.

Com 1,3 bilhões de habitantes e elevado crescimento urbano, a China ainda sofre constantes desafios com relação a aspectos básicos, como alimentação, habitação e emprego. Bicicletas ainda é o principal meio de transporte.

População da China

Porto de Hong Kong, um dos mais importantes da Ásia. Desde 1997, Hong Kong é uma região administrativa especial da China, anteriormente administrada pelo Reino Unido. Possui uma economia de livre mercado. Também, um dos principais mercados financeiros do mundo, com um PIB estimado em mais de 300 bilhões de dólares.

Até o final de 2007, cerca de 7 mil empresas chinesas fizeram investimentos diretos de 118 bilhões de dólares, em 173 países.

O rápido crescimento da China traz muitos desafios para o governo chinês e um novo estilo de vida para os chineses. Existe, por exemplo, uma elevada migração de jovens camponeses para os grandes centros urbanos como Shanghai, Hong Kong e Beijing, que incham rapidamente.

 Moeda: Renminbi (RMB) Yuan.

 PIB (estimado): 7,8 trilhões de dólares (pela paridade do poder de compra do yuan) ou 4,2 trilhões de dólares pela taxa de câmbio oficial.

 PIB per capita (paridade pelo poder de compra): US$ 6,100 (2008).

 Taxa de crescimento do PIB: 9,8%.

 Taxa de desemprego: 4% oficialmente em áreas urbanas, podendo chegar a 9% se incluídos migrantes. Existe substancial desemprego e sub-emprego em áreas rurais.

 Taxa de inflação: 6%.

IDH da China é o que mais cresce no mundo

A China foi o país cujo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) mais cresceu desde 1980 (primeiro ano para o qual o índice foi calculado na última atualização do IDH)

Nos números mais recentes sobre o tema China subiu 0,233 pontos no IDH em 26 anos. De acordo com o texto Índices de Desenvolvimento Humano. Uma atualização estatística, divulgado pela agência junto com os novos números do IDH, a melhoria se deu por conta do intenso crescimento econômico do país, que teve efeitos principalmente no aumento da renda per capita, um dos fatores para o cálculo do IDH. O Egito também apresentou o mesmo aumento no índice, com melhorias na área da saúde e educação mais expressivas, mesmo sem desenvolvimento econômico comparável ao da China. No mesmo período, o IDH do Brasil subiu 0,123 pontos, mas está em 70º no ranking, posição melhor que a chinesa (94º no ranking) e que a egípcia (116º).

No caso chinês, o crescimento se deu de forma mais intensa, concentrado no período pós 1990. O país saiu de um IDH de 0,607 em 1990 para 0,762 em 2006, a maior evolução dentre todos os países nesse período. Porém, mesmo com o forte desempenho, a China não conseguiu traduzir todo o crescimento econômico em ganho em todas as áreas. “Dentre os 18 países que mais rápido conseguiram aumentar o valor de seu IDH desde 1980, há apenas dois casos, China e Vietnã, em que o crescimento econômico foi maior que o desenvolvimento humano como um todo”, afirma o relatório do PNUD.

Além disso, o desenvolvimento chinês foi intenso, mas se deu de forma desigual. O relatório menciona uma série de estudos em que a porção mais rica das zonas rurais aparece como a maior beneficiada. Em 2006, os 20% mais ricos dessas áreas, em que vivem cerca de 60% dos chineses, possuíam uma renda 6,9 vezes maior que os pobres do campo. Além disso, destaca-se que a redução da pobreza na China foi menor nas áreas urbanas, onde o custo de vida para os pobres foi calculado como sendo 37% maior do que nas áreas rurais.

Outros países, como Indonésia, Irã, Líbia e Nepal também apresentaram melhora significativa no desenvolvimento humano desde 1980. Os quatro países conquistaram aumento de mais de 0,2 pontos no IDH. Numa análise da evolução de todos os países nos últimos anos, o PNUD chama atenção para o fato de que 30 nações, dentre 180 para as quais há informações suficientes, não conseguiram melhorias nos índices de saúde desde 1990. Na educação, 5 dentre 110 não conquistaram avanços.

Os números ainda apontam que pelo menos 10 países tiveram retrocesso no valor do IDH desde 1990. Entretanto, é possível que haja muitos mais, vários para os quais não existem dados a partir dessa data. “Há diversos países no sul da África em que fortes retrocessos ainda estão ocorrendo, na maioria por culpa da Aids”, afirma o relatório. No continente africano, Burundi, Ruanda, África do Sul e Suazilândia tiveram piora. Países do centro da Europa, como Armênia, Belarus, Estônia e Hungria também sofreram revés.

Concentração de renda

A orientação que a economia clássica nos dá é que medimos o crescimento econômico de um país por meio do crescimento do seu Produto Interno Bruto (PIB), todavia esse não é o único aspecto que demonstra crescimento, pois, este revela-se desigual em cada país.

Pesquisas realizadas demonstram que a alta concentração de renda é uma resposta ao crescimento econômico de qualquer país e de fato a concentração de renda está intimamente relacionada ao crescimento econômico. A questão política quase sempre influencia no crescimento econômico de um país, mas para podermos afirma isso seriam necessários estudos adicionais para verificar a eficiência e a eficácia das políticas de governo em reduzir a concentração e aumentar a renda.

Segundo Marinho e Soares a desigualdade na distribuição de renda é responsável pelo fato do crescimento econômico não ser eficiente na redução da pobreza, ou seja, o efeito do crescimento econômico sobre a redução da pobreza é menor no Brasil do que em outros países que alcançaram o mesmo nível

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