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Economia Na China

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Por:   •  6/6/2013  •  1.883 Palavras (8 Páginas)  •  562 Visualizações

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A China possui atualmente uma das economias que mais crescem no mundo. A média de crescimento econômico deste país, nos últimos anos é de quase 10%. Uma taxa superior a das maiores economias mundiais, inclusive a do Brasil. O Produto Interno Bruto (PIB) da China atingiu US$ 7,46 trilhões ou 47,15 trilhões de iuanes em 2011 (com crescimento de 9,2%), fazendo deste país a segunda maior economia do mundo (fica apenas atrás dos Estados Unidos). Estas cifras apontam que a economia chinesa representa atualmente cerca de 15% da economia mundial. Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0.687.

Em relação à concentração de renda, com a liberalização econômica, foram criadas, nas áreas litorâneas, mais de 10 Zonas Econômicas Especiais (ZEEs), onde floresce a economia de mercado com a participação de empresas e capitais internacionais. Atualmente, a China é considerada, pelos Estados Unidos da América, um país "comercialmente privilegiado", o que amplia as cotas de importação de produtos chineses para os mercados norte-americanos. Além disso, com lojas que ultrapassam 4 mil m² e com uma infinidade de produtos, fazer compras está se transformando em passeio para os chineses da classe média. Além de estratégias tradicionais como localização e preço baixo, os hipermercados adoraram o “Total shopping experience”, que incorpora ao espaço: restaurantes, cinemas, lojas de departamentos e cafés.

Uma das maneiras encontradas pelo Partido Comunista Chinês (PCC) foi de oferecer atrativos para a entrada de recursos em forma de investimentos no país, principalmente para as cidades exportadoras da costa chinesa, esse estímulo está na grande oferta de mão-de-obra de baixo custo, isso devido à abundância existente na maior população mundial.

O incremento de grandes grupos empresariais atraídos pela oferta de mão-de-obra tem colocado um arsenal de produtos de procedência chinesa em âmbito mundial. No entanto a condição de trabalho dos chineses muitas vezes não atende ás condições mínima de trabalho (carga horária, salário, condições de trabalho, etc.), em vários casos esses fatores ferem e violam os direitos humanos.

Na China adota-se o sistema de nove anos de estudo obrigatório.

- 99,1% na escola primária;

- 92,3% na escola intermediária (do sétimo ano até o nono ano);

A taxa de abandono de estudo era 0,55% na escola primária e 3,21% na escola intermediária. Após o nono ano escolar, o índice de continuidade era de 51,2% até o ano 2000. Após os 15 anos, a taxa de analfabetismo era de 6,72%.

Até o final do ano 2000, havia 553.622 escolas primárias e 1.041 faculdades e universidades na China. No ano 2000, havia 10,9 milhões de professores formados e 219,4 milhões de estudantes universitários e alunos em geral.

O povo chinês já possui atitudes capitalistas, como o consumismo, uso crescente do cartão de crédito, celular e carro, elementos que produzem status na China.

Apenas quatro capítulos da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, que englobam basicamente soja, minério de ferro, produtos siderúrgicos e óleo de soja, responderam por 67,53% das exportações brasileiras destinadas à China: o capítulo 12 (sementes e frutos oleaginosos), que participou com 32,81%; o capítulo 16 (minérios, escórias e cinzas), com 24,15%; o capítulo 72 (ferro fundido, ferro e aço), com 5,56%; e o capítulo 15 (gorduras, óleos e ceras animais e vegetais), com 5,02% (Tabela 5.0).

A China foi o principal país de destino das exportações brasileiras de soja (NCM 1201), tendo essas operações representado 27,19% do total exportado, superando a Holanda (17,96%) e a Alemanha (10,17%). O mesmo ocorreu com as exportações de minério de ferro NCM 2601, que representaram 19,5% do total exportado, superando o Japão (13,73%) e a Alemanha (11,43%). Quanto ao óleo de soja (NCM 1507), a China foi o terceiro país de destino, com 15,97% do total exportado, superada apenas pelo o Irã (28,99%), que foi o primeiro e a Índia (20,47%), o segundo.

As razões para a elevada concentração da pauta nesses produtos foram as seguintes:

a) soja e óleo de soja

A soja e o óleo de soja são itens que fazem parte dos hábitos alimentares dos chineses, uma vez que são utilizados, respectivamente, na fabricação do "tofu", "shoyu" e do óleo de cozinha.

A entrada da China, um dos maiores importadores do complexo de soja, na OMC gerou mudanças significativas no mercado internacional de soja, uma vez que possibilitou-lhe um maior acesso ao mercado chinês e limitou os subsídios do governo chinês aos produtores domésticos.

O crescimento das exportações brasileiras para a China decorreu da estratégia das transnacionais que atuam no mercado de grãos, da produtividade da soja brasileira e da proibição dos transgênicos no Brasil, o que provocou um deslocamento de parcela da soja americana no mercado internacional.

A estratégia das transnacionais é baseada na idéia de eficiência global, que consiste em utilizar as regiões economicamente mais produtivas para suprir as regiões mais populosas, como a China. Com esse procedimento, as transnacionais procuram também diversificar as suas cadeias de oferta. Elas atuam em ambas as regiões. Segundo as suas próprias previsões, as regiões mais populosas apresentam perspectivas de crescimento da renda.

A produtividade da soja brasileira é superior à da americana, favorecida por fortes subsídios que aumentaram significativamente a área plantada nos EUA, o maior produtor mundial. A soja é o segundo cultivo em termos de área plantada nos EUA, que exportam 40% da produção total. Os custos totais de produção dos EUA são significativamente mais altos do que os do Brasil devido aos custos fixos, especialmente o preço da terra.

Por isso, na segunda metade dos anos noventa, houve uma perda relativa de parcela do comércio internacional dos Estados Unidos para o Brasil, o segundo maior produtor, ainda que os custos variáveis do meio-oeste americano e os sistemas portuários e de transporte norte-americanos tenham sido mantidos competitivos em relação ao Brasil.

A China resiste aos transgênicos, razão pela qual a sua preferência recaiu naturalmente sobre Brasil, onde os transgênicos eram proibidos em 2002. A despeito daquela proibição, a China exige, em acordos temporários, um certificado indicando que as remessas brasileiras de soja estejam a salvo do produto ilegal. Assim sendo, mesmo a recente liberação dos transgênicos pelas autoridades brasileiras não impedirá, a curto ou médio prazos, a contínua exportação de soja não-transgência

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