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Ciência Econômica: Conceitos e correntes do pensamento econômico

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Por:   •  15/3/2014  •  Seminário  •  1.814 Palavras (8 Páginas)  •  470 Visualizações

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Etapa I – Ciência Econômica: Conceitos e correntes do pensamento econômico.

A definição de economia para o dicionário Houaiss é ciência que estuda os fenômenos relacionados com a obtenção e a utilização dos recursos materiais necessários ao bem-estar.

A palavra economia deriva do grego oikosnomos (oikos, casa e nomos, lei) a administração de uma casa ou do Estado. Sendo que os principais conceitos são: atividade econômica; recursos econômicos; necessidades; utilidades; bens e produção; distribuição; empresa; consumo e consumidor.

O maior problema a ser resolvido, na área econômica, envolve duas questões principais: Necessidades humanas ilimitadas e Recursos produtivos necessários para a produção de bens e serviços escassos.

A economia procura responder a três questões, as quais constituem os três problemas de qualquer organização econômica:

• O que e quanto produzir: Quais os tipos de mercadorias, bens e serviços que terão de ser produzidos. Qual será a preferência: artigos de luxo ou artigos de primeira necessidade?

• Como produzir: Corresponde à escolha das tecnologias e técnicas que serão utilizadas na confecção dos produtos. Quais insumos poderão ser utilizados? As técnicas produtivas serão intensivas em relação à mão de obra ou ao uso de capital?

• Para quem produzir: As mercadorias são destinadas a qual público? As classes sociais mais ricas ou as mais carentes? Ressalta-se que, em regra, os produtos e serviços são produzidos para quem tem verba suficiente para realizar o pagamento referente a cada um deles.

Existem duas formas principais de organização econômica:

Economia de mercado ou descentralizada, tipo capitalista, dividida em Concorrência pura, sem interferência do governo e Sistema de concorrência mista, com interferência governamental, visam exclusivamente o lucro.

Economia planificada ou centralizada, tipo socialista - As questões econômicas são resolvidas por um órgão central de planejamento, predominando a propriedade pública dos fatores de produção, chamados nessas economias de meios de produção, englobando os bens de capital, terra, prédios, bancos e matérias-primas. Atualmente, Cuba e China se destacam nesse sistema.

Mercantilismo foi o conjunto de práticas econômicas praticadas na Europa na época Moderna e é marcado, sobretudo, pela intervenção do Estado na economia. Em sumo era o conjunto de ideias econômicas que considerava a riqueza do Estado baseada na quantidade de capital que teriam guardado em seus cofres.

Fisiocracia é considerada a primeira escola da economia científica, surgiu para se opor ao mercantilismo, se apresentando como fruto de uma reação iluminista. Baseia-se na afirmação de que toda a riqueza era proveniente da terra, da agricultura. Seu idealizador era o médico François Quesnay. A palavra fisiocracia possui origem nas raízes gregas “fisios” (natureza) e kratia (governo), que dão origem à expressão “governo da natureza”.

O período Neoclássico teve início na década de 1870 e desenvolveu-se até as primeiras décadas do século XX. A Teoria Neoclássica surgiu na necessidade de se utilizarem os conceitos válidos e relevantes da Teoria Clássica, pode ser identificada através de algumas características marcantes: a ênfase na Administração, a reafirmação relativa e não absoluta dos postulados clássicos, Resultados e objetivos.

Onde o comportamento do consumidor é analisado em profundidade, com o estudo de funções ou curvas de utilidade e de produção, considerando restrições de fatores orçamentárias, é possível deduzir o equilíbrio de mercado.

Surgiu devido ao crescimento exagerado das organizações. Uma das respostas que procurou dar foi a respeito do dilema centralização versus descentralização. Boa parte do trabalho dos neoclássicos está voltada para fatores que levam à decisão de descentralização, bem como às vantagens e desvantagens que a descentralização proporciona.

O período Keynesiano iniciou-se com a publicação da Teoria geral do emprego, dos juros e da moeda, de John Mayanard Keynes (1883-1946), em 1936. Muitos autores descrevem a contribuição de Keynes como a revolução Keynesiana, tamanho o impacto de sua obra, pois no período da década de 1930, a economia mundial atravessava uma crise que ficou conhecida como a Grande Depressão.

A teoria de Keynes consegue mostrar que a combinação das políticas econômicas adotadas até então não funcionava adequadamente naquele novo contexto econômico, ou seja, um dos principais fatores pelo volume de emprego é o nível de produção nacional de uma economia.

Keynes também acreditava que o governo tinha poder fundamental na economia, para proporcionar bens coletivos à sociedade, como produtor de bens e serviços, como regulador da moeda, intervindo no mercado financeiro para controlar o fluxo da moeda, como comprador, consumidor e agente econômico. Defendia a teoria do pleno emprego, que seria o uso eficaz de todos os fatores de produção.

Uma contradição entre Keynes e os neoclássicos seria o fato de que ele queria dar aos governos capitalistas esclarecimentos teóricos que os ajudassem a salvar o capitalismo e a segunda grande diferença entre Keynes e a teoria neoclássica da automaticidade do mercado era sua rejeição da teoria neoclássica de determinação da taxa de juros.

ETAPA II- Microeconomia: Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado; Microeconomia: Teoria da Firma.

Microeconomia ou teoria dos preços analisa a formação de preços no mercado, isto é, como a empresa e o consumidor se interagem e decidem o preço e a quantidade de um produto ou serviço. Estuda o funcionamento da oferta e da demanda (procura) na formação do preço. A microeconomia se preocupa em explicar como é fixado o preço e seus fatores de produção.

• Teoria do Consumidor: Estuda a preferência do consumidor analisando seu comportamento, suas escolhas, as restrições quanto a valores e a demanda de mercado.

• Teoria de Empresa: Estuda a reunião do capital e do trabalho de uma empresa a fim de produzir produtos conforme a demanda do mercado e a oferta dos consumidores dispostos a consomem-los.

• Teoria da Produção: Estuda o processo de transformação da matéria-prima adquirida pela empresa em produtos específicos para a venda no mercado. A teoria da produção se refere os serviços como transportes, atividades financeiras, comércio e outros.

A Lei da Oferta e da Procura, também conhecida como Demanda busca estabilizar a procura e a oferta de um determinado

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