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Desenvolvimento Econômico

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Por:   •  2/10/2014  •  Resenha  •  498 Palavras (2 Páginas)  •  211 Visualizações

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Segundo o autor Ruy Mauro Marini, em seu artigo publicado no Correio Braziliense, (1992), os estudos sobre o desenvolvimento ganharam impulsos depois da segunda guerra mundial.

Surgiram assim as comissões econômicas regionais das Nações Unidas, das quais a mais atuante foi a America latina.

Reinando absoluta nos anos 50, a teoria desenvolvimentista da Cepal foi posta em xeque quando, a princípios dos anos 60 e após um grande esforço de industrialização, os países Latino-Americanos mergulharam em uma grave crise econômica. Foi neste contexto que surgiram as ditaduras militares, que se davam como objetivo resolver os problemas econômicos a custa das liberdades políticas.

Desenvolvimentos e dependências, tanto para a Cepal como para a teoria da dependência, eram questões ligadas a elevação do nível de vida das maiorias, as ideias que tomaram seu lugar preocupam-se principalmente com a competitividade empresarial.

Há por traz disso, realidades objetivas. Os bens de menor valor agregado, consistentes e, produtos agrícolas ou minerais, representam hoje cerca de um quarto do valor das transações comerciais internacionais. As técnicas de produção manufatureira que imperavam no mundo ate a década 1970 e as quais começávamos a aceder se modificaram drasticamente.

Nossa dependência nos tem, porem, obrigado a seguir caminho inverso. Em dez anos, entre 1982 e 1991, por força da nossa divida externa, realizamos uma tranferencia liquida de recursos ao exterior da ordem de 275 bilhões de dólares, nossa capacidade para importar, em termos per cápita, se reduziu em 40%. A estagnação econômica deprimiu nosso produto per capita em 9%, o que somada a concentração da renda, tornou ainda menos dinâmico o mercado interno. É necessário um grande esforço para reverter essa situação.

A verdadeira integração econômica só será possível com a delegação de atribuições estatais a órgãos supra-nacionais, em maior ou menor grau, desde a política tarifaria , monetária e fiscal, até as que se referem as questões laborais, educacionais e culturais.

A integração latino americana, não pode ser vista como algo que interessa somente ao governo, aos empresários e à economia. Ela tem que ser entendida como uma grande empresa política e cultural, capaz de convocar à participação ativa todos os setores do povo.

Resenha do livro CARDOSO, Fernando Henrique. FALETO, Enzo. Dependencia e Desenvolvimento na America Latina: Ensaio de Interpretação Sociologica. 7° Ed. Rio de Janeiro: 1970.

Resenha por Edgar Endalecio Smaniotto.

O autor neste trabalho destaca a natureza política e social do desenvolvimento do continente Latino Americano, já que as preocupações dos economistas e dos planejadores então estavam mais voltadas as relações econômicas.

É trabalhada a problemática das classes sociais e as fases econômicas da America Latina e do Brasil. Diante destas problemáticas são levantadas algumas hipóteses que pretendem dar conta de explicar o capitalismo Latino Americano. para os autores a estrutura social e política vai-se modificando na medida em que diferentes classes e grupos sociais conseguem impor seus interesses, sua força e sua e sua dominação ao conjunto da sociedade.

Cardoso e Faletto,

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