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Desenvolvimento Econômico O que é a globalização?

Por:   •  6/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.145 Palavras (13 Páginas)  •  159 Visualizações

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Introdução

O que é a globalização? Para os Norte-americanos é natural de uso da expressão globalização, para os franceses o uso é mundialização, já em outras sociedades é usada a expressão Internacionalização. Mas afinal, o que é a globalização?

Estudos teóricos indicam que o fenômeno da globalização, é um fenômeno social que é resultado de três aspectos ou fatores: A revolução tecnológica, a interdependência dos mercados financeiros em escala mundial e a formação de áreas de livre comércio. Ela ocorreu principalmente por causa das evoluções no meio de transporte e comunicação, fazendo com que as distâncias entre os paises encurtassem.

A divulgação de algo que ocorre em outros paises do outro lado do mundo, chega ao conhecimento de todos os outros paises visinhos ou não, quase que em tempo real.

Sendo assim, a globalização é o processo de integração do espaço mundial caracterizado pelo fluxo intenso de capitais, serviços, produtos e tecnologias entre países, o que torna o mundo interligado por transações financeiras e econômicas movimentando o capital de forma volumosa.

Sabendo da sua importância e de como a globalização mudou a forma de viver de muitas nações, vamos estudar e nos aprofundar mais um pouco a respeito.

Fenômeno da Globalização

Como surgiu?

Para alguns estudiosos a globalização surgiu no inicio da Era dos descobrimentos por volta do século XV e XVI e se desenvolveu quando houve a Revolução industrial, logo após com a Revolução tecnológica houve a consolidação do capitalismo e assim a necessidade da expansão do fluxo comercial mundial. Outros acreditam que a globalização teve inicio em 1980, quando os governos começaram a adotar o programa neoliberalismo, abrindo as portas para a importação. A quem acredite que sua origem se deu na segunda metade do século XIX, quando as grandes economias capitalistas começaram a primeira grande onda de investimento no exterior. A verdade é que desde o final do século XX, notou se os pontos mais visíveis da influencia da Globalização e suas transformações na ordem política.

Sua influencia na cultura tem sido cada vez mais visível, uma vez que tem padronizado o comportamento dos consumidores através das propagandas, filmes, livros, fluxos migratórios, TV’s a cabo, é como se o mundo se tornasse uma grande aldeia.

Através da internet é como se não houve mais fronteiras, é possível, comprar, trocar, exportar, conhecer, fazer vínculos, contratos, amizades e reuniões de negocio. As grandes empresas se mudam cada vez mais, abrem novas filiais, permitindo trasações cada vez mais rápidas, e intercambio de informações.

Cada vez mais o que nos era alheio, como a campanha política de outro país, hoje se tornou parte de nossa preocupação, um governo mal levantado pode levar milhões de pessoas a crises econômicas devastadoras, desemprego, fome, guerras civis, protestos, quebra de bancos, entre outros.

Com a globalização também teve de ser feita alterações nas constituições, formas de negociações foi preciso criar leis que abrangesse a todos, mudando a constituição de direitos de muitos paises.

Crises Econômicas Global

Desde 1929 já experimentamos as crises econômicas nos países devido a globalização, neste ano de 1929 houve a Crise de 29 ou, Grande Depressão, ela ocorreu depois que houve uma superprodução de produtos agrícolas e industriais, e como conseqüência houve a queda da bolsa de valores de NY (Nova York), somente quando as mercadorias e ações começaram a se desvalorizar, percebeu- se que o crescimento econômico havia produzido uma ilusão.

Em 1980 semelhante à crise de 1929, a bolsa Down Jones em 1987 atingiu índices muito baixos, foi quando houve uma chamada “Segunda-feira Negra”, isso ocorreu porque milhões de investidores quiseram vender suas ações suspeitando de que houvesse informações manipuladas, um foi seguindo o outro, gerando um comportamento compulsivo, até que 19 de outubro, a bolsa americana caiu 508 pontos, uma perda de valor de 22,6%, o que afetou bolsas da Europa e Ásia. Até o Brasil, entre os anos de 1964 e 1985, teve de tomar empréstimos de valores altíssimos, ficando refém dos juros internacionais e se endividado rapidamente. Esta crise se estendeu até os anos de 1990, e os principais paises impactados por ela foram Coréia do Sul, Rússia, México e Brasil.

Iniciado em 2007, com problemas no sistema financeiro Americano de hipotecas imobiliárias, chamada de hipotecas subprime, o que parecia esta restrito somente aos Estados Unidos, mudou quando paises que investiam nele, nos Estados Unidos, perceberam ter levado um calote generalizado, o ano de 2008 foi marcado por uma grave crise mundial, o colapso do sistema de credito bancário se espalhou por todo sistema internacional, com isso desencadeou a crise econômica internacional. A partir do terceiro trimestre de 2008, houve um impacto dramático na economia dos paises desenvolvidos com o processo recessivo.

Os mais atingidos com a redução dos gastos em desenvolvimento em paises desenvolvidos foram Japão, China, Alemanha, Taiwan e Estados Unidos. O impacto sofrido nestes paises foram tão traumáticos, que produziu uma queda em seu PIB (Produto Interno Bruto), projetando para o ano seguinte de 2009 reduções significativas em grande parte dos paises desenvolvidos.

Com toda esta crise foi previsto uma queda de 9% no volume de exportação global, a maior desde a Segunda Guerra Mundial, para os paises desenvolvidos essa queda esperada era ainda maior 10%.

Conseqüência disto foi o desemprego nos Estados Unidos cresceu em 6,5%, o mais alto desde março de 1994, no geral foram mais de 240 mil postos de empregos fechados. A Europa, maior economia na zona do euro, durante dois trimestre consecutivo, foi registrado uma recessão técnica pela redução do Produto Interno Bruto (PIB), como conseqüência a Opel, maior fabricante de automóveis do país, filial da General Motor americana, ameaçou falência, pedindo ajuda para o governo local.

Em seqüência em 2009 vem a valorização do Real e a desvalorização representativa de 25% do Dólar, o Brasil passa a ser o maior credor do FMI, a Embraer corta 4.000 trabalhadores, cerca de 20% do quadro de funcionários, o Brasil entra em uma rápida recessão, porém, logo no segundo trimestre o Brasil volta a crescer.

em 2010 começou a “guerra cambial” com a excessiva liquidez do Dólar e a resistência da China em valorizar a moeda, o que foi trata pelo economista Guilherme Delgado como “Guerra de Gigantes”.

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