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ECONOMIA AGRÍCOLA PNAD 2006 e 2009 – MINAS GERAIS

Por:   •  21/4/2017  •  Ensaio  •  1.108 Palavras (5 Páginas)  •  190 Visualizações

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ECONOMIA AGRÍCOLA

PNAD 2006 e 2009 – MINAS GERAIS

Introdução

Durante muito tempo o meio rural foi negligenciado perante o aparato estatal e pela sociedade como sendo sinônimo de atraso e um setor com pouca relevância nacional. Quando órgãos governamentais passaram a realizar pesquisas, com o intuito de entender melhor o que se passa no meio rural, ficou claro que este diagnóstico popular era devido á falta de informações e conhecimento sobre um meio rural.

O diagnóstico das pesquisas realizadas entre as décadas de 80 e 90 permitiram uma melhor compreensão sobre os problemas e a identificação de oportunidades e se mostraram fundamentais para estimular o Estado a criar incentivos para acelerar o desenvolvimento econômico e social do meio rural.

Na década de 90 foram identificados uma maior mecanização na agricultura, crescimento populacional, mesmo que abaixo da media nacional, e ainda uma profunda divisão técnica do trabalho se comparado com o meio urbano, constituído de profissões e trabalhadores com pouca escolaridade e baixa qualificação perante o meio urbano.

Um diagnóstico surpreendente foi o processo de diversificação produtiva pelo que passava o meio rural, incorporando de forma consistente atividades cotidianas que antes não eram para fins comerciais, além de importar atividades de outros países, promovendo uma maior especialização da produção, este foi um período de grandes transformações para o meio rural.

Percebemos ainda o surgimento de habitações no meio rural para pessoas que trabalhavam nas cidades, um crescimento significativo de atividades não-agrícolas que passou a ser uma fonte de renda maior que as atividades agrícolas, sendo impulsionadas pela demanda urbana por bens e serviços não-agrícolas, alem de se observar um grande potencial turístico, sendo um espaço de lazer e descanso do dia a dia frenético das grandes metrópoles brasileiras.

As pesquisas foram importantes também para enxergar falhas nos programas estatais que ofereciam apoio ao meio rural, por serem programas que beneficiavam apenas atividades agrícolas, não comportando as atividades não-agrícolas, são programas isolados, setoriais e que não estimulam a redução das desigualdades sociais, ao excluir as pessoas que mais precisam desses programas.  

Nosso objetivo com o presente trabalho é compreender a evolução mais recente do meio rural brasileiro e conseguir identificar mudanças mais recentes no meio rural do estado de Minas Gerais, sempre contendo uma analise critica e buscando entender o dinamismo e a sociedade habitada no meio rural deste estado.

PNAD 2006 e 2009 – Minas Gerais

PNAD divide as atividades exercidas no meio rural em atividades agrícolas e não-agrícolas. Como podemos observar pelos gráficos 1 e 2, há uma predominância da atividade agrícola no meio rural em Minas Gerais. Além disso, é possível notar que essa tendência se acentua na medida em que houve um crescimento de 2% nas atividades agrícolas em detrimento das não-agrícolas no meio rural de 2006 para 2009 no estado. 

Gráfico  1 – Atividades do Meio Rural 2006                 Gráfico 2- Atividades do Meio Rural 2009[pic 1]

[pic 2]

        Em relação a principal atividade exercida no meio rural agrícola, nota-se a predominância de atividades relacionadas ao comércio e reparação, tanto em 2006 (20% do total), quanto em 2009 (19% do total) nos gráficos 3 e 4.

Gráfico 3 - Atividades Agrícola no Meio Rural 2006 [pic 3] 

Gráfico 4 - Atividades Agrícola no Meio Rural 2009

[pic 4]

        Além da inclusão do item “atividades mal definidas” em 2009, o mais importante é que a lógica das atividades não apresentou nenhuma modificação na estrutura das atividades mais desempenhadas no meio rural em estabelecimentos predominantemente agrícolas.

        Em relação as principais atividades exercidas no meio rural não-agrícola,  tem-se uma notável predominância da atividade agrícola, 80% em 2006 e 77% em 2009.

Gráfico 5 – Atividades não-agrícolas no Meio Rural 2006

[pic 5]

Gráfico 6 – Atividades não-agrícolas no Meio Rural 2009

[pic 6]

        Ao segmentar a ocupação das pessoas no meio rural, a PNDA divide o meio rural em estabelecimentos em que há predominância de atividade agrícola, e de estabelecimentos em que há predominância de atividade não agrícola. Porém, dentro de estabelecimentos em que predomina a atividade agrícola, há segmentação de atividades agrícolas e não agrícolas, e em estabelecimento em que predomina a atividade não agrícola, segmenta-se em atividades agrícolas e não-agrícolas, como é representado no fluxograma abaixo:[pic 7]

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