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ECONOMIA REGIONAL

Por:   •  15/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.506 Palavras (7 Páginas)  •  413 Visualizações

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Atividade de Aprendizagem – Unidade 3

1) Que aspectos básicos da maneira como passou a operar o setor industrial na segunda metade dos anos 1970 são importantes no enfoque sobre a dimensão espacial do desenvolvimento que aborda a produção “flexível” em aglomerações especializadas? Por que são importantes?

Inicialmente com o esgotamento da expansão posterior a Segunda Guerra Mundial, verifica-se de um lado, a exacerbação dos obstáculos impostos as empresas, como por exemplo, a concorrência acirrada que diferencia cada vez mais fortemente seus produtos, aliado a mercados cada vez mais segmentados e versáteis e noutro lado, governos cada vez mais limitados no tocante a recursos que por consequência oferecem menor poder de ajuda.

Além de uma dinâmica concorrencial mais severa, a revolução tecnológica, com a microeletrônica que ao visualizar apenas a ideia de produção promove um nível de maleabilidade produtiva e organizacional capaz de fazer frente às imposições que vieram em conjunto com a instabilidade de uma demanda mais fracionada trouxeram como reflexo, a capacidade de uma maior combinação das quantidades produzidas e de revezamento entre diferentes parametrizações produtivas, otimizando o processo.

2) O que são distritos industriais, e, na sua opinião, qual a importância dessas configurações produtivas para o desenvolvimento local e regional?

Os distritos industriais podem ser definidos como entidades socioterritoriais que apontam na forma de uma comunidade de pessoas ativas que contam com uma população de empresas assentada em um espaço geográfico e histórico. De acordo com Pyke, Becattini e Sengenberger (1990) apud Vale e Castro (2008) os distritos industriais distinguem-se por um amplo número de empresas abrangidas em níveis e em várias vias de produção de um bem único, aproximando-se, assim, do conceito que ficou conhecido como distrito marshalliano. Porém, diferentemente dos conceitos usuais, essas novas concepções aduzem o ganho de agregar, em suas análises, o conceito de produção flexível, além de uma apreciação das sinergias aí produzidas como efeito natural não somente de conexões mercantis mas também de perspectivas culturais, sociais e históricos comuns, presentes naquele território.

Quando se fala em distritos industriais, um bom exemplo na região pode ser visto

3) Relacione e comente os principais aspectos das aglomerações produtivas que permitem falar em regiões de aprendizagem.

Morgan (1997) apud Rodolfo (2013) expõe que [...] o conhecimento é tido como um elemento-chave no progresso econômico. Uma das principais alegações dessa escola é que, no capitalismo contemporâneo, chegou-se em um nível em que o conhecimento é o mais relevante recurso, e a aprendizagem o processo mais essencial.

As regiões produtivas tornam-se elemento chave para sucesso ou o insucesso das empresas no contexto de globalização dos mercados. O acesso geográfico torna-se preponderante numa economia de aprendizagem, pois, território e proximidade convergem no princípio do conhecimento tácito e na habilidade para explorá-lo. Dessa forma, a região é cada vez mais o domínio onde a inovação é produzida, através de redes regionais e clusters, que se utilizam grandemente dos trabalhos das instituições de pesquisa.

No que diz respeito a capacidade interna de qualquer empresa, ela continua sendo de grande importância, entretanto, o capitalismo intensivo em conhecimento rompe as estratégias individuais das empresas. Com isso, há o estabelecimento, em nível regional, de um certo número de elementos a exemplo da infraestrutura educacional sobre as quais as empresas poderão ser assistidas. Muito estará ligado a capacidade de países, regiões e indivíduos serem capazes de aprender.

Em regiões menores, como a vivenciada em nossa região da Associação dos Municípios do Alto Uruguai Catarinense (AMAUC) grande ajuda tem sido obtida com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) Suínos e Aves, Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC), Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI) e universidades privadas e públicas a exemplo do Instituto Federal Catarinense (IFC).

4) Comparativamente à problemática mais geral das aglomerações produtivas especializadas, que aspectos comuns e que especificidades são destacados nas análises em termos de sistemas agroalimentares localizados?

Conforme Requier-Desjardins; Boucher; Cerdan (2003) apud Ambrosini; Filippi; Miguel (2008) o aperfeiçoamento de sistemas agroalimentares acontece quando há a associação de um saber-fazer inerente, no qual um processo de transformação surge de um espaço definido e o contato entre os atores é edificado e condicionado pelo aprendizado histórico e por sua propensão de identificação com um território específico. Com isso, os mesmos autores, citados por Azevedo (1996) consideram que propicia-se o amparo e a acumulação de patrimônio cultural para a coletividade.

Aspectos comuns que podem ser destacados é que a agroindústria fica responsável pela “assessoria” ao seu integrado (aqui na região suínos e aves), ou seja, qualquer mudança no processo, o técnico, em nome da empresa repassa ao integrado as novas ações. Não obstante, curo, palestras para esclarecimento são rotineiramente vinculados aos programas das empresas para os seus integrados. Muitos produtos galgaram alto conhecimento técnico através destes sistemas agroalimentares. Entretanto, é preciso esclarecer que o agricultor sempre pagou por isso, quer seja através de baixa remuneração, quer seja na necessidade de modificações no processos que o próprio agricultor foi onerado com isso e que no menor sinal de negativa viu-se excluído do processo e conhecedor apenas daquela atividade.

Algo muito sério identificado na região é que as agroindústrias delimitam áreas de atuação, então, se houver um integrado que queira filiar-se a outra empresa ele não é aceito pelas políticas atuais de espaço.

5) Tomando por base a segunda seção desta unidade, esclareça o sentido da expressão “desenvolvimento local e endógeno”, indicando os principais processos que se encontram por trás do fortalecimento dessa dimensão na análise do desenvolvimento e nas correspondentes formulação de políticas.

O desenvolvimento local endógeno versa sobre as possibilidades

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