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EMPREENDEDORISMO REGIONAL E ECONOMIA DO CONHECIMENTO

Por:   •  9/8/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.294 Palavras (6 Páginas)  •  306 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO – UFPE

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS - CCSA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS - DCA

RESENHA

JULIEN, P. A. EMPREENDEDORISMO REGIONAL E ECONOMIA DO CONHECIMENTO. SÃO PAULO: SARAIVA 2010, (Cap. 1), p.51-72.

  • A economia fundada no saber é aquela cujo desenvolvimento baseia-se essencialmente “nas capacidades de criar e utilizar conhecimentos” (VIGINIER, 2002, p.5). [p.51].
  • Tal economia permite, assim, a entrada em uma economia cada vez mais do imaterial, na qual os investimentos tradicionais, como em recursos naturais, equipamentos e infraestrutura, passam para o segundo plano, vindo depois dos investimentos imateriais, principalmente em P&D.[p.51].
  • Essa mudança ainda não foi feita e também NÃO é nova.

O ciclo econômico de Kondratieff  ( pensador soviético) indicam os efeitos cíclicos da economia mundial. Dependendo da taxa de juros. Segundo ele, o capitalismo vive ciclos de 70 anos mais ou menos divididos entre primavera, verão, outono e inverno.

A primavera é marcada por um período de crescimento com inflação de uns 25 anos. O desemprego cai, salários e produtividade crescem, com a bonança vêm cobranças de ordem social.

O verão que segue é provocado pelo crescimento que encontra seu limite – não há mais recursos a explorar, sejam humanos, sejam materiais. Tensões e conflitos podendo surgir guerras.

No outono é marcado por um período de crescimento moderado. Costuma ser um período em que inovações tecnológicas levam ao sucesso de algumas indústrias pontuais o consumismo permeia a sociedade.

No inverno, novamente a economia enfrenta seus limites mas, desta vez, o impacto é mais violento. É quando acontecem as depressões.

O novo ciclo teve início em 1949 e o outono terminou no ano 2000. Caminhando para o inverno.

  • A aceleração da transformação que a globalização dos mercados suscita tem por conseqüência o aumento da incerteza e da ambiguidade, ao mesmo tempo em que oferece ao empreendedorismo todo tipo de novas possibilidades [p.52].

      11. Mudança e globalização dos mercados.

  • O crescimento da renda permite também ao consumidor diferenciar-se melhor, o que explica a segmentação em muitos mercados que apresentam pequenos grupos e variadas modas [p.53];
  • Explica-se que cerca de 80% das inovações nos medicamentos é apenas uma maneira do fabricante conservar o controle sobre o produto, promovendo modificações mínimas, com o objetivo de protegê-lo com novas patentes quando se esgota o prazo legal da anterior.

Patente é uma palavra originada da expressão latina “litterae patentes” que significa “carta aberta”.

  • Uma patente, em termos simples, é um contrato entre o inventor e a sociedade. Neste contrato, o inventor torna pública sua invenção recebendo em troca, por tempo determinado, o direito de explorar comercialmente, com exclusividade, aquela invenção. Este sistema garante a transferência do conhecimento do inventor para outros interessados em produzir e comercializar aquele produto, pois, terminado o prazo da patente, qualquer um pode copiar o produto e usar as informações constantes do pedido de patente.
  • Antigamente, por falta deste mecanismo de garantia de exclusividade por período determinado, inventores preferiam manter suas invenções em segredo (ainda hoje isto é possível, embora raro) para poder colher os frutos da sua invenção. Em muitos casos, suas invenções e descobertas morriam com eles e, não raro, tinham de ser reinventadas
  • A patente de invenção e o desenho industrial têm validade por 20 anos, e o modelo de utilidade, apenas 15 anos.

  • O desaparecimento da fronteiras não aboliu as diferenças entre os países, nem a chega de produtos com baixos salários. Em quanto mais esses países desenvolve produtos complexos, mas necessitam de mão de obra especializada. [p.55]

Algumas empresas não estão sujeitas as leis do comércio internacional.

  • Aproximadamente de 15% das PMEs manufatureiras praticamente NÃO foram afetadas pela globalização, por conta de mercados altamente especializados ou produção artesanal.
  • Aproximadamente de 15% são pouco afetados, e utilizam principalmente recursos locais ou trabalham em nichos de mercados, escapando aos efeitos da concorrência internacional ( produção de bens de luxo e especialidades);
  • Cerca de 20% das empresas só são afetadas pela globalização quando compram equipamentos ou matérias-primas vindas do exterior.
  • 50% das empresas SÃO afetadas até certo ponto pela concorrência internacional.
  • 5% podem ser consideradas PMEs globais.

  • Ainda mais evidente no setor de serviços (cabeleireiros, babás e outros); (assessorias em áreas específicas como, por exemplo, tecnologia da informação).

     1.2 A IMPORTÂNCIA CRESCENTE DO IMATERIAL NA ECONOMIA.

  • A economia do conhecimento se manifesta, de um lado, por um forte crescimento dos serviços em relação aos bens e, de outro, pelo aumento dos fatores imateriais.

  1. Primeiro Caso: A presença dos serviços em todas as bases produtivas;
  2. Segundo Caso: Aumento do número de executivos ou especialistas em comparação com a mão de obra não especializada.
  • Os serviços supõem antes de qualquer coisa, relação de saber. [p.57]
  • Nos serviços ou na produção, os empregos apóiam-se cada vez mais em informações, demandando muita formação inicial no momento da contratação e formação continuada depois. [p.58]
  • A nova economia reclama produtos heterogêneos para meios ou grupos de consumidores com necessidades diferentes.

      1.3 INCERTEZA E AMBIGUIDADE

  • A incerteza é grande para empreendedores e dirigentes de pequenas empresas, pois sempre lidam com novos entrantes no mercado e acelerada evolução tecnológica.
  • A incerteza engloba a noção de risco, cuja probabilidade de acontecer é sempre variável. E diminui com informação adequada. Nem toda a informação é conhecimento e seu excesso gera ambiguidade. [p.60]

  • Ambiguidade: É a quantidade excessiva de informações que possuem diversos sentidos e podem por esse motivo criar desajustes e gera inconsistências. [p.60].

QUATRO ESTRATÉGIAS PARA SE ENFRENTAR A INCERTEZA E A AMBIGUIDADE.

  • Primeira estratégia: Sair na frente sem preocupação em obter a informação adequada, recorrendo rapidamente a novas tecnologias e inovar constantemente ou regularmente. [p.61].

  1. É difícil saber o que vem pela frente devido a globalização;
  2. Acordos de livre comércio e criação de novas barreiras;
  3. A modernização constante aumenta a competitividade.
  • Segunda estratégia: Consiste em desenvolver grande flexibilidade: por um lado tentando obter informações complexas o mais cedo possível e reagir rapidamente.
  1. Imitar o melhor possível as vantagens do concorrente;
  2. Ver preço e elementos complementares;
  3. Grandes mercados podem por hora reduzir a incerteza.
  • Terceira estratégia: Inovar sistematicamente para adiantar-se á concorrência potencial, distinguindo-se o melhor possível.
  1. Manter uma distância em relação aos concorrentes;
  2. A incerteza tem seu lado bom, permite a inovação seja fazendo outra coisa ou de outra forma.
  • Quarta estratégia: Buscar sistematicamente a informação (principalmente através das redes).
  1. Ao analisar as informações podemos transformá-la em conhecimento útil.
  2. Pressupõem controle da informação.

1.4 O CONTROLE DO FLUXO DA INFORMAÇÃO

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