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Economia anhanguera

Por:   •  25/4/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.786 Palavras (12 Páginas)  •  405 Visualizações

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Disciplina: Introdução a Economia

Nome

RA

Rafael Vinicius Molero Rodrigues    1445862525

Allyson Roberto Viana                      1479122043

Jhonathan Morais Tavares               1568230636

Guilherme Prudente Lourenço          1587919645

Eder Henrique Alves                         1430105655

Bruno Augusto De Souza                  2484657822

Marcelo Ruani                                   1439901899


Disciplina: Introdução a Economia

Atividade De Avaliação

Trabalho desenvolvido para a disciplina de Introdução a Economia, apresentado à Anhanguera Educacional como Atividade De avaliação.

[pic 2]

1 Origem do município.

Em 1913, o Governo do Estado encarregou o Coronel Antônio Carlos Ferraz de Sales de abrir uma estrada ligando Presidente Pena (Afonso Pena), hoje Cafelândia, na Noroeste, e Platina, na Sorocabana (por onde hoje esta a Avenida Sampaio Vidal). Aberta a estrada, Cincinato César da Silva Braga adquiriu as terras que margeavam o espigão divisor das Bacias Peixe e Tibiriçá, denominando-a Cincinatina, e determinou que nelas fossem plantadas 10.000 pés de café. Muitos imigrantes chegaram à região, sobretudo os de origem japonesa, italiana, espanhola e síria. Em 1923, o lusitano Antônio Pereira das Silva e seus filhos adquiriram 53 alqueires e procederam a um loteamento para formação do povoado que passou a ser denominado Alto do Cafezal. Ao lado do Alto do Cafezal, floresceu o patrimônio da Vila Barbosa, aberto por Vasques Carrión. Em 1925, Bento de Abreu Sampaio Vidal abriu um terceiro patrimônio nas vertentes de Cincinatina, posteriormente transformado em Distrito, em 1936, com o nome de Lácio. Sampaio Vidal, em 1926, cedeu terras para as instalações da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, que começava a avançar pela região. Em 22 de dezembro do mesmo ano, o povoado foi elevado a Distrito, incorporando os três patrimônios. Em 1928, foi inaugurada a estação da ferrovia, com o nome de Marília. O nome, por sugestão de Sampaio Vidal, inspirado na obra de Thomaz Antônio Gonzaga, “Marília de Dirceu”, foi dado pela Companhia, que a partir de Piratininga, seguia uma ordem alfabética.

Distrito criado com a denominação de Marília, pela lei estadual nº 2161, de 22-12-1926, subordinado ao município de Cafelândia. Elevado à categoria de município com a denominação de Marília, pela lei estadual nº 2320, de 24-12-1928, desmembrado dos municípios de Cafelândia e Campos Novos.

1.1 Contexto Histórico.

A partir de 1905 a comissão geográfica e geológica do estado realizou os primeiros levantamentos dos rios do Peixe, Feio e Tietê partindo do Leste para Oeste até o rio Paraná. Em nossa região a expedição começou a exploração em Junho do mesmo ano com o primeiro acampamento instalado no Córrego do Arrependido iniciando a conquista do extremo sertão Oeste pelo Vale do Rio do Peixe.

Em 1906, o café já era o sustentáculo da economia do país, ciclo iniciado nos tempos da monarquia e que ainda hoje é um dos principais produtos Brasileiros de exportação. As primeiras sementes chegaram ao Brasil por volta de 1727, trazidas da Guiana Francesa por Francisco de Melo Palheta.

Inicialmente plantadas no Pará as lavouras cafeeiras espalharam se rapidamente pela região do Rio de Janeiro utilizando mão de obra escrava, mas no final do século 19 com a decadência da produção das terras fluminenses e o fim da escravidão em 1888 o café começa a se expandir para o interior paulista tornado São Paulo o novo centro cafeeiro do país, o que também foi fator para o desenvolvimento da ferrovia paulista que se expandiu na mesma rota do café levando os novos pioneiros e criando novas cidades.

Cincinato César da Silva Braga médico carioca adquiriu terras que margeavam o espigão divisor das Bacias dos rios Peixe e Tibiriçá, denominando - as Fazenda Cincinatina exatamente onde Marília nasceria determinando que nelas fossem plantadas 10.000 pés de café. No final de 1918 a fazenda Cincinatina já era administrada por Antônio Pereira da Silva um português nascido em Aveiro e que chegou ao Rio de Janeiro em 1881 com 14 anos de idade, junto com Antônio veio o seu filho José Pereira da Silva (Pereirinha) de 19 anos seu braço direito. Entusiasmados com a região que em breve receberia a estrada de ferro Antônio compra 53 alqueires de terra com o objetivo de construir um patrimônio que receberia o nome de patrimônio Alto Cafezal nome escolhido por Antônio e seu filho Pereirinha no momento em que o café atingia o seu auge.

Em 1925 surge Bento de Abreu Sampaio Vidal deputado e fazendeiro de café da região de Araraquara ele compra a antiga fazenda Cincinatina e projeta a construção de um patrimônio em suas terras. Influente e experiente na política e nos negócios Bento já reserva o terreno para a futura estação ferroviária que está chegando e que ele já sabe terá um nome com a inicial M o chefe do escritório central da ferrovia sugere alguns nomes, Maratona, Macau ou Monguncia, Bento de Abreu não aprova nenhum dos nomes e em viagem para a Europa próximo do estreito de Gibraltar Bento lê o poema de Tomás Antônio Gonzaga Marília de Dirceu, que daria nome a estação e futuramente ao município.

No início de 1926, Bento de Abreu apresenta projeto criando o distrito de paz de Marília nome que também batiza o seu futuro patrimônio cuja construção começa em 1º de abril de 1927 na divisa frontal com o Alto Cafezal. Ao lado do Alto do Cafezal, floresceu o patrimônio da Vila Barbosa, aberto por Vasques Carrión. O Alto Cafezal neste ano se transforma em distrito policial, do outro lado o patrimônio de Marília cresce rapidamente, cresce também certa animosidade entre Pereirinha e Bento de Abreu na disputa entre os dois loteamentos de um e outro lado circulam cartas contendo queixas e reclamações.

Em Dezembro de 1928 é criado o município de Marilía.

2. A Base Da Economia Em Seu Surgimento.

No início a economia de Marília era baseada no cultivo de café que com o tempo foi sendo substituído pelo algodão. Graças ao algodão, em 1934 e 1935 foram instaladas as duas primeiras indústrias no município (duas fábricas de óleo de algodão). Também existiam pequenos comércios e hotéis que surgiram em função das dinâmicas e interações entre o cultivo e comércio do café (e posteriormente do algodão), o aumento da malha ferroviária e rodoviária (que ligou Marília a várias regiões do estado de São Paulo e ao norte do Paraná) e o crescimento de sua população.

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