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Economia como ciência social e sua conexão com outras ciências sociais

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Por:   •  15/3/2014  •  Seminário  •  6.019 Palavras (25 Páginas)  •  445 Visualizações

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A economia como ciência social e seu relacionamento com as demais ciências sociais.

A teoria da demanda; as medidas de elasticidade; a teoria da produção, as curvas de custo e a função oferta, a dimensão temporal do curto, médio a longo prazos; a formação dos preços e a organização dos mercados em regimes de concorrência perfeita, monopólio* e oligopólio*.

Monopólio = açambarcamento (apropriar-se) de mercadorias para serem vendidas por alto preço.

Oligopólio = situação de mercado na qual, num limitado número de produtores, cada um é bastante forte para influenciar o mercado, mas não o é para desprezar a reação dos competidores.

OBJETIVOS

Introduzir o aluno a ciência, motivando-o ao estudo da mesma, através do conhecimento dos mecanismos de mercado, da função da empresa e dos diferentes regimes de controle de mercado, tais como: monopólio, oligopólio e concorrência perfeita.

O aluno ao final do curso deverá ter uma visão geral da teoria microeconomia que lhe proporcione analisar as eventos diários das empresas na economia.

LIVRO TEXTO:

Vasconcelos, M. ª & Garcia, M.E., FUNDAMENTOS DE ECONOMIA, São Paulo: Saraiva, 1998.

METAS ECONÔMICAS

Já foi notado que a meta da economia é o desenvolvimento de melhores políticas que minimizem os benefícios recebidos em troca do nosso esforço diário.

Mais especificamente, existe um consenso de que devemos procurar as seguintes metas:

1. Um alto nível de emprego. As pessoas dispostas a trabalhar devem poder encontrar um emprego com razoável facilidade. O desemprego em massa é desmoralizador e representa uma perda econômica: a sociedade é privada dos bens e serviços que os desempregados poderiam ter produzido.

2. Estabilidade de preços. Devem ser evitados aumentos ou quedas constantes no nível geral de preços.

3. Eficiência. Quem trabalha deve querer aproveitar o tempo com a máxima eficiência.

4. Uma distribuição eqüitativa de renda. Se há mitos que vivem luxuosamente, não se pode aceitar que grupos de cidadãos vivam em estado de pobreza aguda.

5. O crescimento. Como o Gráfico 1.1 demonstra, a economia brasileira tem crescido muito durante os últimos 40 anos. Uma continuação do crescimento possibilitaria um padrão de vida ainda mais elevado no futuro, e geralmente é considerada uma meta importante ( embora tenha-se tornado uma meta muito mais controversa durante a última década).

A lista está longe de ser completa. Não só queremos produzir mais, mas queremos fazê-lo sem degradar o meio ambiente: a redução da poluição é importante. A liberdade econômica - o direito de os indivíduos escolherem suas profissões, fazerem contratos e gastarem suas rendas como desejam - é um objetivo desejável, assim como a segurança econômica. Isto é, que o indivíduo possa ser livre do espectro de uma doença grave ou de outra catástrofe qualquer que possa colocá-lo em uma situação financeira desesperadora.

A realização de nossas metas econômicas representa o enfoque principal deste livro texto.

Como pano de fundo dos capítulos seguintes, investigaremos as metas principais, mais detalhadamente, ainda neste capítulo.

1. UM ALTO NÍVEL DE EMPREGO

A importância da manutenção de um elevado nível de emprego destacou-se durante a Grande Depressão dos anos 30, quando muitos países não alcançaram este objetivo. Durante a forte contração da economia entre 1929 e 1933, o produto total dos Estado Unidos caiu em 30 por cento, por exemplo, e os gastos com novas instalações e equipamentos diminuíram em quase 80 por cento. Enquanto a situação econômica piorava, mais trabalhadores perdiam seus empregos. Em 1933, 25 pôr cento da força de trabalho estavam desempregados.

Longas filas de desempregos formaram-se às portas das fábricas na esperança de conseguir um emprego, sendo premiados, na maioria das vezes, com a desilusão. E o problema não foi resolvido de imediato. A queda até o fundo da Depressão durou quase quatro anos e o processo de recuperação até altos níveis de emprego foi ainda mais demorado. Foi só no início dos anos 40, quando a produção de material bélico aumentou vertiginosamente, que muitos dos americanos desempregados conseguiram encontrar trabalho. Durante a década 31 - 40, a taxa de desemprego não ficou abaixo de 14 por cento da força de trabalho.

*Uma depressão existe quando a taxa de desemprego permanece alta durante um longo período.

Alguma coisa, na verdade andou errada na economia - extremamente errada. O desemprego em massa implica um enorme desperdício; o tempo perdido na forma de ociosidade involuntária é perdido para sempre. Mas o custo do desemprego envolve mais que o produto perdido; o desemprego implica uma redução de aspirações. Os que não podem arranjar um emprego, sofrem de frustração e perdem o respeito pôr si mesmos. Alem disso, as qualificações adquiridas são esquecidas aos poucos, sem a prática diária.

O termo desemprego se aplica àquelas pessoas que estão dispostas a trabalhar e têm a capacidade necessária, mas não encontram um emprego. Assim, um estudante universitário de tempo integral não se classifica como desempregado; o trabalho imediato dele é o de se educar, não o de encontrar emprego. Da mesma maneira, um aposentado de setenta anos de idade seria excluído das estatísticas do desemprego. Os indivíduos que se encontram na cadeia ou em instituições para doentes mentais também não são contados, porque não poderiam comparecer ao trabalho.

*Uma pessoa está desempregada se ela tem capacidade e, embora procurando, não encontra emprego.

A taxa de desemprego se calcula como uma percentagem do total da população economicamente ativa, ou seja, a soma dos indivíduos empregados com os desempregados. (As estatísticas de população economicamente ativa e de desemprego são calculadas em função da definição tradicional de "empregos". Assim, uma mulher que fica em casa e cuida de seus próprios filhos, por exemplo, não está na "força de trabalho" nem "empregada", embora, certamente, trabalhe.)

1. PROBLEMAS ECONÔMICOS E OBJETIVOS ECONÔMICOS

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