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Estados Unidos da América - EUA

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Por:   •  5/9/2014  •  Tese  •  3.470 Palavras (14 Páginas)  •  356 Visualizações

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Estados Unidos da América - EUA

História

No Nordeste dos EUA encontra-se a maior mancha contínua de cidades, designada por megalópolis, que vai de Boston a Baltimore e engloba cidades como Nova Iorque e Filadélfia.Em 1565, os Espanhóis fundaram St. Augustine, na Florida, o primeiro povoamento europeu permanente da América do Norte. Um século mais tarde, os Franceses começaram a explorar a bacia do Mississípi, dando a toda a região o nome de Louisiana, em honra do rei Luís XIV. No entanto, foram os Ingleses, os Holandeses e o Alemães que colonizaram mais persistentemente o território da América do Norte. A primeira colónia inglesa definitiva, Jamestown, foi fundada em 1607 e, mais tarde, originou a Virgínia. Treze anos depois, o Mayflower aportou em Massachusetts, levando vários emigrantes europeus que fugiam às perseguições religiosas. Nessa altura, o algodão e o tabaco começaram a ser cultivados no Sul, o que levou à chegada de mais escravos vindos de África - dando origem à atual população negra dos EUA. Nova Iorque, New Jersey e Delaware foram tomadas aos Alemães pelos Ingleses, em 1664. Em 1732, os Ingleses eram os exploradores de 13 colónias. Em 1741 os Russos chegaram ao Alasca.

A determinação firme dos colonizadores em governar o seu próprio país deu origem à célebre revolta do Tea Party. Em 1773, um grupo de patriotas lançou à água 342 caixas de chá da Companhia Britânica das Índias Orientais, num duplo protesto contra o monopólio e os impostos britânicos. Este ato foi um dos primeiros passos para a Guerra da Independência. No dia 4 de julho de 1776, as 13 colónias proclamaram a criação dos Estados Unidos da América através da Declaração de Independência. Esta declaração esteve na origem da elaboração da Constituição, em 1787, que instituiu a república federal e dividiu os poderes em três: o executivo, o legislativo e o judicial. Em 1789, George Washington tornou-se o primeiro presidente dos EUA. À luz da Constituição, a União começou imediatamente a crescer. Em 1803, adquiriu da França toda a bacia do Mississípi. Mais tarde, com a vitória na Guerra Mexicana, de 1846 a 1848, conseguiu ficar com mais sete estados, incluindo a Califórnia e o Texas.

Entretanto, a rápida industrialização do Norte e a agricultura do Sul, baseada na mão de obra, intensificaram o descontentamento dos escravos. Mas o Sul estava determinado a manter a escravatura negra. Em 1860 Abraham Lincoln foi eleito presidente dos EUA e com o apoio do seu partido, o Partido Republicano, defendeu a proibição da escravatura nos territórios ocidentais. Este facto levou a Carolina do Sul a abandonar a União e a unir-se a outros 10 estados do Sul. Lincoln recusou-se a aceitar essa união. Em 1861 rebentou a Guerra Civil Americana e, em 1865, o Norte derrotou o Sul. Com esta vitória a União foi preservada, a escravatura foi abolida, os escravos obtiveram a cidadania e o direito ao voto. Mas, pouco tempo depois, Abraham Lincoln foi assassinado. A partir desse momento, os negros do Sul foram sendo, gradualmente, privados dos direitos civis e foram segregados pela sociedade à força. O após-Guerra Civil foi caracterizado pela rápida industrialização, pela afluência maciça de imigrantes estrangeiros e pela necessidade de os EUA se tornarem numa nação poderosa.

Em 1895, Cuba revoltou-se contra o colonialismo espanhol e, três anos mais tarde, os EUA apoiaram o país contra a Espanha, o que resultou na Guerra Hispano-Americana. A vitória dos norte-americanos trouxe para a União os primeiros territórios de além-mar, as Filipinas, Porto Rico e a Ilha de Guam. As tropas norte-americanas ocuparam Cuba até 1902, ano em que foi implantado um tratado de independência. Em 1917, a participação dos EUA na Primeira Guerra Mundial foi decisiva, pois levou os Aliados à vitória.

A Grande Depressão de 1929 pôs à prova o presidente Franklin D. Roosevelt. A sua política comercial revolucionou o país, mas a recuperação económica não foi possível devido à produção de armamento até às vésperas da Segunda Guerra Mundial. O ataque dos japoneses à base norte-americana de Pearl Harbor, em 1941, levou os EUA a participarem na guerra, ao lado da Inglaterra e da União Soviética, contra o fascismo da Alemanha, do Japão e da Itália. A partir dessa altura, o país tornou-se, efetivamente, numa grande potência mundial, tanto do ponto de vista político como económico. Este facto ficou sublinhado com o lançamento das primeiras bombas atómicas sobre o Japão, em agosto de 1945.

A guerra centrou toda a capacidade económica norte-americana. Depois da vitória dos Aliados, em 1945, os EUA empenharam-se na reconstrução da Europa e passaram a liderar o mundo ocidental. Apesar de terem sido aliados vitoriosos em 1945, essa aliança de conveniência transformou-se na Guerra Fria. Durante 40 anos os dois países entraram em conflito nos domínios da economia, da corrida ao armamento, do espaço, da propaganda e de outros campos. Mas, em 1991, a desintegração da União Soviética pôs termo à Guerra Fria.

Em 1949 criaram a Organização do Tratado Atlântico Norte (NATO), com o objetivo de evitar a presença das tropas soviéticas no Leste da Europa. Um ano mais tarde, um ataque soviético à Coreia do Sul envolveu os EUA na Guerra da Coreia que se prolongou até 1953. Dois anos mais tarde, envolveram-se na Guerra do Vietname, que durou até 1975. O objetivo foi o de impedir que o comunismo do Norte do Vietname avançasse para o Sul. Ao fim de 20 anos de guerra, as tropas norte-americanas retiraram. Dois anos mais tarde o Sul do Vietname passou para o domínio do Norte, dando assim origem a uma única nação comunista.

Na década de 1960, depois de vários movimentos de protesto contra a segregação e a discriminação, os negros do Sul e de outras zonas do país conquistaram o direito ao voto. No entanto, os gastos excessivos com a Guerra do Vietname impossibilitaram a realização dos programas liberais, nomeadamente no campo das reformas sociais. Para além disso, em 1974, o escândalo Watergate levou o presidente Richard M. Nixon a demitir-se.

A derrota no Vietname suscitou um renascimento da atitude isolacionista, mas o desenvolvimento do terrorismo internacional, para além do confronto constante com o comunismo, levou os EUA a atacarem a Líbia em 1986.

Embora os Estados Unidos da América sejam uma única nação, cada um dos estados é uma entidade independente a nível de direitos e de poderes, mas unidos pela Constituição que é reconhecida como a lei suprema do país. Todos os estados delegam na União os poderes fundamentais de declarar guerra, de dirigir a política externa, de cobrar impostos federais e de regulamentar o comércio externo e interestatal. O presidente

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