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Estudo de Caso de Harvard: Santander Consumer Finance

Por:   •  12/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.570 Palavras (7 Páginas)  •  449 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA

Fichamento de Estudo de Caso

Trabalho da disciplina ANÁLISE DE INVESTIMENTOS EM AÇÕES E FUNDOS 

                                                 Tutor: Prof. JAMES DANTAS DE SOUZA

Recife/PE

2019

Estudo de Caso de Harvard: Santander Consumer Finance

Referência:

Texto do Fichamento:  

O estudo aborda o caso do Santander Consumer Finance (SCF), uma subdivisão do grupo Santander, que tinha como Chief Executive Officer (CEO), Magda Salarich Fernández de Valderrama. A função dela era fazer, em quatro meses, o planejamento do SFC para os próximos dez anos. Esse planejamento abrangeria a nova estratégia e direção da empresa ao diretor executivo do Santander e outros membros do Comitê Executivo do grupo, incluindo Iniciarte que fora o antecessor de Salarich no cargo

A origem do Santander Consumer Finance se deu em 1987, com a compra do CC Bank um banco alemão especializado em financiamento de veículos pelo Santander. Em seguida foi feita uma parceria para controle do CC Bank com o Royal Bank ok Scotland que rendeu ao SCF uma expertise no financiamento ao consumidor a partir do entendimento o crescimento desse mercado no Reino Unido. Em 1996 o Santander comprou a participação do Royal Bank e assumiu totalmente do CC Bank.

A partir daí, foram feitas fusões com outros bancos europeus, e sob a gestão de Iniciarte a empresa teve como foco o crescimento para os grandes mercados da Europa. A partir de 2003 a SCF começou a investir em países fora da União Europeia como EUA, México e Rússia. Na medida em que a empresa se expandia geograficamente, Iniciarte começou a voltar sua atenção também para o estabelecimento da marca que ainda não era conhecida fora do grupo, pois as empresas afiliadas conservavam seus próprios nomes. Então ele mudou todos os nomes para SCF e centralizou decisões de financiamentos e de daos de clientes.

Com o crescimento do setor de manufaturas na época e pós Segunda Guerra, houve uma transformação do crédito ao consumidor em uma “característica aceitável da sociedade moderna”, sendo os Estados Unidos, no final de 2007, o maior mercado. A partir de 1980, esse setor foi crescendo na Europa na medida em que os europeus iam se igualando ao estadunidenses, nos padrões de consumo. Contudo, apesar desse crescimento o mercado europeus tinha caraterísticas peculiares. O risco de médio de inadimplência era menor na Europa, os empréstimos eram menos baseados em mutuários sub-prime, que eram de alto risco e as taxas de juros não eram adaptadas ao risco individual.

Além disso, as particularidades institucionais dos mercados de crédito europeus eram limitantes, do ponto de vista do gerenciamento de riscos. Cada país tinha um padrão para os bureaus de crédito e nenhum deles oferecia pontuação de crédito. Os mercados europeus eram muito diferentes em temos de produtos de créditos. Isso fazia com com que as economias nacionais europeias fossem muito distintas nos mercados de crédito ao consumidor. É evidente como o risco de crédito, que é a possibilidade de perdas pelo não cumprimento de suas obrigações financeiras acordadas em contrato de crédito, sempre influenciará as decisões estratégicas da empresa.

Todas essas diferenças associadas as diferenças culturais, naturais e regulatórias fazia como que fosse baixo nível de empréstimos intraeuropeus, mesmo após o Ato Único Europeu, em 1992, o qual removeu formalmente as dificuldades aos fluxos de capital na Europa.

Em janeiro de 2008 a União Européia aprovou uma diretiva sobre crédito ao consumidor que visava a integração do mercado, a partir de algumas diretrizes: harmonizou a maneira de calcular as taxas percentuais anuais dos empréstimos, possibilitando a comparação de empréstimos por parte dos consumidores; deu aos clientes, antes de assinar o contrato, o direito de ter informações claras sobre taxas, prestações mensais e o poder de se retirar de qualquer contrato de crédito nos primeiros 14 dias; proibiu taxas sobre pagamentos antecipados à empréstimos; deu aos consumidores o direito de se retirar de contratos de crédito caso fosse cancelada a compra a que estavam associados.  

Essa diretiva fez suscitar reações negativas. Foi criticado o fato dela não tratar do sobre-endividamento do consumidor e houve quem considerou que “a nova legislação por introduzir uma grande carga de burocracia sem melhorar a escolha do consumidor.” Na SCF, também houve quem achasse que ela não fez o suficiente pela integração dos mercados de crédito na Europa. O Ato Único Europeu e esta primeira diretiva de crédito ao consumidor da União Europeia (UE) são um exemplo claro do risco econômico que afeta a SCF que é aquele que se relaciona com eventos políticos e tratados internacionais e é influenciado pelas condições econômicas da área de atuação da empresa.

        O financiamento de veículos era a principal atividade da SCF, porém, além dele a empresa fornecia serviços financeiros relacionados como seguros de proteção aos pagamentos, cartões de crédito e débito, empréstimos pessoais, entre outros. Cada produto desse influenciava a abordagem de mercado da empresa. Havia a abordagem indireta, como por exemplo a que dependia de revendedores de automóveis. Entretanto, para todos os produtos a Santander Consumer Finance tinha uma abordagem direta a qual dependia do seu próprio setor de vendas. Também desenvolveu um sistema online no qual os vendedores podiam fazer a simulação do quanto receberiam de comissão a depender do contrato negociado com o cliente. E essa comissão era paga à vista. Nesse momento podemos visualizar claramente como a SCF como a maioria das empresas enfrentam o chamado risco operacional, na qual um erro de ineficiência de um funcionário pode trazer prejuízos ao negócio: “Após os revendedores preencherem os formulários de empréstimo de seus clientes, os dados eram enviados à SCF para processamento. Tipicamente, uma solicitação de empréstimo individual poderia ser aprovada ou rejeitada pela SCF em pouco mais de três minutos. Francisco J. Gimeno Jiménez, exChief Information Officer da SCF, explicou: “A velocidade é crucial no negócio de financiamento de veículos. Se os revendedores não conseguirem processar suas solicitações rapidamente, os clientes sairão de sua loja para fazer negócios em outro lugar”.”

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