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Importância da contabilização de informações sobre pessoas de gestão

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Por:   •  20/2/2014  •  Artigo  •  519 Palavras (3 Páginas)  •  298 Visualizações

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Importância da informação contábil na gestão das entidades

A Contabilidade nasceu como uma ferramenta de gestão. No final do século XV, o Tractus (de Frá Luca Pacioli), que é a obra reconhecida como marco inicial da Contabilidade, era dirigido aos comerciantes da época e apregoado como um método de controle dos negócios.

Atualmente, para grande parte das pessoas, contabilidade está associada à tributação e às leis que regem as sociedades e o comércio. Prevalece a ideia de que contabilidade seja, acima de tudo, uma obrigação legal e não se tem a sensibilidade de ela existir pela necessidade de se manter um sistema formal e universal de controle do patrimônio.

Sem dúvida, há uma grande utilização da informação contábil pelos órgãos responsáveis pela tributação nas esferas Federal, Estadual e Municipal. A legislação comercial, o Código Civil e a Lei das S.A. se preocupam com a qualidade e o formato das demonstrações contábeis. A legislação e as normas exigem que as entidades mantenham escrituração contábil, define o conteúdo mínimo das demonstrações contábeis, seus formatos, periodicidade, critérios de avaliação etc.

A contabilidade legalmente regulamentada e formatada é importante para a tributação, para a tomada de decisões por investimentos, concessões de crédito, participação em concorrências públicas, parcerias em negócios etc. Todavia, não é suficiente para a gestão e o controle internos das entidades.

As demonstrações contábeis possuem finalidades externas à entidade. O Fisco, os acionistas minoritários, bancos, fornecedores e outros são usuários externos das informações contábeis e por isso as recebem de forma padronizada, prevista em lei e demais atos, uniformemente produzidas dentro de padrões mínimos de procedimentos e de qualidade, de modo que possam ser analisadas e interpretadas com um mínimo de segurança.

A informação contábil voltada para os usuários internos à entidade, que participam diretamente de suas atividades e de sua gestão, não é engessada por leis comerciais, societárias ou fiscais. É bastante flexível e deve ter capacidade para atender desde necessidades macros até as mais específicas.

Por exemplo, o controle de estoque é exigido pela legislação Fiscal. Todavia, o controle de itens estocados e o melhor aproveitamento do giro desses estoques são a sua finalidade principal. Para atendimento do Fisco, utiliza-se o custeio por absorção, mas para controle interno e a análise adequada dos processos de produção e de suas diversas etapas, o custeio por atividades e o custeio direto são ferramentas muito mais úteis e eficientes. O mau dimensionamento de compras e da produção pode acarretar lentidão na geração de receita e de caixa e levar a dificuldades financeiras e a prejuízos. Compras e produção devem ser realizadas para gerar vendas e não para ficarem paradas nos estoques.

A Lei das S.A. prevê a elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, que é preparada a partir de fatos consumados e serve de ponto de partida para as projeções. É muito comum pequenos e médios empresários perguntarem onde está o lucro, já que eles não vêm a cor do dinheiro. A DFC faz exatamente isso: concilia o lucro com a variação do caixa.

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