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Mercado brasileiro de supermercados

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Por:   •  26/10/2014  •  Artigo  •  520 Palavras (3 Páginas)  •  430 Visualizações

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Marx a define no capítulo 23 do Livro I d’ O Capital (p.197). Em outros termos, a concentração é o desenvolvimento e extensão das relações de produção capitalista.

Marx analisa o processo de produção do capital e expõe a teoria da concentração na descrição do processo de acumulação de capital. A concentração de capital é apontada como um aspecto da lei geral da acumulação capitalista. Podemos vê-lo claramente se seguimos analisando Marx, ao explicar a mudança na composição orgânica do capital ou, como este esclarece com precisão, titulando o capítulo “Decréscimo relativo da parte variável do capital com o progresso da acumulação e da concentração que a acompanha” (MARX, 1985, Livro I, cap. XXIII, p.193).

Acumulação e concentração são, portanto, duas expressões diversas de um mesmo processo.

O mercado brasileiro varejista de supermercados tem sido alvo de grandes investimentos de redes estrangeiras que vêm em busca de novos mercados consumidores, uma vez que seus mercados de origem apre- sentam sintomas de saturação.

Segundo Sesso Filho (2003), após 1995, ocorreu a modernização do setor supermercadista, com a introdução do uso de novas tecnologias, reestruturação das relações com fornecedores, migração do poder de mercado da indústria para o varejo e processos de fusão e aquisição.

Com intuito de enfrentar novos desafios a que estão surgindo, as empresas brasileiras estão procurando adotar procedimentos para aumentar seu poder competitivo, como melhorias nas lojas, vendas das lojas menos rentáveis e criação de organizações com central de compras e distribuição nas redes varejistas de médio e pequeno porte.

Conforme texto Estrutura de mercado do setor supermercadista do Rio Grande do Sul e identificação do seu grau de concentração O oligopólio é uma estrutura de mercado que situa entre concorrência perfeita e os monopólios. Em alguns setores da economia verifica-se uma alta concentração do capital, ou seja, são caracterizados por grande corporações que atendem os desejos e necessidades de um grande número de consumidores e têm a capacidade de controlar o preço dos bens e serviços ofertados.

A Literatura Industrial nos diz que, se houver uma firma que detenha ao menos 40% do mercado, não possuímos um rival próximo, então ela será chamada de firma dominante. Caso as quatro maiores do mercado possuam mais de 60% de parcela no mercado (market-share), temos um caso oligopólio forte. É considerado oligopólio fraco quando o market-share das quatro maiores empresas não ultrapassar 40% do mercado.

Segundo Chandler (1992) que refere-se ao surgimento e o fortalecimento da grande empresa estão vinculados a um conjunto de eventos interligados. O clister (aglomerado) de inovações inter-relacionadas é considerado importante, uma vez que desencadeia mudanças significativas ligadas ao sistema de produção e comercialização. Essas mudanças possibilitam redução nos curtos de transação e operação com economia de escala e de escopo, facilitando o surgimento dos oligopolies.

2.1 NÍVEL DE CONCENTRAÇÃO BRASILEIRO

O nível de concentração brasileiro é baixo se comparado ao dos países europeus e da América Latina. Na Alemanha, as cinco maiores organiza- ções detêm

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