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O FLUXO DE INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO

Por:   •  19/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  492 Palavras (2 Páginas)  •  329 Visualizações

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FLUXO DE INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO E “TSUNAMI” DE DIVISAS INTERNACIONAIS FOCANDO O NOSSO PAÍS.

A União Europeia, como bloco econômico, entrou em um período de intensa crise no ano de 2011, desestabilizando a economia. Por conseguinte causou o endividamento dos países pertencentes ao bloco como Grécia, Portugal, Itália, Espanha e Irlanda. Como uma das consequências, as dívidas públicas em alguns desses países superassem até mesmo o seu próprio PIB. A Grécia foi um dos países que mais sofreu com a crise herdando uma dívida pública em torno de 329,351 bilhões de euros, enquanto seu PIB foi de 227,318 bilhões de euros, tendo como resultado um déficit de 102,030 bilhões de euros. Além disso, o desemprego aumentou drasticamente nesse período permanecendo assim por muito tempo.

Em razão desse momento as empresas desse bloco econômico buscaram no exterior, países em desenvolvimento para investir capital. Diante disso, o Brasil foi um dos escolhidos para direcionar fluxos de investimentos devido ao bom desempenho da economia naquela época. O objetivo foi de se proteger e gerar retorno contra a desordem financeira que afetou o bloco.

Diante disso, a aposta de investimentos no mercado brasileiro teve foco no pré-sal, Copa e Olimpíadas. Além disso, as empresas europeias visaram entrar em programas do governo brasileiro como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os investidores buscaram também aproveitar o auge do mercado imobiliário aquecido pelo programa Minha Casa Minha Vida. Mantendo também, foco nos setores: de energia elétrica, comércio varejista, produção de alimentos, metalurgia, petróleo e gás, farmacêutico, educação, serviços financeiros e bancários, tecnologia, transportes, infraestrutura aeroportuária e telecomunicações.

Brasil e União Europeia firmaram compromisso de aumentar a cooperação de investimentos entre as indústrias, reduzir os encargos administrativos e deixar mais fácil o acesso aos financiamentos. Resultando em reciprocidade no aumento das importações entre Brasil e União Europeia.

Segundo dados do Banco Central por volta do ano de 2012, esses investimentos diretos possibilitaram ao Brasil crescimento, equilíbrio nas contas e financiamento do déficit para o exterior com a entrada de dólares em forma de investimentos estrangeiros em setores produtivos.

Esses investimentos foram positivos para estimular a economia no Brasil, mas também, gerou preocupações ao governo brasileiro devido ao grande fluxo de dólares no país, desencadeando na derrubada da cotação das divisas. Em função disso, aumentou as importações, muito mais pessoas passaram a viajar para fora do Brasil e empresas estrangeiras enviaram seus ganhos aos seus países de origem. Gerando ao governo brasileiro grandes preocupações, com o aumento das dividas externas.

O Brasil deve ficar de olho, mesmo com sinais positivos em virtude das ações da União Europeia para com o mercado brasileiro, vivemos em um mercado global no qual uma crise pode puxar outra crise e obrigar os países a tomar algumas medidas econômicas que podem afetar diretamente as bolsas de valores e até mesmo a produção industrial.

Logo, o Brasil deve conter gastos desnecessários, criar incentivos dentro do país para as empresas, no sentido de gerar novos postos de empregos e equilibrar a economia.

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