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As Vantagens do investimento estrangeiro

Por:   •  19/11/2017  •  Projeto de pesquisa  •  4.470 Palavras (18 Páginas)  •  360 Visualizações

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Vantagens do investimento estrangeiro:

  Traz concorrência à economia e ao investidor mas temos de olhar caso a caso pois há exceções

  • Criação de emprego e reforço da qualificação do emprego (ex.: Auto-Europa). Novas relações que se desenvolveram entre a empresa, sindicatos, trabalhadores levou a mecanismos mais fléxiveis (alterações no horário de trabalho etc ..) criou um conjunto de relações laborais diferentes do que está na economia portuguesa e que não teve efeito na economia portuguesa. Vemos que temos uma incapacidade de mudar a postura.

  • Aumento das receitas de impostos (aumento de exportação ou importação tenderá a aumentar receitas de impostos sem que as empresas façam ações de evasão fiscal).

Temos vários mecanismos possíveis de financiamento externo:

º Recurso ao crédito (se tiver menos investimento estrangeiro não tenho de recorrer muito ao crédito). Entre estas diferentes fontes de financiamento que coexistem cria uma maior pressão sobre a dívida portuguesa pois não há atração do investimento estrangeiro.

O crédito e os empréstimos têm de ser amortizados. Enquanto a questão da divida é insensivel ao ciclo da economia, agrava a recessão e cria peso sobre a economia. No caso do investimento estrangeiro ele é ciclico, é menos estrangulante que o recurso a outros sistemas de financiamento.

Uma Europa em recessão precisa de mais imigração, quant mais os estados fecharem as fronteiras haverá maior corrupção, mais imigração illegal, novos atores a tentar mudar o funcionamento.

A deslocalização do investimento estrangeiro pode ser um fator de estabilização. Empresas portuguesas a investir em paises onde há fluxos migratórios leva a um impacto positivo como na criação de postos de trabalho.

Temos também as remessas de migrantes significativas nos países de origem, são remessas que financiam despesas diretas de educação, saúde etc .., fator importante para que os fluxos migratórios sejam maiores e que estabilizam assim o sistema protegendo os direitos.

É preciso complementar o esforço através de subsídios pois quanto maior for, maior será o seu efeito estabilizador.

A Europa precisa de concentrar apoios nestes países para os estabilizar.

  • Transferência de tecnologia: teconlogias de produção (dão origens a novos produtos ou processos de produção) soft-technologies (tecnologias de gestão das empresas)

As empresas têm uma tendência para proteger o seu know-how na qual a transferência de tecnologia não deve ser muito exacebada mas as soft-technologies há um grande potencial, novas formas de gestão, novas formas de relacionamento entre patrão e trabalhador o que pode influenciar o tecido empresarial do pais recetor. → Facilita o processo de exportação da economia recetora.

  • Grau de ligação e conexação que o investidor estabelece com o tecido empresarial local

Riscos do investimento estrangeiro:

  • Riscos politicos: possibilidade de interferência política – grandes empresas com estados frágeis no país recetor pode dificultar a sua ação
  • Riscos Económicos: 
  • Problemas sobre a redução da poupança interna pois se há uma redução dos lucros noutros setores teremos menores níveis de poupança dentro das empressas; se há posições de monopólio do investidor estrangeiro os consumidores ficarão com menos rendimento disponivel;
  • Pressão da balança de pagamentos devido à repatriação dos lucros;
  • Problemas de custos quando há beneficios fiscais entregues ao investidor estrangeiro para concretizar o investimento – se há demasiados benefícios do país recetor há mais custos.

Estes riscos têm de ser controlados, tem de haver um controlo acerca do investimento estrangeiro. O estado tem de ter uma perspetiva seletiva e isso implica politicas de investimento estrangeiro diferentes:

1º geração – Liberalização do quadro de acolhimento do investimento estrangeiro (final dos anos 80)

2º geração – promoção da imagem do país – país como destino atraente do investimento estrangeiro através de agências públicas (setor turismo, imobiliário etc ..)

3º geração – Para além de incluir as anteriores tem uma componente que é o targeting – país escolhe uma empresa num país escolhido num setor específico para tentar atraír essa empresa pois assim diminui os riscos fazendo esta escolha

Não devemos ser passívos ao investimento estrangeiro pois os beneficios podem não se concretizar e os riscos podem aumentar.

10 Maio

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15 Maio

Um estado que não tem bits celebrados tem mais margem de manobra mas isso é pior para a atração de investimento

Solução?

Construção de alianças políticas

A relação entre China e Angola não tem a ver só com investimento mas sim financiamento da China a Angola.

O financiamento da ascendente politico e pressão política enquanto o risco corre pelo devedor

A regulação internacional está assente numa logica de bilateralismo com imensos bits assinados na qual a função dos bits é importante:

  • Proteção dos investidores pois eles têm riscos de investimento e riscos politicos que podem por em causa o negócio na qual os bits é importante para minimizar estes riscos;
  • Garantem a não-disicriminação entre investidores pois a Cláusula MFN só funciona se existirem bits;
  • Mecanismo de acesso direto.

Estratégias:

Minimizar os riscos

Estratégias que os investidores têm (criação de uma joint-venture (parceiro local) – conhece o funcionamento do sistema pois assim o investidor pode não ter que lidar com arbitrariedade

Transferencia do risco através da contratação de um seguro de risco (Mercado segurador) – o risco traduz-se em custo de investimento.

22 Maio

Questões financeiras do investimento:

Desafio para o sistema internacional

  • Do ponto de vista global, o sistema financeiro não só se tornou dominante (impõe-se a economia real, sufoca a economia real), ganhou uma lógica própria que avança e que promove a destruição de sociedades, economias, semeia o caos pois estamos perante atores com poderes sem precedentes (conglomerados) que não estão regulados pelo direito internacional e que não são responsabilizados assim pelos seus atos, assente numa lógica especulativa.
  •  A estrutração do sistema financeiro está em Bretton-Woods que formulou o SMI e as decisões tomadas aí geram distorções pois o sistema BW estrutrou um sistema financeiro internacional para servir exclusivemente os EUA protegendo os EUA de um conjunto de fatores. Os EUA são o unico país do mundo perante o seu desequiibro na balança na qual o financiamento desse défice é feito através da emissão de mais dólares, os outros restringem as suas importações, reestruturam a sua economia enquanto os EUA não pois são detentores da moeda central do sistema. No entanto são a economia mais desequilibrada com um défice público brutal, uma dívida pública enorme e portanto têm desequilibrios externos que têm mantido. A prosperidade Americana é obtida à custa da prosperidade de outros países (estes compram dólar) na qual é injusto pensando na lógica do sistema.

Quando falamos de SMI, o sistema financeiro foi sempre concebido num sistema de intermediação entre a poupança e o investimento:

  • O sistema financeiro é instrumental e pretende fazer a ponte entre aqueles que fazem poupança (famílias) e aqueles que fazem investimento (empresas).

Há diferentes atores na poupança para as poupanças servirem os investimentos através da concessão de créditos às empresas

Taxas de juro passivas – cobra as familias baixos juros, taxas de juro ativas são feitas aos que recebem crédito.

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