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O MECANISMO DE MERCADO

Por:   •  18/6/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  4.969 Palavras (20 Páginas)  •  240 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

DISCIPLINA: Economia para administração

PROFESSORA: Simone da S. Costa                E-mail: mone_win@hotmail.com

MECANISMO DE MERCADO

A Teoria Microeconômica (ou Teoria dos Preços) preocupa-se em estudar o comportamento dos consumidores, empresas e proprietários dos fatores de produção. Busca responder as seguintes questões:

  • O que determina o preço dos bens e serviços?
  • O que determina a remuneração de um trabalhador?
  • Quais os fatores que determina a quantidade de mercadoria produzida?
  • O que determina a maneira pela qual um indivíduo gasta sua renda entre os diversos tipos de bens e serviços?

O estudo está dividido em duas partes:

  1. A Teoria da firma:  Teoria da Produção e a Teoria dos Custos (capitulo 5 e 6 do livro Macro e Micro – Sandoval e Vasconcellos que está no sigaa).
  2. Análise do modelo simples de oferta e demanda, o qual explica o funcionamento dos mercados competitivos e a forma como os preços e quantidades são determinados neste mercado (capitulo 2 e 3 do livro Macro e Micro – Sandoval e Vasconcellos que está no sigaa).

I - DEMANDA OU PROCURA

        

Antes de qualquer coisa é importante entendermos o que é o mercado.

  1. O que é o mercado? Local onde se encontram os vendedores e compradores de bens e serviços.
  2. Como se classificam os mercados? Concorrência perfeita; Concorrência imperfeita (monopólio, oligopólio, monopsônio, oligopsônio; concorrência monopolística.

  1. O que é a demanda? Quantidade de bens que os consumidores desejam adquirir durante certo período. Ex.

[pic 1]

Bens são tudo o que tem utilidade e satisfaz necessidades.

  • Bens econômicos: são obtidos pelo trabalho humano.

  • Bens livres: o ar, a luz do sol, tudo o que é oferecido pela natureza, dados por Deus

São bens:

  1. De consumo: comida, roupa, sapato.
  • Duráveis (duram mais de um ano): imóveis, veículos, equipamentos, móveis, etc.
  • Não duráveis: frutos, lubrificantes, material de escritório e limpeza.

  1. Bens intermediários: são as matérias primas, os insumos usados na produção de algum produto final. Consomem-se totalmente no processo produtivo.

Por exemplo, o lingote de aço produzido numa siderurgia é um bem intermediário para uma fábrica de autopeças. Com o aço, produz-se o chassi, rodas, eixos, etc.

  1. De capital ou de produção: máquinas e equipamentos. Esses bens não se desgastam totalmente no processo de produção. Aumentam a eficiência do trabalho humano, ou seja, aumentam a produtividade. É um ativo fixo das empresas.

Obs. As ações, letras de câmbio e certificados de depósito bancário a prazo são ativos financeiros com a função de ativos poupadores e que poderão servir para que os investidores adquiram bens de capital, mas não são bens de capital.

  1. Bens complementares: café e açúcar, pão e margarina, feijão e arroz, etc.
  2. Bens de giffen: são bens de pequeno valor, mas muito importantes para os consumidores de baixa renda. Por exemplo, se houver um aumento no preço do pão, as pessoas ficam com menos renda. Mas, aumenta a procura por este produto porque seu preço é relativamente barato se comparado com outros produtos.
  3. Bens de Veblen: são bens de luxo, tais como o ouro, jóias, etc. para ostentar a pessoa compram os mais caros.
  4. Bens meritórios: saúde e educação. Financiados pelo governo (T) para que todos tenham acesso, pois alguns podem não ter como pagar.
  5. Bens públicos: defesa nacional, administração da justiça, etc.

Fatores que influenciam a procura dos consumidores

  1. Seus gosto e preferência, os quais são determinados por seus hábitos;
  2. Sua renda
  3. Os preços dos bens substitutos
  4. Os preços dos bens complementares
  5. O preço do bem em questão
  6. Propaganda
  7. Clima
  8. Tamanho da População
  9. Etc.

Para analisar como estes fatores influem no comportamento do consumidor, os economistas costumam usam a expressão “Coeteris Paribus”, que é uma expressão latina que significa “Tudo o mais permanecendo constante”.

Por exemplo, para avaliar o comportamento do consumidor frente a uma alteração no preço dos produtos, será preciso, supor que a sua renda, seus hábitos e preferência e todos os demais fatores estejam constantes (inalterados).

LEI GERAL DA PROCURA: aumenta o preço do bem, reduz a quantidade demandada.

Ex. aumentou a passagem de ônibus em Curitiba e a quantidade de passageiros diminuiu, de forma que não teve impacto na receita.

RT = p x q

FUNÇAO GERAL DA PROCURA

        qi = f (pi,ps,pe,R,G), onde ceteris paribus : qi = f (pi)

qi = quantidade do bem

pi = preço do bem

ps = preço dos bens substitutos

pe = preço dos complementares

R = renda dos consumidores

G = gasto, hábito e preferência do consumidor.

        A fórmula nos diz que a quantidade demandada ao bem i, depende do seu preço (pi), do preço dos outros bens consumidores (ps,pe), de sua renda (R) e seus hábitos, gastos e preferências (G).

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