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O Resumo Sobre os Marginalistas

Por:   •  2/2/2017  •  Resenha  •  1.149 Palavras (5 Páginas)  •  1.731 Visualizações

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Os Marginalistas

A Escola Marginalista causa uma ruptura com a essência vista na Escola Clássica de maximização da produção para a maximização da utilidade do consumidor, do seu interesse, pois tendo em mente que os recursos são escassos, preocupam-se com a alocação ótima dos recursos, com o intuito de maximizar o interesse individual do consumidor. Em comparação aos clássicos podemos comparar as abordagens em cinco elementos básicos:

Problema Econômico – De acordo com a Escola Clássica, a concepção dos problemas relaciona-se ao funcionamento da economia foi concebida a partir de uma análise macrodinâmica das condições que garantiriam o funcionamento do sistema econômico. São partes do estudo: divisão do trabalho, produção, distribuição, acumulação e circulação do produto, a fim de garantir a reprodução do sistema circular da renda entre produtores e consumidores. Para os marginalistas o problema está relacionado ao uso ótimo dos recursos econômicos que são escassos para satisfazer as necessidades e os desejos dos agentes.

Valor – A visão de valor para os clássicos é objetiva e  está ligada ao trabalho usado na produção. Os marginalistas tem visão subjetiva do valor, atribuindo-o a variação da utilidade dos bens e mercadorias por parte dos consumidores.

Equilíbrio - Na abordagem clássica a noção de equilibro não é fundamental para explicar o funcionamento da economia já que os preços relativos são explicados como falhas de mercado. Portanto, temos uma explicação separada de preços relativos e incentivos a produção. No entanto, o equilíbrio adquire importância central dentro estudo marginalista por corresponder a condição ótima de recursos escassos.

Preço – Na teoria clássica os preços indicam a dificuldade relativa de produzir. Para os marginalistas, os preços são indicadores de escassez de acordo com as preferências do consumidor.

Distribuição da renda – Os clássicos definem o problema de distribuição da renda de maneira autônoma e social. Os marginalistas tratam esse problema em relação aos preços, no sentido de que os preços dos fatores de produção devem ser considerados. Eles são um indicativo da utilidade que um determinado bem tem para o consumidor.

Menger

Menger trata a finalidade econômica como o objetivo de satisfação das necessidades individuais e diferentemente dos outros autores enfatiza aspectos filosóficos aristotélicos, em vez de métodos matemáticos. Para Menger o valor de um bem é determinado na margem e relaciona-se a utilidade total.

Ele amplia o conceito de bem e apresenta quatro requisitos, os quais um item precisa obedecer para ser considerado um bem. São eles: necessidade para adquiri-lo, o item deve possuir propriedades para satisfazer a necessidade, conhecimento humano para usar as propriedades e a existência de métodos para utilizar esse conhecimento. E dessa forma ele admite relações sociais como bens.

Os bens por sua vez são classificados em: bens normais, em que as necessidades são satisfeitas diretamente e bens inferiores em que as necessidades são satisfeitas indiretamente.

O valor de um bem, segundo Menger relaciona-se as necessidades que não serão satisfeitas caso haja indisponibilidade daquele bem e é determinado pelo valor obtido com o consumo de uma unidade a mais daquele bem.

Menger não apresenta estudos sobre o equilíbrio de mercado.

Ele desenvolveu mais dois conceitos no âmbito das ciências sociais. O individualismo metodológico, segundo o qual os conceitos e reflexões precisam partir primeiramente do indivíduo. O outro conceito é o da ordem espontânea subjacente aos fenômenos sociais. Essa ordem independeria do homem e seria algo da natureza.

Jevons

Jevons é um autor do século XIX e formulador da teoria da utilidade marginal, desenvolvida paralelamente por Carl Menger e Léon Walras. Atribui imensa importância de métodos matemáticos como forma de medição dos sentimentos e repulsos, como por exemplo através do cálculo diferencial. Jevons vê o problema econômico como o objetivo de maximizar o prazer do indivíduo e já introduz noções de equilíbrio de mercado.

Segundo Jevons o valor também é determinado pela utilidade marginal da mercadoria, e esta pode ser um objeto, ação, substância ou serviço, que proporcione prazer ou diminua o sofrimento (suas ideias estão cercadas pelo aspecto filosófico do utilitarismo). De acordo com ele, o indivíduo calcula o seu prazer e sofrimento, e dessa forma, a utilidade é obtida conforme esse cálculo, e não é vista como algo intrínseco ao objeto. No entanto, a utilidade marginal de uma mercadoria varia com a quantidade consumida e decresce à medida que a quantidade dessa mercadoria aumenta.

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