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O Trabalho de História Econômica

Por:   •  27/4/2022  •  Trabalho acadêmico  •  693 Palavras (3 Páginas)  •  192 Visualizações

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1 - Pode-se dizer que na Idade Média, entre o séculos X e início do XIV, houve crescimento econômico, pelo aumento da população e do produto. Contudo, a falta de ambiente para inovação impunha restrição ao crescimento econômico per capita, segundo Hodgett.

Durante dado período da Idade Média houve um crescimento econômico associado a múltiplas alterações, tanto relativas a questões demográficas quanto institucionais. No texto o autor demonstra essas transformações citando a criação de Universidades, a formação de uma classe intelectual no clero e o fomento das áreas usadas para a agricultura, que mais tarde seria posse dos nobres grandes senhores. Entretanto, apesar desse cenário com perspectivas positivas, alguns fatores prejudicavam o crescimento econômico per capita.

A começar pelo fato de que a prática da demonstração da extensão de poder, com a criação, por exemplo, de exércitos poderosos, era bastante usada com a finalidade de ganhar um maior prestígio entre os demais senhores feudais e consumia uma quantidade exacerbada de dinheiro. Além disso, o catolicismo - religião predominante durante dada época - era contra o acúmulo de riquezas, já que a energia gasta para tal ação poderia ter sido alocada para atividades mais importantes, como a devoção ao cristianismo. Destarte, podemos observar a presença da religião, com seus valores morais, como um elemento que pode ter contribuído para a baixa produção de excedentes por parte dos senhores medievais. Ademais, a severa estratificação social também foi um fator o qual contribuiu para que o desenvolvimento econômico individual não fosse estimulado.

Por fim, Hodgett utiliza da observação de tradições e acontecimentos sociais para compreender e exemplificar os motivos pelos quais a sociedade tinha determinadas características que restringiram o crescimento per capita durante a Idade Média, mesmo havendo um crescimento econômico.

2 - Na Idade Média, entre os séculos X e início do XIV, Hodgett lança mão da teoria Malthusiana, para mostrar como o crescimento demográfico resultou na melhora gradual das condições de vida dos mais pobres, que foi abruptamente interrompida pela Peste Negra. Tal epidemia vitimou, sobretudo, a população das cidades, que estavam crescendo.

Hodgett descreve no texto o cenário de caos experimentado na Idade Média. Nesse período, as pessoas abandonaram as cidades e, no campo, houve tanto a execução quanto a criação de técnicas, como o desmatamento e a drenagem de pântanos, que tiveram como efeito uma maior rentabilidade de terras para o uso na agricultura. Em consequência disso, a produtividade dessas regiões campestres aumentou e houve um crescimento no número de indivíduos. Enquanto isso nas cidades, as condições de vida dos profissionais autônomos começaram a passar por um processo de mudanças, sendo uma delas, por exemplo, a determinação de horas de trabalho por semana e ano.

No entanto, com esse crescimento demográfico, começou-se a fazer pressão em relação a quantidade de bens destinada aos cidadãos e, consequentemente a isso, houve diminuição da quantidade de recursos disponíveis para cada indivíduo. O autor usa a teoria malthusiana para demonstrar essa situação, a qual só

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