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O conceito de microeconomia

Seminário: O conceito de microeconomia. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  7/11/2013  •  Seminário  •  5.172 Palavras (21 Páginas)  •  415 Visualizações

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Conceito de Microeconomia

O termo Microeconomia designa um ramo da Economia que estuda o comportamento das unidades econômicas individuais (nomeadamente as empresas e os consumidores) considerado quer isoladamente, quer nas suas relações mútuas.

Uma das funções base da microeconomia é a de procurar explicar a formação dos preços quer dos bens de consumo final, quer dos fatores de produção (considerados individualmente), recorrendo para isso à Teoria da Procura, à Teoria da Oferta e à Teoria da Produção.

Além da formação de preços, a microeconomia procura também justificações para a existência de falhas nos mercados e para a formação e forma de funcionamento das diferentes estruturas de mercado, nomeadamente os mercados de concorrência imperfeita (monopólios, oligopólios e concorrência monopolística) e os mercados de concorrência perfeita. A microeconomia ou teoria dos preços analisa a formação de preços no mercado, isto é, como a empresa e o consumidor se interagem e decidem o preço e a quantidade de um produto ou serviço. Estuda o funcionamento da oferta e da demanda (procura) na formação do preço. A Microeconomia é definida como um problema de alocação de recursos escassos em relação a uma série possível de fins. Os desdobramentos lógicos desse problema levam ao estudo do comportamento econômico individual de consumidores, e firmas bem como a distribuição da produção e rendimento entre eles. A Microeconomia é considerada a base da moderna teoria econômica, estudando suas relações fundamentais. A microeconomia se preocupa em explicar como é fixado o preço e seus fatores de produção. Divide-se em: • Teoria do Consumidor: Estuda a preferência do consumidor analisando seu comportamento, suas escolhas, as restrições quanto a valores e a demanda de mercado. A Teoria do Consumidor, ou Teoria da Escolha, é uma teoria microeconômica, que Estuda a preferência do consumidor analisando seu comportamento, suas escolhas, as restrições quanto a valores e a demanda de mercado e busca descrever como os consumidores tomam decisões de compra e como eles enfrentam os tradeoffs* e asmudanças em seu ambiente. Os fatores que influenciam as escolhas dos consumidores estão basicamente ligados à sua restrição orçamentária e preferências. Os principais instrumentos para a análise e determinação de consumo são a curva de indiferença e a restrição orçamentária. Para a Teoria do Consumidor, as pessoas escolhem obter um bem em detrimento do outro em virtude da utilidade que ele lhe proporciona. • Teoria de Empresa: Estuda a reunião docapital e do trabalho de uma empresa a fim de produzir produtos conforme a demanda do mercado e a oferta dos consumidores dispostos a consumi-los. • Teoria da Produção: Estuda o processo de transformação da matéria-prima adquirida pela empresa em produtos específicos para a venda no mercado. A teoria da produção se refere os serviços como transportes, atividades financeiras, comércio e outros. A Teoria da Produção é uma teoria que faz parte da teoria microeconomica integrada. A teoria da produção é sobre o processo de produção,ou seja, o processo de conversão dos fatores de produção nos produtos finais. Os fatores de produção são bens cuja utilidade é derivada da sua capacidade em ser convertidos em bens finais. A relação entre as funções de produção, em relação a variação do produto final em relação a variação da aplicação de um fator de produção especifico ou a variação de todos os fatores simultaneamente é o tópico central dessa teoria.

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OFERTA E DEMANDA Os valores de bens, de modo geral, é um dos desafios da economia e para ajudar a explicar essa questão surgiram no passado duas teorias. Sendo elas a: Teoria objetiva: segundo David Ricardo, o valor de um bem resulta do esforço ou do trabalho necessário a sua obtenção (visão mais socialista). Por exemplo: o valor de 8 horas de produção é exatamente o dobro de 4 horas de produção. Ou seja, o preço é dado a partir dos custos de produção. Teoria subjetiva: segundo os economistas da escola marginalista (que trouxe cálculos matemáticos para a ciência da economia), o valor de um bem está vinculado a sua utilidade (o quanto o bem é útil para quem consome) e sua escassez, ou seja, o que determina o preço é a preferência das pessoas, que pode também ser explicado pela necessidade ou desejo do consumidor. Atualmente, a teoria mais aceita mistura um pouco das duas teorias anteriores e está embasada no seguinte: O valor de cada bem resulta do custo de produção (associado ao esforço e ao trabalho) e, também, da preferência e necessidade de quem os demanda. Conseguimos expressar o valor de uso (valor dado ao bem ou serviço) pela utilidade que proporciona a quem o consome ou pelo valor de troca (valor dado ao bem pelo custo de produção mais a utilidade percebida por quem oferta). Assim, os preços dos produtos resultam de um equilíbrio entre duas forças: a oferta (que representa o esforço ou os custos de produção) e a procura ou demanda (que representa a utilidade e a necessidade de quem consome). Essa teoria é chamada de Lei da oferta e da procura (demanda). 1. Lei da procura (demanda): a demanda de um produto é definida como o conjunto das diversas quantidades que os usuários estão dispostos a adquirir, ao longo do tempo, em função do seu preço. Vejamos a Lei da Procura de um bem normal em um gráfico:

Observação: esta curva pode se deslocar para a direita ou esquerda em função dos seguintes fatores determinantes: a renda dos consumidores; os gostos e preferências; expectativas (ex: informação de que o preço da gasolina irá aumentar na próxima semana); os preços de outros produtos (sejam substitutos ou complementares). Será que a curva de demanda sempre assume essa forma? Não, a curva de demanda pode assumir as seguintes posições: Posição Horizontal: significa que o preço é constante independentemente da quantidade demandada. Um exemplo desta situação poderia ser um produto que possui inúmeros fornecedores. Posição Vertical: significa que a quantidade demandada é constante e o preço pode variar livremente, ou seja, a procura é fixa. Um exemplo poderia ser um produto de primeira necessidade.

Agora chegamos num ponto interessante. Será que existem produtos que quanto mais caros fiquem mais aumenta a quantidade consumida? A princípio parece impossível, mas imaginemos um aumento significativo de renda de uma parcela da população e que estas pessoas demandassem certos produtos, mesmo que estes tenham aumento de preço. 2. Lei da oferta: a oferta de um produto pode ser definida como o conjunto das diversas quantidades que os produtores estão dispostos a produzir e oferecer em função do preço de

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