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O sistema de abertura de mercados

Tese: O sistema de abertura de mercados. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  22/11/2014  •  Tese  •  527 Palavras (3 Páginas)  •  278 Visualizações

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O sistema de abertura de mercados, de estimulas ao investimento financeiro e de redução da função do Estado em todos os países, mesmo que em ritmos e resultados diferentes tem levado ao aumento da desigualdade, ampliando a distância entre ricos e pobres e gerando um grande número de trabalhadores desempregados e excluídos de serviços sociais.

O mundo globalizado tem ampliado as desigualdades. De um lado, a aquisição de produtos sofisticados por uma pequena elite conectada as fluxos internacionais de dinheiro e comércio, existente no mundo; de outro, o aumento significado de pobres excluídos do acesso aos bens básicos.

O relatório do Bird ( Banco Mundial ), serve como um marco de referência para demonstrar que a globalização não conseguiu universalizar um padrão de consumo básico para todos os habitantes do planeta.

Se analisarmos a distribuição da população mais pobre que dispõe de menos de um dólar por dia, veremos que ela se encontra dividida da seguinte forma: 43% sua da Ásia ( Índia, Bangladesh e Paquistão ); 18% na China, 25% na África e outros 15% estão entre o sudeste Asiático ( indonésia, Malásia, Filipinas ) américa Latina e Leste europeu.

O processo de globalização, ao ampliar não só a distância entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos, mas também entre ricos e pobres em cada país, contribuiu na maioria dos casos para agravar a pobreza já existente nesses países.

Nos países ricos, a pobreza aumentou de forma significativa nos anos 90, quando se acelerou o processo de globalização. Nos países industrializados estima-se que 15% das crianças vivam em situação de pobreza.

Esse indicador reflete que uma parcela da população dos países ricos também não tem colhido bons frutos da globalização.

Como a pobreza significa um alto risco de desperdício de potencial humano e econômico, a ONU, por meio do Programa das Nações Unidas para o desenvolvimentos (PNUD), criou nos anos 90 o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) com o propósito de classificar os países em termos de indicadores sociais, levando em conta a renda per capita, o nível de escolaridade da população adulta e a expectativa de vida.

Na última Assembléia Geral da ONU do século XX, realizada em setembro de 2000, foram estipuladas algumas metas de combate a pobreza global até 2015: reduzir 15% as pessoas vivendo em situação de pobreza extrema, matricular todas as crianças na escola, reduzir em 60% as taxas de mortalidade infantil e diminuir substantiva a descriminação contra a mulher.

Para que isso aconteça, devem ser modificadas as regras da economia global, fazendo com que os países mais pobres consigam ampliar o acesso aos mercados externos assumindo também a sua tarefa de expandir as politicas sociais bem como o nível de emprego.

Se mudanças expressivas não forem coordenadas pelo sistema internacional, incluindo a redução das restrições a migração internacional para os países desenvolvidos, a situação do mundo globalizado pode se tornar explosiva. Isso porque, entre 2000 e 2025, se espera que a população mundial seja acrescida de mais de 2 bilhões de pessoas sendo de 97% destas irão viver nos países subdesenvolvidos, nos quais as carências sociais são enormes.

• Barbosa, Alexandre de Freitas – O mundo

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