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OS PRINCÍPIOS DE ECONOMIA

Por:   •  12/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.600 Palavras (7 Páginas)  •  166 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS

CAMPUS DIVINÓPOLIS

José Augusto Oliveira

Túlio Ribeiro Santos

PRINCÍPIOS DE ECONOMIA

Relações entre economia e o mercado da Construção Civil

Divinópolis

2017


José Augusto Oliveira

Túlio Ribeiro Santos

PRINCÍPIOS DE ECONOMIA

Relações entre economia e o mercado da Construção Civil

Trabalho apresentado à disciplina: Princípios de Economia como exigência para obtenção parcial de créditos na cadeira. Curso de Engenharia Civil

Professor: Marcos Vinícius Gomes

Divinópolis

2016

 “Não pode haver economia onde não há eficiência.”

(Benjamin Disraeli)

1 OBJETIVOS

        O objetivo deste trabalho é apresentar um texto opinativo acerca das influencias das relações micro e macroeconômicas no mercado da Construção Civil., especificamente relacionando aspectos como: escassez, oferta, demanda, quantidade, preço, renda, inflação e outros.

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

MICROECONOMIA

A microeconomia estuda as interações que ocorrem nos mercados em função da informação existente e da regulação estatal. Distingue-se o mercado de um produto ou serviço dos mercados de fatores de produção, tais como os recursos naturais, o capital e o trabalho. A teoria compara os agregados da quantidade global demandada pelos compradores e a quantidade fornecida pelos vendedores, o que determina o preço. Constrói modelos que descrevem como o mercado pode conseguir o equilíbrio entre o preço e a quantidade, ou como pode reagir às alterações do mercado ao longo do tempo, que é o que se denomina de mecanismo da oferta e da procura. As estruturas de mercado, como sejam a concorrência perfeita e o monopólio, são analisados em função das suas consequências, em termos de comportamento e da eficiência económica. A análise de um mercado é feita a partir de hipóteses simplificadoras: racionalidade dos agentes, equilíbrio parcial (parte-se do pressuposto de que os outros mercados não são afetados). Uma análise em equilíbrio geral permite avaliar as consequências sobre os outros mercados, e pode permitir compreender as interações e os mecanismos que podem levar a um equilíbrio.

MACROECONOMIA

Macroeconomia é uma das divisões da ciência econômica dedicada ao estudo, medida e observação de uma economia regional ou nacional como um todo individual. A macroeconomia é um dos dois pilares do estudo da economia, sendo o outro a microeconomia. O estudo macroeconômico surgiu como forma de oposição ao sistema mercantilista vigente na Europa, este movimento foi chamado por Keynes de Revolução Clássica. Os dois dogmas mercantilistas atacados pelos clássicos eram, o metalismo (a crença de que a riqueza e o poder de uma nação estavam no acúmulo de metais preciosos), e a crença na necessidade de intervenção estatal para direcionar o desenvolvimento do sistema capitalista. O primeiro trabalho clássico foi A riqueza das nações, 1776 de Adam Smith, sendo considerado a partir desta publicação o início da ciência econômica.

ESCASSEZ

Em economia, escassez é um termo que descreve uma disparidade entre a quantidade demandada de um produto ou serviço e o montante fornecido no mercado.  Especificamente, a escassez ocorre quando há excesso de demanda e, portanto, é o oposto de um excedente. Escassez econômica está fortemente relacionada ao preço de um produto ou item, pois, quando este está abaixo do preço corrente determinado pela oferta e demanda, haverá uma escassez do item subvalorizado. Na maioria dos casos, a escassez obriga as empresas a aumentar o preço de um produto até que ele atinja o equilíbrio de mercado. Às vezes, porém, as forças externas causam um prolongamento da escassez em outras palavras, há algo impedindo o aumento dos preços ou o equilíbrio da oferta e da demanda. No uso comum, a "escassez" pode se referir a uma situação em que a maioria das pessoas é incapaz de encontrar um bem desejado a um preço acessível. Para o aproveitamento econômico de "escassez", no entanto, a disponibilidade de um bem para a maioria das pessoas não é uma questão: Se as pessoas desejam ter certo bem, mas não podem pagar o preço de mercado, seu desejo não é contado como parte da demanda.

OFERTA

Num sentido amplo, oferta é uma denominação genérica para indicar o que é disponibilizado ao mercado, independente da sua natureza, sendo utilizada para substituir a expressão "produto" ou "serviço" e também englobar os outros elementos que são objeto das ações de marketing. Define-se também como a quantidade de bens que os vendedores estão dispostos a comercializar em variados níveis de preço. De acordo com esta lei, toda a vez que o preço aumenta, a quantidade ofertada aumenta; e toda a vez que o preço diminui a quantidade ofertada também diminui.

INFLAÇÃO

Inflação refere-se a um aumento no suprimento de dinheiro e a expansão monetária, o que é a causa do aumento de preços; alguns economistas (como os da Escola Austríaca) preferem este significado, em vez de definir inflação pelo aumento de preços. Assim, por exemplo, alguns estudiosos da década de 1920 nos Estados Unidos referem-se à inflação, ainda que os preços não estivessem a aumentar naquele período. Mas, popularmente, a palavra inflação é usada como aumento de preços, a menos que um significado alternativo seja expressamente especificado. Outra distinção também se faz quando analisados os efeitos internos e externos da inflação: externamente, a inflação traduz-se mais por uma desvalorização da moeda local frente a outras, e internamente exprime-se mais no aumento do volume de dinheiro e, aumento dos preços.

DESEMPREGO

A taxa de desemprego representa a proporção de pessoas capazes de exercer uma profissão e que procuram um emprego remunerado, mas que, por diversas razões, não entram no mercado de trabalho. Também podem estar incluídos na taxa de desemprego aqueles que exercem trabalhos não remunerados. A taxa de desemprego é o número dos trabalhadores desempregados dividido pela força de trabalho total.

CURVA OFERTA X DEMANDA

[pic 1]

Fig. 1: Curva de Oferta e Demanda

3 DESENVOLVIMENTO

        Entre os anos de 2007 e 2011, o setor da construção civil obteve um crescimento significativo, fato que pode ser comprovado por meio de diferentes indicadores, como incrementos nos lançamentos, que foi de 24% ao ano; aumento de oferta justificado pela alta demanda do mercado; a elevação da recita liquida, aproximadamente 50% ao ano quando analisadas as sete maiores construtoras do país.

        É necessário estabelecer um ponto de atenção quanto ao período de expansão da indústria da construção civil, enquanto as vendas e receita líquida cresciam a passos largos, o EBIDTA (Lucro antes das amortizações) das empresas caiu 5% entre o período citado. Percebe-se então que a dinâmica de crescimento adotada não foi fundamentada em avanços de produtividade, mas em grande parte, por privilégios, facilitações e incentivos fiscais.

[pic 2]

Fig. 2: Evolução do PIB e Construção

        Os programas de financiamento de habitações foram potencializados durante o período de crescimento do mercado da construção civil, o que provocou demasiada demanda e consequentemente permitiu a empresas o estabelecimento de preços mais elevados para os empreendimentos.

        Atualmente, o cenário de instabilidade política e econômica elevou significativamente o desemprego, afetando diretamente a renda das famílias e diminuindo seu poder de compras. As empresas, que anteriormente detiam o controle total da precificação dos empreendimentos, se viram obrigadas a reduzir os valores das unidades para conseguir uma melhor negociação com os clientes, o cenário atual é caracterizado pela alta oferta de empreendimentos, mas baixa demanda por parte dos consumidores. A inflação ainda está em processo de estabilização, o que reflete diretamente na taxa de jurus vigente e afasta investimentos em infraestrutura e ações estratégicas no segmento da construção civil.

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