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Os Fundamentos Macroeconômicos

Por:   •  10/9/2017  •  Relatório de pesquisa  •  6.978 Palavras (28 Páginas)  •  577 Visualizações

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TRABALHO ECONOMIA

Lista de Exercícios

[pic 2]

Integrantes:

Maiara Nishino de Abreu;

Alexandre Penetta;

Nivea Mascarenhas Santos;

Mariana Nucci;

Gustavo Serrão.

  1. Considerando que estamos em um mundo onde a economia monetária dita as tendências, como a emissão de dívida pelos bancos centrais do mundo, para minimizarem os problemas da crise de 2008, interferem nos fluxos financeiros internacionais e na economia brasileira?

Resposta:

        A emissão de títulos da dívida do governo, também conhecida como operações Open Market, é um mecanismo do atual mercado monetário utilizado pelos bancos centrais do mundo para:

  1. Politica monetária interna: a diminuição da oferta da moeda no pais, e assim refrear a inflação. Quando um Banco Central (BC) entende que precisa tirar dinheiro da economia (oferta de dinheiro) ele coloca títulos públicos a venda. Ao comprar esses títulos, seja pessoas, bancos ou qualquer outra instituição, estes entregam dinheiro para o governo ao invés de gastar em produtos ou serviços, e assim “enxuga” a economia. Do lado oposto, quando o BC entende que há pouca moeda na economia, ele começa a pagar seus títulos. Com este pagamento, as pessoas que as compraram recebem o dinheiro e o dinheiro retorna a economia.

                        Além disso, com as vendas Open Marketing os BCs são capazes de realizar rapidamente “acomodações” diárias de volume da oferta da moeda, intervir no mercado monetário, e assim controlar a taxa de juros de curto prazo, regular o nível da liquidez e dar sinais de qual será a orientação da politica monetária ao comprar ou vender títulos públicos.

                        Pode-se considerar que as operações Open Marketing é o mais importante mecanismo da politica monetária, sendo o fator que determina os movimentos da base monetária e a oferta da moeda. Quando a moeda é estável, é consideravelmente mais fácil de controlar a moeda (não é o nosso caso).

  1. Politica monetária no mundo: O BC precisa controlar o crescimento da moeda não apenas da que circulam no país, mas também de outros países. Por isso que quando o valor do dólar cai, o BC entra no mercado para comprar dólar emitindo títulos da dívida publica, vende estes títulos, e assim entra com estes recursos no mercado e compra dólar. Do outro lado, quando o valor do dólar está alto, o BC entra no mercado para vender dólar e tentar refrear a valorização do dólar. Quando o governo vende um titulo publico, ele está diminuindo a base monetária, quando ele compra esses títulos, ele aumenta a base monetária.

O BC de cada pais tem total controle no mercado aberto determinando o seu volume, e são realizadas de acordo com a necessidade, com transações realizadas rapidamente e sem burocracia.

  1. Na figura abaixo está representado as três políticas econômicas que norteiam o papel dos governos, tendo como influência central o preço do dinheiro. Indique quais são essas políticas e como, por exemplo, uma mudança na taxa básica de juros (Selic no Brasil) interfere nessas três políticas.

[pic 3]

Resposta: Política econômica é o conjunto de medidas tomadas pelo governo com o objetivo de influir sobre os mecanismos de produção, distribuição e consumo de bens e serviços. As três políticas econômicas são: Política Monetária, Política Cambial e Política Fiscal.

A política fiscal (tanto a arrecadação de impostos quanto os gastos do governo) afeta a demanda da economia. A política fiscal, em suma, é a influência que tais gastos e receitas exercem sobre a contração ou sobre a expansão da atividade econômica. Dessa forma, a política fiscal pode ser utilizada para atenuar os ciclos econômicos, reduzindo tributos e/ou aumentando gastos públicos em períodos de baixo nível de atividade econômica e pode fazer o oposto nos períodos de expansão econômica.

A política cambial é o conjunto de ações e orientações engendradas pelo Banco Central no sentido de obter determinados objetivos, destacando-se o equilíbrio das contas externas e a redução da volatilidade da taxa de câmbio, por meio de operações de compra e venda de moeda estrangeira. Cabe destacar que num sistema de câmbio perfeitamente flexível, ou seja, sem qualquer intervenção do BACEN na taxa de câmbio, via compra e venda de moedas estrangeiras, a taxa de câmbio funciona ajustando o balanço de pagamentos. Dessa forma, a flutuação da taxa de câmbio vai permitir que o saldo do balanço de pagamentos tenda para o equilíbrio. No caso contrário, ou seja, de déficit das transações correntes, a moeda doméstica tende a tornar-se muito desvalorizada, o que incentivará as exportações e desestimulará as importações.

A política monetária é o conjunto de operações que são levadas a cabo com o intuito de controlar a liquidez da economia. Nesse contexto, a autoridade monetária (BACEN) utiliza a oferta de moeda para combater a inflação, ou seja, controla a liquidez da economia para manter a estabilidade do nível de preços da economia. A taxa de juros é determinada pela oferta e demanda por moeda. A autoridade monetária combate a inflação via controle da taxa de juros, de forma que a oferta de moeda. Desse modo, o manuseio da liquidez da economia realizado pelo BACEN será aquele necessário para manter a taxa de juros – SELIC no patamar determinado pelo Comitê de Política Monetária – COPOM. 

  1. Quais os desafios que a economia chinesa deverá passar nos próximos anos em relação ao crescimento econômico? Como isso pode impactar a economia brasileira?

Resposta:

Com a crise mundial, a China também vêm desacelerando sua economia, as exportações vem crescendo menos do que o esperado . O PIB da China deve crescer apenas 6,5% em 2017, o menor crescimento nos últimos 25 anos.

Desta forma há importantes mudanças ocorrendo na economia do país asiático. O padrão de desenvolvimento baseado em câmbio desvalorizado, mão de obra barata, produtos de baixa tecnologia e incentivos estatais está ficando para trás.

Em seu lugar entram inovação tecnológica, exportações de alto valor agregado, no aumento do consumo interno e maior protagonismo do setor privado. Isso implica taxas de crescimento menores e fortes abalos na economia mundial.

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