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Panorama econômico/financeiro do Вrasil e sua influência nos bancos

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Por:   •  4/12/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.788 Palavras (12 Páginas)  •  252 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Esse projeto tem por finalidade expor os diversos produtos e mecanismos que a Caixa Econômica Federal (CEF) utiliza para executar as políticas sociais do governo, bem como controlar o fluxo monetário através de várias linhas de crédito para todo o tipo de público (empresas, pessoas de baixa renda, entre outros). Ademais, tem por objetivo mostrar uma variada gama de recursos de marketing e de comunicação interna e externa, dos quais a empresa se utiliza para a divulgação de manuais, revistas e jornais internos, bem como de propagandas na TV e na internet.

A CEF foi criada em 1861 e, por sua constituição representa mais que um banco, consiste em uma instituição financeira presente na vida de milhões de brasileiros.

Os trabalhadores assalariados do Brasil vêem na Caixa o agente responsável pelo FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), pelo PIS (Programa de Integração Social) e pelo Seguro-Desemprego.

A empresa também executa os programas sociais, como o Bolsa Família, Seguro Safra, sendo ainda responsável pelas unidades lotéricas em todo território nacional.

Possuindo o caráter de empresa 100% pública, a Caixa exerce um papel fundamental no desenvolvimento urbano e social do país, uma vez que priorizam setores como habitação, saneamento básico, infra-estrutura e prestação de serviços, contribuindo quase essencialmente para melhorar a vida das pessoas, principalmente as de baixa renda.

A Caixa ainda incentiva e apoia várias atividades artístico-culturais, educacionais e esportivas, garantindo um lugar de grande destaque no dia a dia das pessoas.

CAPÍTULO I - PANORAMA ECONÔMICO/FINANCEIRO DO BRASIL E SUA INFLUÊNCIA NOS BANCOS

O Brasil de hoje passa por um momento econômico estável, com a inflação ainda em alta, mas com perspectivas de redução para o ano de 2013 (como se vê no gráfico I, divulgado pelo Banco Central - BC).

Atrelado a isso está o PIB (produto interno bruto), que vem um pouco instável durante os últimos anos, mas com uma expectativa de aumento de 4,1% para este ano (conforme tabela I, divulgado pelo BC).

Apesar de a crise demonstrar-se relativamente controlada no Brasil, alguns bancos estrangeiros sofreram, aqui, um impacto negativo, pois os mesmos enviaram grandes remessas para cobrir os prejuízos na Europa e Estados Unidos. Isso acarretou um temor para o BC (Banco Central), pois o governo não quer usar recursos públicos para socorrer os bancos em crise.

Destarte, o BC elaborou um anteprojeto de lei que será discutido com a Susep (superintendência de seguros privados), CVM (comissão de valores mobiliários) e o ministério da fazenda, para posteriormente ser votada no congresso nacional. Esse anteprojeto prevê uma sequência de onde devem vir os recursos para recuperação dessas instituições. Em primeiro lugar, os recursos devem ser provenientes dos acionistas das instituições afetadas, depois, estes não sendo suficientes, devem ser usados os títulos de dívida subordinada (títulos usados para reforçar o capital dos bancos) que seriam convertidos em ações e, por último, seriam utilizados recursos públicos.

Charge sobre a crise financeira na Europa, divulgado no ápice da crise:

Gráfico 1

Tabela 1

Ao contrário dos bancos europeus e norte-americanos, os nacionais não sofreram tanto com a crise. O Banco do Brasil - BB e a Caixa Econômica Federal serviram como fortes aliados para o controle da crise, posto que, nos idos de 2009 o presidente Lula assinou uma lei em que permite que a Caixa e o BB comprem instituições públicas ou privadas, incluindo empresas do ramo previdenciário, capitalização e de seguros.

Para a compra de bancos o BB e a CAIXA teriam que contratar empresas avaliadoras que fariam uma avaliação da saúde da instituição. Além disso, os respectivos bancos auxiliaram no aumento no PIB nos anos de 2011 e 2012 com o grande aumento da oferta de crédito, e, consequentemente, o aquecimento da economia.

Já a respeito da expansão do credito, a caixa prevê para esse ano de 2013 um aumento significativo no credito imobiliário como se vê em noticias na internet:

A previsão em 2013 é fechar o volume de financiamento imobiliário em R$ 95,2 bilhões no Brasil, um montante pretendido para superar em 15% os resultados do ano passado, R$ 85,7 bilhões. O prognóstico é da Associação Brasileira dos Créditos Imobiliários e Poupança (Abecip) – entidade de classe que reúne empresas de crédito do país –, que já registrou em janeiro último R$ 6,68 bilhões de contratos financiados. (22/05/13-http://blog.imobex.com.br/caixa-preve-r-126-bilhoes-de-creditos-imobiliarios-em-2013/).

Alguns exemplos de créditos oferecidos pela caixa:

1- Construcard: O Construcard é em uma linha de crédito oferecida pela Caixa para promover e oportunizar a compra de materiais de construção e outros produtos que forem necessários em uma obra.  Usando o cartão Construcard a pessoa tem acesso a um grande número de facilidades na hora de comprar, ele pode ser usado no decorrer de seis meses, sendo que serão pagos somente os acréscimos sobre os valores que forem utilizados. Após o período pré-estabelecido o pagamento pode ser feito utilizando o prazo de 96 meses para pagar o financiamento.

2- Aporte Caixa: O Crédito Aporte caixa é dedicado ao cliente pessoa física que tem imóvel próprio. Como garantia pode ser utilizado, Alienação Fiduciária de imóvel urbano comercial, residencial, terreno, imóvel rural ou terreno rural no valor mínimo de R$ 30.000,00. O dinheiro do empréstimo não tem destinação específica, e tem um prazo para pagamento de 360 meses (30 anos).

3- Crédito Caixa Fácil: é um empréstimo para as pessoas que possuem baixa renda. O valor Maximo do empréstimo é de R$200, a taxa de juros de 2% ao mês e o prazo do contrato é de 120 dias

4- Crédito Auto Caixa: é uma linha de financiamento destinado a compra de veículos novos ou usados. O valor que pode ser financiado é de 100% com prazo de ate 60 meses e taxa de juros a partir de 0,75% ao mês.

CAPÍTULO 2: VARIÁVEIS MACROECONÔMICAS E O IMPACTO NA CAIXA

As variáveis macroeconômicas estão intimamente ligadas às atividades dos bancos, tal como a caixa. A SELIC é a taxa que define os rendimentos dos titulos publicos federais, como

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