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Portifólio Economia UNIFRAN

Por:   •  13/9/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  984 Palavras (4 Páginas)  •  266 Visualizações

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UNIFRAN

Portifólio Economia

Aluno: Robson Arantes Meirelles

Código: 1312001

Curso: Administração

Disciplina: Economia

Período: 2

Pólo: Conceição do Rio Verde - MG

Professor: Marta Alves Pereira

16/10/2013

 

Agora vem a parte mais difícil

A revista Exame relatou em sua capa da edição 1059 pesquisas que apontam e explicam porque nós brasileiros somos tão improdutivos e deixa claro um problema que pode comprometer nas próximas décadas o crescimento sustentável do Brasil.

Por exemplo, enquanto o trabalhador americano produz uma riqueza de aproximadamente US$ 100 mil anuais, o brasileiro gera cerca de US$ 22 mil, verifica-se que um deles sozinho produz o mesmo que cinco de nós, conforme relatado na publicação.

Mas, por que nos últimos tempos este problema tem passado sem a devida importância? Trabalhamos com uma carga horária semanal maior do que a maioria dos países ricos para compensarmos o nosso baixo desempenho, (segundo dados da Organização Internacional do Trabalho) uma vez que ocupamos apenas a 75ª nação no ranking de produtividade.

Não é único o fator gerador deste problema, no entanto o baixo investimento em educação talvez esteja entre o principal, se comparados aos americanos estudamos em média quatro anos menos, ressaltando que ainda possuem 44 universidades entre as cem melhores do mundo ao passo que não temos nenhuma com admirável nível de excelência, como consequencia o déficit atual de profissionais de nível superior e técnicos com boa qualificação é enorme nas mais diferentes áreas. Outro fator importante a se ressaltar é a inovação, vejamos como exemplo os estados Unidos que são os maiores detentores de patentes do mundo.

 A falta de capacidade na gestão empresarial, a ausência da mão de obra devidamente qualificada, o baixo investimento tanto na pesquisa quanto na melhoria dos processos e desenvolvimento, além de uma estrutura estagnada e pouco produtiva na relação empregado e empregador, desafiam o Brasil, que se a médio prazo não forem solucionados, nosso país, nossas empresas e nós, cidadãos, amargaremos a frustração de que a oportunidade passou a nossa frente e fomos incompetentes para alcançá-la.

Os baixos investimentos governamentais em infraestrutura, a rigidez das leis trabalhistas e as dificuldades encontradas pelas companhias para a importação de equipamentos com avançada tecnologia também são consideráveis limitadores da produtividade das empresas as impedindo de assumirem um lugar de destaque no cenário mundial.

Durante os últimos dez anos, avançamos consideravelmente e o desemprego atual é mínimo, contudo tivemos mais sorte do que juízo, ou seja, a origem de nosso crescimento se deu graças ao aumento da demanda internacional por commodities que com excelência produzimos especialmente petróleo, minério de ferro, açúcar e soja.

 O que seria de nós se principalmente os chineses (consumidores destes produtos), não tivessem neste período crescido tanto? Será que teríamos progredido? Os números comprovam que não.

Notamos que países com Estados Unidos e Alemanha possuem uma maior produtividade, pois investiram mais em educação, infraestrutura e nas instituições fortes ao longo dos tempos, consequentemente herdaram uma economia mais eficiente, mais rica.

Podemos observar que o aumento do PIB está interligado com o aumento da produtividade, na China, por exemplo, cada trabalhador gera uma riqueza de quase 9.000 dólares por ano, (valor menor que a metade gerada pelos brasileiros), no entanto sua produtividade cresce a taxa de 9% ao ano, numa visão futurista, caso os dois países mantenham o mesmo ritmo, os chineses deverão nos ultrapassar em 2024, no que diz respeito à riqueza adicionada.

Um exemplo da discrepância entre a nossa produtividade e a americana, é a construção civil onde cada dois funcionários no Brasil constroem 17 metros quadrados enquanto que nos Estados Unidos constroem de 40 a 50 metros, a diferença está no método usado, nós usamos um sistema de alvenaria (tijolo a tijolo) e eles usam estruturas pré-moldadas, se temos uma menor produtividade nos modelos atuais, porque ainda insistimos neles, pode ser a falta de fornecimento adequado da linha de produção, encarecendo o custo, pode ser falta do controle da cadeia produtiva relacionada ao negócio, ou pode ser muito mais a falta de inovação e coragem, ou mesmo a falta do empreendedorismo? Ou será um aspecto cultural?

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