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Resenha do Livro: Economia Micro e Macro

Por:   •  6/8/2018  •  Resenha  •  1.157 Palavras (5 Páginas)  •  637 Visualizações

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Economia Micro e Macro

Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos

Editora Atlas

Resenha

Capitulo 1.

Conceitos de economia

A palavra economia vem do grego oikos (casa) e nomos (norma, lei), interpretado como “administração da casa” ou “Administração da coisa pública”.

Economia pode ser definida como a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos escassos, na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer às necessidades humanas.

O objetivo de estudo da ciência econômica é atender as necessidades humanas, lidando com a escassez que surge em virtude das necessidades limitadas dos seres humanos e da restrição física.

Se todos os bens fossem abundantes, não haveria necessidade de estudarmos questões como inflação, crescimento econômico, déficit no balanço de pagamentos, desemprego, concentração de renda etc.

Uma vez que os recursos não são abundantes, as sociedades são obrigadas a fazer opções de O QUE E QUANTO, COMO e PARA QUEM produzir:

O QUE E QUANTO produzir: a sociedade deve decidir se produz mais bens de consumo ou bens de capital e em que quantidade.

COMO produzir: trata-se de uma questão de eficiência produtiva, no qual, escolhe-se o método de produção levando em consideração a disponibilidade de recursos de cada país.

PARA QUEM produzir: trata-se de decidir como será distribuída a renda gerada pela atividade econômica.

A sociedade resolve os problemas econômicos fundamentais através da forma de organização econômica, no qual, existem duas formas principais de organização econômica, a economia de mercado (descentralizada) e a economia planificada (centralizada). Embora, nos dias atuais os países possuem algum tipo de economia de mercado, Assim, a organização econômica é realizada a partir de algum sistema intermediário entre essas duas formas, combinando a atuação do mercado com a intervenção do governo.

As economias de mercado podem ser analisadas por dois sistemas:

• sistema de concorrência pura (sem interferência do governo):

Produtores e consumidores resolvem os problemas econômicos fundamentais sem a necessidade de intervenção do Estado na atividade econômica. Nesse sistema o equilíbrio do mercado é feito através do mecanismo de preço da seguinte forma:

Caso haja excesso de oferta ou escassez de demanda as empresas diminuirão seus preços até que se atinja um preço no qual os estoques estejam satisfatórios.

Em caso de excesso de demanda ou escassez de oferta formarão filas, com concorrência entre consumidores pelos casos bem disponíveis, o preço tende aumentar até que atinja um nível de equilíbrio em que as filas não mais existirão.

Nesse sistema a politica econômica preocupa-se apenas em manter estabilidade monetária e deixar o mercado privado resolver as questões econômicas fundamentais.

Porém, existem algumas críticas a esse tipo de sistema econômico, tais como, simplificação da realidade; os preços nem sempre flutuam livremente, ao sabor do mercado; o mercado sozinho não promove perfeita alocação de recursos e distribuição de vendas.

• sistema de economia mista (com interferência governamental):

Nos sistemas de economia mista o mercado não opera sozinho, pois isso não garante que a economia opere com pleno emprego de seus recursos, evidenciando a necessidade de uma atuação mais ativa do setor público nos rumos da atividade econômica.

O governo atua com objetivo de eliminar as distorções alocativas e distributivas e de promover a melhoria do padrão de vida da coletividade. Isso pode dar-se das seguintes formas:

a) Atuação sobre a formação de preços;

b) complemento da iniciativa privada;

c) fornecimento de serviços públicos;

d) fornecimento de bens públicos;

e) compra de bens e serviços do setor privado.

No sistema de economia centralizada ou planifícada, a forma de resolver os problemas econômicos fundamentais é decidida por uma Agência ou Órgão Central de Planejamento, e não pelo mercado.

A propriedade dos recursos é do Estado. Os meios de produção incluem máquinas, edifícios, residências, terra, entidades financeiras, matérias-primas. Os meios de sobrevivência pertencem aos indivíduos. Na economia de mercado, como vimos, prevalece a propriedade privada dos fatores de produção.

A Agência ou Bureau Central realiza um inventário dos recursos disponíveis e das necessidades da sociedade, faz uma seleção das prioridades de produção e estabelece metas

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