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TERCEIRIZAÇÃO EM INFORMÁTICA SOB A ÓTICA DO PRESl4DOR DE SERVIÇOS

Por:   •  3/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  6.942 Palavras (28 Páginas)  •  154 Visualizações

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Administração da Produção e Sistemas de Informação[pic 2][pic 3][pic 4][pic 5][pic 6][pic 7]

TERCEIRIZAÇÃO EM INFORMÁTICA SOB A  ÓTICA DO PRESl4DOR DE SERVIÇOS

Jaci Conêa Leite Professor Adjunto do Departamento de Informática e Métodos

Quantitativos da EAESP/FGV.

RESUMO: Este trabalho descreve uma pesquisa de campo feita no Brasil em 1996. Foram consultadas empresas prestadoras de serviços, buscando melhor compreender esse lado da relação numa parceria cujo objeto são os serviços de informática. Trata-se de um aspecto que até então não havia sido abordado na realidade brasileira e que trouxe à luz importantes conclusões que facilitam o estabelecimento de processos de terceirização.

ABSTRACT: This text describes an empirica/ research conducted in Brazil in 1996, comprehending information service companies in order to better understand their side in a partnership relation in which the IT (lnformation Technology) services are the subject. This is a viewpoint not approached before in the Brazi/ian context. The study revea/s important conclusions which make easier the understanding of outsourcing.

PALAVRAS-CHAVE: informática, terceirização, administração de sistemas de informação, gestão de informá­ tica, outsourcing.

KEY WORDS: information systems, information systems management, information techno/ogy management, outsourcing.

RAE - Revista de Administração de Empresas        São Paulo, v. 37, n. 4, p. 65-77        Out./Dez . 1997         65[pic 8]


Keyes 1 relata que a terceirização em infor­ mática no conceito atual começou no final dos anos 80, quando a Kodak contratou a IBM, Di­ gital e Businessland, que passaram a respon­ der por tudo o que dizia respeito a informática e telecomunicações. A inovação abriu cami­ nho para que outras empresas terceirizassem, no todo ou em parte, suas atividades de infor­ mática. O movimento ganhou força no início dos anos 90 e, por volta de 1992 ou 1993, con­ solidou-se de fato como[pic 9][pic 10]

uma tendência. No con-[pic 11]


turos, com excesso de expectativas e falta de comprometimento, que tudo esperam mas nada querem dar numa relação bilateral. Enfim, se está diante de um relacionamento que deveria ser altamente profissional mas que, infelizmen­ te, mostra um forte componente emocional. Mas é importante notar que todos os envolvi­ dos nessa relação correm riscos: assim como o tomador de serviços se expõe à dependência em relação a terceiros, também o prestador fica

texto brasileiro, um es­ tudo realizado junto a 125 empresas2 revela que quatro em cada cin­ co organizações estão, com menor ou maior intensidade, lançando mão desse recurso.

A terceirização em

informática difere da­ quela ligada a serviços de infra-estrutura e apoio, tais como limpe-


TODOS OS ENVOLVIDOS NA RELAÇÃO QUE SE ESTABELECE NO PROCESSO DE TERCEIRIZAÇÃO        CORREM RISCOS: ASSIM COMO O TOMADOR DE SERVIÇOS SE EXPÕE À DEPENDÊNCIA EM RELAÇÃO A TERCEIROS, TAMBÉM O PRESTADOR FICA SUJEITO AO DESGASTE INSTITUCIONAL DE UMA RELAÇÃO MALSUCEDIDA.

  1. KEYES, Jessica. lnfotrends : the competitive use of information . New Yor1<, USA: McGraw-Hill, 1993.
  1. LEITE, Jaci Corrêa. Terceirização em informática no Brasil.  São Paulo: NPP

-Núcleo de Pesquisas e Publicações da EAESP/FGV,  1995.

  1. CHAVES, Sidney. Terceirização das atividades de informática. Beeline, v. 1,

n.  11, dez./1992,  p. 3-4;  LACITY,  Mary

Cecelia, HIRSCHHEIM, Rudy. lnformation systems outsourcing. England: John Wiley & Sons, Chichester, 1993; LEITE, Jaci Corrêa. Terceirização em informática . São Paulo: Makron Books, 1994.

  1. WANG, Charles B. O novo papel do executivo de informática. São Paulo: Makron Books, 1995.

  1. BYTE.Casamento bem-sucedido. Byte Brasil,junJ1995, p.80-96: CROSS,John. IT outsourcing : British petroleum 's competitive approach, Harvard Business Review, may-june 1995, p. 94-103; GOLDMAN, Stanley J. Creatlve Outsourcing. Oatamation, july 15, 1995,

p. 84; KAY, Emily. Should you outsource your lntranet?. Oatamation, february 1, 1996, p. 37-4; LACITY, Mary Cecelia , WILCOCKS, Leslie P., FEENY, David f. IT Outsourcing : maximize flexibility and control. Harvard Business Review, may­ june  1995,  p. 84-92;  MCFARLAN , F.

Warren, NOLAN, Richard L. How  to manage an IToutsourcing alliance. S/oan Management Review, winter 1995, p. 9-

23.

  1. LEITE, Jaci Corrêa. Op. crt., 1985.

za e segurança.3 Nestes, a motivação básica está em reduzir custos e focalizar as atividades-fim da organização. Mas a terceirização em infor­ mática freqüentemente avança sobre terreno es­ tratégico: os riscos são maiores e o custo assu­ me papel secundário. Por isso, a avaliação cus­ to-benefício perde a objetividade: os fatores intervenientes são muitos e interagem segun­ do uma complexa e intrincada rede de interdependências.

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