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Terceira reunião: poder econômico e violência

Por:   •  6/3/2018  •  Resenha  •  507 Palavras (3 Páginas)  •  209 Visualizações

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Terceiro Encontro: Poder Econômico e Violência;

Poder Tecnológico e Terrorismo na Cena Internacional

Em um cenário político globalizado, onde o espaço internacional tornou-sedinâmico e veloz, a violência e o poder econômico possuem uma relação estreita e até

 

decausa e efeito. Porém, cabem aqui salientar que a violência, sendo um conceito amplo eaté

 

mesmo descaracterizado no vocabulário atual, será

 

tratado como a imposição designificados ou como o uso da força.No espaço global observa-se uma intensificação das relações sociais, como antesnunca houve. Nesse meio é

 

visível um correlação entre o poder econômico e a violência. A discussão, então, fica restrita ao juízo de que a economia é

 

uma forma de coaçãosocial, essa coação ocorre pela propriedade dos meios de produção e comoconsequência a capacidade de ditar o comportamento de indivíduos. De maneira diversapoder político fica caracterizado pelo monopólio do uso da força.Outra ponderação cabível é

 

a distinção entre poder econômico e abuso do podereconômico. Tal distinção é

 

clara no espaço doméstico porém torna-se frágil no espaçointernacional. Embora seja de maneira totalmente possível diferenciar esses aspectos nocenário regional, tendo como base o Tratado de Roma para a formação do MercadoComum Europeu. Levando-se em consideração o período pós Segunda Guerra Mundial aEuropa ficou submetida a duas superpotências: os EUA e URSS, fez-se necessário,portanto, um remédio eficaz contra a polarização global como forma de proteção interna.Tal fator não ocorre com os tratados multilaterais do comércio atual, como exemplo oMercosul. O problema da diferenciação entre poder econômico e seu abuso não possuisustento nem mesmo em órgãos supra-nacionais, como a OMC.Outra proposição necessária é

 

o estreito relacionamento entre empresas quefabricam armamento de uso militar e o Estado. Tais empresas influenciam os gastospúblicos e a alocação de recursos, afetando diretamente a elaboração do orçamento. Taisempresas, atualmente, possuem o

Lobby

mais poderosos do Congresso dos EstadosUnidos.Busca-se agora uma nova perspectiva: a investigação dos aspectos do Terrorismo.De início cabe uma afirmação importante: o terrorismo sofreu uma clara mudança com aglobalização. Tratar-se-á, então, das duas formas: Terrorismo Clássico e Terrorismo naEra da Globalização.O Terrorismo Clássico desenvolveu-se de modo a produzir efeitos dentro dasfronteiras do próprio Estado. A partir da dicotomia guerra e paz organizou-se as relaçõesinternacionais, desde a emergência da ordem internacional de Westfália. Assim oprincípio da estruturação política das relações foi reduzido ao estado de guerra ou paz.Seguindo a obra de Hobbes, observa-se que as relações internacionais estão no Estadode Natureza, anterior ao surgimento da sociedade que promove a centralização do poderno Estado. Assim os períodos de paz são passageiros, senão apenas a evolução doEstado para um momento de guerra futura.Posteriormente e principalmente na Guerra Fria chegou-se a uma importanteconstatação: a destruição mútua. Na guerra retrocitada um ataque entre os paísesbeligerantes provocaria uma destruição mútua, pela incapacidade de prever osmovimentos do inimigo, assim todos envolvidos ou toda coletividade seria exterminada,não havendo vencedores em tal batalha. Fica muito bem colocada a frase de Raymond Aron:

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