A importância do fluxo de caixa nas empresas

Introdução

Hoje em um mundo tão competitivo, onde cada empresa de uma forma ou de outra trabalha firmemente em se diferenciar para obter êxito em seus negócios e atingir os resultados esperados temos aferramenta chamada fluxo de caixa que é de grande auxilio aos que buscam esta performance, o fluxo caixa possibilita ao empresário ter um controle muito eficaz de seus recursos.

A problemática a ser discutida neste trabalho éo desconhecimento dos empresários quanto à utilização do fluxo de caixa.

O objetivo deste trabalho é mostrar a importância do fluxo de caixa nas empresas, o quanto é eficaz para quem quer ter respostas rápidas quanto à entrada de saída de recursos financeiros.

A necessidade de se ter um demonstrativo financeiro já vem sendo discutido desde a década de 60 nos Estados Unidos, e nos últimos anos no Brasil alguns autores, como Campos Filho, Frezatti, Santi Filho e o mais recente Marion, vem discutindo sobre o fluxo de caixa como uma ferramenta ideal para se ter um controle eficaz da entrada e saída de recursos financeiros.

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Qual a importância do fluxo de caixa?

O fluxo de caixa é um instrumento essencial para que a empresa possa ter agilidade e segurança em suas atividades financeira, por que ele reflete com precisão a situação econômica da empresa, em termos financeiros de futuro. Com ele é possível planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de uma empresa para determinado período. Esta ferramenta informa o empresário sobre a situação da movimentação diária dos recursos financeiros, disponibilizando as informações pertinentes aos pagamentos, recebimentos e ao saldo, realizados e a se realizarem, de forma diária e acumulada. Através do Fluxo de Caixa, o empresário pode manter suas contas em equilíbrio, postergando ou adiantando receitas ou débitos ao longo de um período; quando o resultado acumulado do fluxo de caixa for negativo, significa, então, que a empresa está gastando mais que a sua receita permite.

De acordo com Gitman (1997), o planejamento de caixa é a espinha dorsal da empresa. Sem ele não se saberá quando haverá caixa suficiente para sustentar as operações ou quanto se necessitará de financiamentos bancários.

Ainda, segundo Marion (2008) todo mundo tem seu fluxo de caixa. Por mais simples que uma pessoa seja, ela tem de memória quanto entrou de dinheiro no mês e quanto saiu, ou quanto foi gasto. Até uma criança que ganha mesada sabe seu fluxo financeiro.

O que é custo de oportunidade? exemplifique

O Custo de oportunidade é quando se deixa de ganhar direcionando a produção para um determinado produto. Na verdade, ao optar pela decisão “A”, você atingirá o benefício “X”. Porém, se pode fazer outras escolhas e alcançar outros benefícios ao invés do resultado “X” que “A” assegura. É voluntária a decisão ao se analisar quais são as atitudes que trazem os melhores resultados e, em especial, a ação cujo custo de oportunidade de realizá-la é menor em termos de abrir mão de outros benefícios possíveis. Como exemplo pode-se dizer que: uma empresa tem a capacidade de produzir 500 tv's por mês e 700 aparelhos de som, assim, num determinado mês foi preciso produzir 600 tv’s a mais, então o custo de oportunidade irá referir-se aos aparelhos de som que a empresa deixou de produzir para fabricar as 100 tv’s a mais. Outro exemplo: Se um barbeiro resolver fazer horas extras no seu salão ele deve levar em conta o quanto vai gastar (água e energia elétrica) nessa hora extra e o quanto ele poderia ganhar se estivesse trabalhando em outra coisa, pensando assim, chegará a uma conclusão que será o seu custo de oportunidade.

Toda empresa deve possuir orçamentos empresariais? Mas afinal o que são esses orçamentos empresariais? Cite exemplos.

Seria muito importante que toda empresa possuísse orçamentos empresariais. O orçamento empresarial é uma das ferramentas mais usadas por empresas que conseguem antecipar os fatos prevendo possíveis problemas futuros. A função orçamento faz a previsão detalhada das receitas e despesas, abrangendo um período determinado de tempo, amplitude temporal que deve cobrir seu período operacional, dividindo-o em fases distintas (mês, trimestre, semestre, ano) de acordo com a peculiaridade das suas necessidades. Faz-se necessário um estudo prévio dos problemas da empresa, olhando o quadro operativo por inteiro, determinando claramente as responsabilidades e atribuições, definindo políticas e planejando os recursos necessários para a atividade.

Em outras palavras, o processo de orçamento é um meio pelo qual a empresa pode viabilizar as decisões e estratégias oriundas do planejamento através da estimação de receitas e despesas.

Segundo Assaf Neto (2003, p. 201), “toda vez que a incerteza associada á verificação de determinado evento possa ser quantificada por meio de uma distribuição de probabilidades dos diversos resultados previstos, diz-se que a decisão está sendo tomada sob uma situação de risco”.

Anthony e Govindarajan (2002) afirmam que existe uma diferença entre orçamento e projeção, onde o primeiro é um plano gerencial com a hipótese implícita de que serão tomadas providências positivas pelo setor orçado e, a projeção é meramente uma previsão daquilo que provavelmente acontecerá, sem qualquer implicação de que seu autor tente moldar os eventos para cumpri-la.

O orçamento empresarial é uma rede formada de vários “sub-orçamentos”. Estes podem ser classificados por setores ou por função:

• Orçamento de vendas

• Orçamento de produção e serviço

• Orçamento dos custos dos produtos vendidos

• Orçamento de custos indiretos

• Orçamento de despesas com vendas

• Orçamento de despesas administrativas

• Orçamento de investimentos

• Orçamento de caixa

• Orçamento do resultado

• Orçamento de origem e aplicação dos recursos

• Orçamento/Balanço