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ANÁLISE SOBRE A CAMPANHA DE GUILHERME BOULOS

Por:   •  19/4/2022  •  Trabalho acadêmico  •  503 Palavras (3 Páginas)  •  84 Visualizações

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FACULDADE 2 DE JULHO – F2J

COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL COM ÊNFASE EM ASSESSORIA DE IMPRENSA

MARKETING POLÍTICO

BETÂNIA NOVAES CASTRO

ANÁLISE SOBRE A CAMPANHA DE GUILHERME BOULOS

SALVADOR[pic 2]

2018

BETÂNIA NOVAES CASTRO

ANÁLISE SOBRE A CAMPANHA DE GUILHERME BOULOS

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SALVADOR[pic 4]

2018

  1. Democracia representativa está em crise

O atual cenário brasileiro gera ansiedade e medo em relação ao futuro, com incertezas quanto à preservação da coesão social, à garantia do emprego e à redução da desigualdade. No cerne desta crise está à distância cada vez maior entre as aspirações da população e a capacidade das instituições políticas de responder às demandas da sociedade. As ações dos cidadãos e a opinião pública têm poder transformador. Narrativas que tentam se conectar e lidar com queixas das massas que perdem poder preenchem o vazio deixado pela morte da democracia representativa.

O candidato do PSOL Guilherme Boulos em sua campanha ressalta a importância a importância da democracia, demonstrando os perigos que a democracia brasileira está correndo com candidatos que aludem a torturadores e à ditadura.

  1. Eleitor mais distante da classe política

O candidato Boulos enxerga a necessidade do seu eleitorado se sentir parte pertencente, ou seja, agente ativo, da politica. Esse não é o modelo de democracia que ele acredita. Em sua campanha, o candidato vislumbra a importância de diminuir o papel do político e aumentar o papel das pessoas por meio de plebiscitos, referendos, conselhos, ou seja, com formas que os cidadãos exerçam o poder diretamente, não somente nas urnas de 4 em 4 anos.

Em sua proposta de governo Boulos tem como objetivo trazer o povo para o centro da decisão política, pois para que haja uma mudança no sistema político, tem de haver pressão da sociedade.

  1. Decisão racional se expande

Diante do contexto politico, tomando como base os resultados das pesquisas eleitorais, as decisões concernentes ao voto tendem a ser muito mais racionais a emocionais, no que tange a sua representatividade identitária como um todo.

  1. Autonomia individual se fortalece

Partindo do pressuposto que autonomia individual se refira a uma campanha ausente de apoios e patrocínios financeiros, observa-se de fato um grande crescimento das campanhas que são feitas neste modelo.

O candidato Boulos não possui força politica para se eleger ao cargo pleiteado, ausência de força esta, imposta, dentre outras, pelos meios de comunicação, cujos mesmos necessitam agir de forma democrática.

Boulos, por sua vez, ainda ressalta que esse formato apresentado pelos meios em questão, é ultrapassado, em que as pessoas só falam o que querem, esquecendo de falar sobre temas delicados que o eleitor quer saber.

  1. Menor peso nas doutrinas ideológicas

“Meu voto é de Haddad, mas meu coração é de Boulos.”

Esta frase representa o atual cenário politico do país. É válido pontuar que o eleitor ideológico se identifica plenamente com as propostas de um candidato. Por mais que boa parte do eleitorado se identifique com as propostas ideológicas do candidato em questão, diante do contexto politico, os eleitores acabam colocando seus ideais representativos de lado e intentam eleger, o que diante da situação exposta, se aproxime um pouco mais das suas ideologias.

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