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Por:   •  20/3/2015  •  767 Palavras (4 Páginas)  •  324 Visualizações

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Barnard (1971)

1.1 Objetivos organizacionais versus individuais

Chiavenato (1999:15) afirma que as organizações são constituídas por pessoas e representam para elas um meio pelo qual podem alcançar muitos e variados objetivos pessoais com um mínimo de custo, de tempo, de esforço e de conflito. Diz, ainda, que as organizações bem-sucedidas tendem a crescer, aumentando nelas o número de pessoas a serem administradas e, conseqüentemente, a estrutura deve adequar-se a um maior volume de níveis hierárquicos, responsáveis pelo gradativo distanciamento entre pessoas, com os seus objetivos pessoais, até a cúpula da organização, com seus objetivos organizacionais.

Resumindo: organizações bem-sucedidas tendem a crescer e ao crescer aumentam o número de pessoas que nelas trabalham. Ao elevar o número de pessoas, aumentam os níveis hierárquicos; um maior número de níveis organizacionais causa um maior distanciamento entre os objetivos das pessoas e os objetivos da organização.

De forma geral, toda e qualquer organização tem um conjunto de objetivos: sobreviver a longo prazo; ter um crescimento sustentado, isto é, que não dependa de outras empresas; ter lucros; ter produtividade, ou seja, produzir pelo menos com a mesma eficiência das empresas concorrentes; ter qualidade nos produtos/serviços; ter custos reduzidos; ter uma boa participação no mercado (market-share); entrar em novos mercados; conquistar novos clientes; ser competitiva, isto é, ter a preferência dos clientes e ter uma boa imagem no mercado.

Já as pessoas que trabalham nas organizações, de forma geral possuem um outro conjunto de objetivos: ter bons salários e benefícios; ter estabilidade no emprego e segurança no trabalho; ter qualidade de vida no trabalho e obter, neste, satisfação; ter consideração e respeito tanto dos colegas quanto dos superiores; ter oportunidades de crescer dentro da empresa; ter liberdade para trabalhar e ter líderes ou chefes que não sejam autoritários.

Como se pode ver, os objetivos da organização diferem dos objetivos pessoais. Para que tais objetivos não se tornem conflituosos a ponto de prejudicar o desenvolvimento de ambas as partes (pessoas e organização), é necessário que haja uma integração de tais objetivos, isto é, é necessário que as pessoas, em busca dos seus objetivos pessoais, acabem por realizar os objetivos organizacionais. Quem deve fazer esta integração? Argyris apud Chiavenato (1999:92) entende que a parcela maior de responsabilidade pela integração entre os objetivos da organização e os dos indivíduos recai sobre a alta administração.

Existe, porém, uma relação de reciprocidade entre o indivíduo e a organização, expressa num contrato psicológico pelo qual a expectativa recíproca do indivíduo e da organização estende-se muito além de qualquer contrato formal de emprego que estabeleça o trabalho a ser realizado e a recompensa a ser recebida. Embora não exista acordo formal ou coisa claramente dita, o contrato psicológico é um entendimento tácito entre indivíduo e organização, no sentido de que numa vasta gama de direitos, privilégios e obrigações, consagrados pelo uso, serão reputados e observados por ambas as partes. (CHIAVENATO,

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