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Ambiente De Negocios

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Por:   •  4/5/2014  •  6.600 Palavras (27 Páginas)  •  160 Visualizações

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1. AMBIENTE DOS NEGÓCIOS NO BRASIL

1.1 - MUDANÇAS POLÍTICAS E ECONÔMICAS

Mudanças nas políticas no mundo e no Brasil estão modificando o destino das organizações e dos seres humanos como um todo, pois ao afetar as organizações afetarão as pessoas, essas mudanças econômicas vão gerar impactos sobre ambos. Para preservar as organizações atualizadas as mudanças econômicas e seu impacto, precisamos desenvolver um planejamento que propicie um conjunto de alterações estruturais e comportamentais dentro da organização a fim desta se adequar as mudanças, para isso precisa ter impulso humano, tecnológico e mercadológico. As organizações que adaptarem – se aos rápidos e desafiadores movimentos dessas políticas econômicas e tecnologia de ponta, reinventarão sua forma de atuação no mercado. A instabilidade econômica deixa claro o fato que algumas empresas brasileiras cresceram vertiginosamente, outras desapareceram e outras, se quer sabem o que fazer com tantas mudanças.

Mesmo com todas as mudanças e problemas encontrados o Brasil tem um potencial enorme para o desenvolvimento dos negócios, porém tem muitas Leis e um emaranhado burocrático que dificultam a vida dos empresários e das empresas. O governo comprou a ideia de que há excesso de demanda que tem que ser combatido através de redução das despesas para gerar forte superávit primário (receitas menos despesas, exclusive juros). Afirma que é necessário reduzir a despesa de custeio para expandir o investimento e abrir caminho para redução dos juros básicos. O que está elevando a despesa são principalmente os juros, sua redução depende da redução da Selic, abrindo espaço para elevar investimentos e programas de distribuição de renda, que é o que mais interessa em termos de desenvolvimento econômico e social.

O que mais vem desgastando a política e a economia é principalmente a inflação, mais até que o desemprego, pois atinge a todos, especialmente os de renda média e baixa. Ela acaba por criar o desemprego ao retirar o poder aquisitivo das camadas de renda media e baixa, reduzindo as vendas, produção e investimentos. Com a inflação elevada, a base de apoio ao governo no Congresso Nacional passa a ser mais exigente para aprovar a criação ou modificação das propostas do Executivo e a mídia passa a martelar duramente o governo.

Isso esta levando o governo a modificar sua politica inicial, que era de crescer com inflação sob controle e reduzir a Selic para conter a avalanche de dólares que está causando estragos na competitividade das empresas e ampliação dos rombos nas contas externas, apesar de negar o governo aumentou a Selic admitindo que está diminuindo as despesas de custeio do governo tentando controlar o crédito para diminuir o consumo das famílias.

1.2 LEIS, DECRETOS E MEDIDAS PROVISÓRIAS

As medidas provisórias editadas pelo Presidente da República em casos de relevância e urgência têm força de lei e vigência imediata. Perdem a eficácia se não convertidas em lei pelo Congresso Nacional em até sessenta dias, prorrogável por igual período, elas impactam de imediato sobre as organizações e as pessoas, normalmente trazem muitos transtornos, exigindo com que todos corram contra o tempo para se adequarem.

As leis são instrumentos para o convívio humano e para manter a ordem de uma sociedade. À medida que um grupo social se torna mais democrático, aberta e pluralista, mais sua legislação é aprimorada.

O Brasil possui um processo legislativo bastante refinado, que se desenvolve numa dinâmica entre duas Casas do Congresso Nacional e Câmara dos Deputados e o Senado Federal. As regras gerais desse processo estão na Constituição Federal, que estabelece os tipos de normas existentes e suas características, como iniciativas, restrições, quóruns e prazos de tramitação.

No tocante ao mundo dos negócios, as mudanças políticas e econômicas e as edições de leis, decretos e medidas provisórias refletem principalmente em dois fatores importantíssimos para a empresa, entre outros:

- a questão da continuidade: o panorama econômico, político e normativo do país afeta as possibilidades de negócios e a sobrevivência da empresa; governos incompetentes e incapazes de gerir a economia do país de forma a estimular um bom ambiente de mercado e de negócios tende a comprometer a sobrevivência e, portanto, a continuidade das empresas no país;

- os valores dos ativos e das ações: em um ambiente político, econômico e normativo desfavorável ao mercado e aos negócios, os ativos e as ações das empresas tendem a perder valor.

Quanto ao universo contábil, as mudanças políticas e econômicas e as edições de leis, decretos e medidas provisórias refletem na mudança de critérios e de técnicas de escrituração contábil, bem como nos valores dos resultados apurados.

Dois bons exemplos disso:

- a recente incorporação das normas contábeis internacionais às normas contábeis brasileiras, que resultou em mudanças importantes na forma de escriturar a Contabilidade;

- as diversas leis, decretos e medidas provisórias que alteraram alíquotas, bases de cálculo e formas de apuração de impostos, onde as empresas que não estão de olho na legislação ficam perdidas e pegas pela Receita Federal do Brasil, não conseguindo ficar de pé, acabam por encerrar suas atividades.

2. MEDIDA MACROECONÔMICA E MEDIDA MICROECONÔMICA

2.1 – MEDIDA MACROECONÔMICA

A macroeconomia foi desenvolvida para descrever e direcionar a atividade econômica, definindo funções bem definidas e diferenciadas para os agentes econômicos e em especial o governo. Podemos definir a macroeconomia como:

Parte da ciência econômica que focaliza o comportamento do sistema econômico como um todo. Têm como objeto de estudo as relações entre os grandes agregados estatísticos: a renda nacional, o nível de emprego e dos preços, o consumo, a poupança e o investimento totais. Esse direcionamento fundamenta-se na ideia de que é possível explica a operação da economia sem que haja necessidade de compreender o comportamento de cada indivíduo ou empresa que dela participam (SANDRONI, 1999, P.359).

O grande agente que conduz as políticas macroeconômicas é o governo. Cabe a cada governo tomar ações que promovam o desenvolvimento econômico e social, possibilite manter o controle dos preços e a manutenção do equilíbrio das contas externas, bem como promover a redução das desigualdades de

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