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Análise da Competição Forças Competitivas

Por:   •  8/1/2023  •  Trabalho acadêmico  •  2.162 Palavras (9 Páginas)  •  62 Visualizações

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Análise da competição – forças competitivas

Na ROQ, a maioria dos seus produtos dada a sua inovação e qualidade estão no auge do seu crescimento, apesar de despenderem de grandes investimentos, são produtos que geram uma boa rentabilidade para a empresa, uma vez que, são líderes no mercado em que atuam. A tecnologia também se enquadra nesta empresa, uma vez que, precisa de alto investimento, o que vai permitir o desenvolvimento de produtos customizados que gerarão grande rentabilidade.

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Figura 1- Implementação do centro tecnológico para o setor metalúrgico e metalomecânico, em Famalicão.

Este setor caracteriza-se por ser uma das indústrias da economia portuguesa que mais exporta, o que demonstra que a alta qualidade e a diversidade dos produtos são cada vez mais reconhecidas internacionalmente. Destacam-se alguns mercados externos, nomeadamente, Espanha, Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Angola, Estados Unidos da América, Japão, Marrocos, Roménia, Austrália e Ásia, entre outros. Em 2019, foram registados 1 532.6 M€ resultantes de exportações de bens e serviços prestados e, 1 374.7M€ decorrentes de vendas para o mercado interno, o que demonstra que se trata de uma indústria com grande volume de exportação.

Relativamente à rivalidade entre concorrentes, a empresa expõe que sem concorrência não existe mercado e, em relação a si tem um amplo número de concorrentes, nomeadamente: empresas Americanas, Austríacas, Alemãs, Turcas, Indianas e Chinesas. Todos tentam procurar forma de conquistar quota de mercado e, apesar da ROQ ser líder mundial, os seus adversários têm demonstrado um grande crescimento, assim como uma grande evolução tecnológica, servindo-se da ROQ como referência, evidenciando assim, uma forte rivalidade entre concorrentes. No que diz respeito à entrada de produtos substitutos, existem algumas áreas que demonstram ser uma ameaça como: a colagem a quente ou pintura artesanal, embora, dificilmente, estas técnicas substituiriam a ROQ, uma vez que, apesar do mercado em crescimento, são técnicas que não demonstram a eficiência e rapidez diária necessária, o que representa um aspeto realmente cativante para os clientes. Desta forma, tendo em conta a elevada customização e rentabilidade que os produtos desta empresa apresentam não serão facilmente substituídos. Por sua vez, este mercado aponta como grande ameaça a entrada de novos concorrentes como chineses e indianos, não tanto pela qualidade dos equipamentos, mas pela rapidez de execução, falta de pudor, no que diz respeito a direitos de autor e, pela agressividade extrema dos preços praticados. Porém, a ROQ tem uma estratégia muito bem delineada, pois, apesar desta ameaça em poderem ser ultrapassados pelos países emergentes referidos acima, os gestores já estão a trabalhar no sentido de continuar o seu trajeto de inovação, de forma a dificultar-lhes a entrada. Aplicando o modelo de 5 forças á ROQ obtém-se o seguinte gráfico:

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Os concorrentes da ROQ, foi-nos possível perceber que ao contrário daquilo que o grupo tinha pesquisado, a empresa tem bastantes concorrentes. Conseguimos identificar como principais a KTK e a Kornit, situadas em Barcelos e EUA, respetivamente. Além destes, a empresa destaca outros, nomeadamente empresas Americanas, Austríacas, Alemãs, Turcas, Indianas e Chinesas. É de salientar a ambição e persistência da ROQ. Exemplo disso foi o facto de decidir olhar para a América sem medo (mesmo sabendo que a América do Norte é conhecida pela zona verde, devido à quantidade de máquinas “verdes” vendidas) expandindo para lá o seu negócio e transformando-a no seu principal mercado. [pic 3]

A grande vantagem que os concorrentes apresentavam no passado comparativamente à ROQ estava relacionada com a notoriedade em termos de imagem tecnológica, uma vez que, de acordo com o que conseguimos apurar através da entrevista, Portugal era muito conhecido pelo turismo e pela produção de têxteis, mas quando os clientes eram confrontados com máquinas com tecnologia portuguesa, demoram algum tempo a confiar. Essa vantagem competitiva foi atenuada após a mudança do “made in Portugal” para o “made in EU”, complementada pela alteração dos sites de “.pt” para “.com”.

A ROQ diferencia-se dos seus concorrentes na medida em que não se foca apenas na venda de máquinas, mas sim soluções que deem resposta às necessidades dos seus clientes, sendo isto o que lhe permite criar valor para o seu cliente. Quando uma empresa se cinge à produção de máquinas, a negociação limita-se ao preço, no caso da ROQ isso não acontece porque o produto é adaptado e o centro não é o preço, mas a qualidade e inovação impossíveis de ser imitadas. O grupo conseguiu perceber que a ROQ, desde cedo, tentou conhecer a concorrência através do processo de benchmarking, realizada pela equipa de Marketing. Focam-se essencialmente nos pontos fortes dos seus concorrentes de forma a melhorar os seu e a relativizar os da concorrência. É nesse sentido que a lógica da empresa é nunca dizer não a nada, formatando desde cedo os seus comerciais de forma para que tenham sempre uma atitude pró-ativa.[pic 4]

Numa entrevista dada pelo fundador da empresa, pode-se complementar esta diferenciação da ROQ relativamente aos seus concorrentes, na medida em que quando questionado sobre qual o ponto diferenciador da empresa, o mesmo diz que a uma das principais vantagens competitivas da empresa é: “Somos muito rápidos a pensar e a executar. Fazemos as máquinas em função daquilo que os clientes pretendem fazer com elas”, confirmando mais uma vez a procura incessante da empresa em trabalhar, de forma a conseguir vantagens competitivas sobre os concorrentes.

Importância das Feiras e Exposições

A gestão é um conceito universal muito popular e amplamente utilizado. Como se pode constatar, no nosso dia a dia todas as organizações – empresariais, políticas, culturais ou sociais – utilizam a gestão para ajudar a dirigir os vários esforços envolvidos na realização de um propósito definido. De acordo com Koontz e O’Donnell, a gestão “é a arte de fazer as coisas através de pessoas em grupos organizados. É a arte de criar o ambiente ideal, no qual as pessoas podem realizar e cooperar para a consecução dos objetivos do grupo”, define a gestão como um processo para alcançar objetivos organizacionais, num ambiente em constante mudança, através do esforço dos outros, usando eficaz e eficientemente recursos limitados. Todavia, foi provavelmente o primeiro autor a identificar e descrever os elementos ou funções da gestão, classificando-os como planeamento, organização, direção, coordenação e controlo. Para o planeamento é a função básica de gestão, que consiste em decidir antecipadamente o que fazer, quando e como fazer. A organização é o processo de reunir recursos e de desenvolver relacionamento entre eles de forma a alcançar os objetivos propostos. A direção é a função da gestão que visa influenciar, orientar, supervisionar e motivar os membros da organização para a persecução dos objetivos.

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