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Banco De Casos Pierre Cardin

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Por:   •  27/5/2014  •  782 Palavras (4 Páginas)  •  653 Visualizações

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Pierre Cardin

Nos anos 1980, a Pierre Cardin teve ampla exposição no mercado brasileiro, graças, dentre outras razões, à pene- tração dos jeans lançados com a sua grife, que se tornaram objeto de desejo de um grande número de consumidores. Atualmente, a marca está preparando uma estratégia que tem por propósito não apenas promover o retorno à mídia, como também ocupar espaços em diferentes segmentos de mercado.

A abertura às importações, decorrente principalmente da globalização das economias, promoveu a entrada de mar- cas consagradas no mercado brasileiro — como Yves Saint Laurent, Christian Dior, Valentino, Paco Rabanne e Gucci —, além do aumento do número de marcas brasileiras de grande exposição no mercado.

A grife Pierre Cardin, que nas décadas de 1970 e 1980 estava posicionada como produto de luxo, iniciou nos anos de 1990 um reposicionamento, na tentativa de popularizar- -se. Essa estratégia, que se contrapôs àquela adotada pelas grifes de luxo — que buscam luxo e exclusividade —, está voltada para a prática do binômio preço competitivo e grande volume de vendas. Com esse posicionamento, a Pierre Cardin pretende atingir sobretudo a classe média na maioria dos mercados. A marca Pierre Cardin está presente em 70 países, tendo inclusive lojas próprias em alguns deles, como França, Taiwan, Japão, Rússia e Coreia de Sul, onde a grife mantém uma variedade significativa de produtos.

A empresa, cuja estratégia de marketing se caracteriza pelo licenciamento de uma diversidade de produtos, opera atualmente no Brasil por meio de dez parceiros, que têm autorização para produzir 15 produtos diferentes. A Pierre Cardin apresenta um faturamento no mercado mundial de 1 bilhão de dólares ao ano e tem cerca de 600 produtos licen- ciados, que vão de roupas masculinas e femininas a aces- sórios, malas e linhas de cama, mesa e banho. Cerca de mil empresas no mundo têm licença para produzir e comerciali- zar os produtos da marca.

No passado, a Pierre Cardin teve sua grife ligada à Vila Romana, que, além de comercializar seus produtos, contri- buiu para o estabelecimento do posicionamento da marca no mercado brasileiro. Depois que a Vila Romana deixou de co- mercializar a grife no Brasil, passando a trabalhar com marca própria, a Intergriffes’s — que distribuía para a Vila Romana — continuou a vender os produtos da Pierre Cardin para ou- tros lojistas.

A Pierre Cardin começou a olhar com maior interesse o mercado brasileiro em virtude de uma pesquisa realizada pela empresa, segundo a qual há um forte interesse pela grife principalmente fora da capital de São Paulo. Pretende explo- rar os mercados que, de acordo com a pesquisa, mostram forte receptividade à marca.

A Pierre Cardin continuará adotando a política de ad- ministrar a qualidade dos produtos e delegar aos licencia- dos a responsabilidade pela produção e a distribuição das peças em todos os pontos de venda. Além de enfrentar no mercado brasileiro marcas locais e internacionais já estabe- lecidas, ela depara com estratégias desenvolvidas por algu- mas empresas locais, que estão se unindo para massificar a roupa de grife.

Um primeiro evento que mostra esse novo quadro foi realizado no Hotel Unique, em São Paulo, em março de 2004, e reuniu oito empresas com marcas de expressão nacional que têm como estratégia levar

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