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COMERCIAL Santos Brasil

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Por:   •  5/9/2014  •  1.500 Palavras (6 Páginas)  •  324 Visualizações

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Introdução.

Considerando o tamanho da população do Brasil, a participação dos seus cidadãos no mercado de capitais ainda é bastante restrita.

É pequeno o grupo de pessoas que investe nesse mercado, menor ainda é o número de pessoas que participam ativamente na compra e venda de valores mobiliários, buscando informações sobre seus investimentos e as aplicações financeiras que lhe são disponibilizadas.

Os atuais produtos financeiros de natureza coletiva lançam-se como, senão a melhor, uma das mais eficientes formas de o pequeno investidor acessar o mercado de capitais. Isto porque, são instrumentos notabilizados pela pouca ingerência do investidor capitalista na gestão dos ativos e pela diversificação da carteira de ativos.

Do ponto de vista macroeconômico, os benefícios de uma economia de poupadores, a exemplo do Japão, 2a economia mundial, são inúmeros. A captação de recursos de terceiros por empresas ou através de títulos de renda fixa proporciona, entre outros efeitos, investimentos em infra-estrutura, geração de empregos, crescimento econômico, democratização do mercado de capitais e segurança financeira para a pessoa física.

O incentivo ao investimento é fundamental, de acordo com o economista americano, Jeffrey Sachs,ao explicar o problema da pobreza e porque alguns países não conseguem crescimento econômico, ressaltou que “quando as pessoas são pobres, mas não totalmente destituídas, talvez consigam economizar. Quando são totalmente destituídas, precisam de toda a renda, ou mais, apenas para sobreviver. Não há margem de renda acima do exigido para a sobrevivência que possa ser investida para o futuro”.

Nessas condições, pode-se observar que o crescimento econômico, a participação popular no mercado de capitais e o aumento do nível de poupança são noções interligadas. Nas palavras de Vinod Thomas economista, “o acesso aos serviços financeiros, especialmente para os pobres, talvez seja um fator importante para o aumento da produtividade.

Tradicionalmente, o Brasil conta com um forte aparato institucional. Organismos como Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) dispõem de uma capacidade acima da encontrada em outros países com níveis semelhantes de desenvolvimento.No entanto, a forma como o setor financeiro público pode melhorar o acesso dos pobres a seus serviços é um tema que ainda necessita de maior atenção”.

Existem uma série de questões estruturais que determinam a alta segregação socioeconômica no País, passando pelas mais diversas áreas. São problemas conjunturais que, naturalmente, possuem conseqüências no mercado de capitais, tornando-o também um meio fortemente selecionado. Além da pobreza, outra questão, esta de natureza subjetiva, que separa a população entre investidores e não-investidores é a manifesta predominância da “cultura do consumo”, em detrimento da “cultura do poupador”, no Brasil. Isto significa que raramente as sobras dos rendimentos das famílias mais pobres são destinadas à poupança. Na comparação com países desenvolvidos, os níveis de poupança ainda são baixos.

Em recente estudo, o economista Eduardo Giannetti detalha a natureza do juro em diversas acepções. Segundo o autor, “o grau de impaciência dos indivíduos e as oportunidades de investimento com que eles se deparam são os fatores que determinam a intensidade da orientação de futuro de uma sociedade”. Ou seja, há uma relação direta entre a poupança e a sociedade de longo prazo.

A viabilização dos investimentos do pequeno investidor depende da forma como a oferta lhe é apresentada. São vários os aspectos que ele irá ponderar na tomada decisão, como, por exemplo, a tributação dos seus ganhos, as aplicações financeiras que lhe são oferecidas, a taxa de administração e a segurança regulatória, isto é, as regras do jogo e a garantia de que o mercado será efetivamente fiscalizado.

Aspecto relevante no que toca à participação do investidor no mercado de capitais, seja ele pessoa física ou jurídica, é a forma de tributação das aplicações em que esteja participando. Naturalmente, no momento da tomada de decisão de investimento, o interessado vai considerar o montante devido ao Fisco caso obtenha os rendimentos almejados. O investimento que implique em menor tributação possui maiores chances de popularização.

Investir é diferente de poupar

Investir é empregar o dinheiro poupado em aplicações que rendam juros ou outra forma de remuneração ou correção.

O investimento é tão importante quanto à poupança, pois todo o esforço de cortar gastos pode ser desperdiçado quando mal investido.

Ainda que a maioria das pessoas esteja acostumada a pesquisar e comparar preços de bens e serviços, isso nem sempre acontece quando o objetivo é escolher serviços financeiros. Quando se trata de finanças, tendemos confiar mais na opinião de amigos e familiares do que em conselhos de profissionais especializados.

Isso se deve, em parte, à escassez de informações sobre as características dos investimentos, mas também ao fato de que há opções demais a considerar e comparar.

Quando se tem muitas alternativas, a tendência é simplificar o processo de decisão, apoiando-se em opiniões e dicas nem sempre técnicas.

Não há investimento sem risco

É comum o investidor prestar mais atenção à promessa de rentabilidade do que às chances de perda do que foi aplicado. Mas acredite: não há investimento sem risco! Vejamos, por exemplo, um imóvel. Mesmo quando utilizado como moradia, tem todas as características de um investimento e, portanto, está sujeito a riscos.

Apesar do imóvel poder ser vendido, permitindo a recuperação do valor investido, seu preço está sujeito às altas e baixas do mercado e, dependendo do momento da venda, pode não ser fácil encontrar alguém disposto a pagar o preço desejado.

Além disso, em caso de emergência, pode ser necessário vender a um valor mais baixo do que o considerado justo.

Sendo assim, há pelo menos dois riscos principais: o de não conseguir vender o imóvel no momento desejado e o de não conseguir recuperar o valor investido. Porém, apesar de ser fácil percebermos, pelo exemplo acima, que o risco faz parte do negócio de investir, ainda assim, quem investe bem pode atingir mais rápido seus objetivos, além de poder alcançá-los com menor esforço.

Poupar e investir são duas atitudes relacionadas. Sem poupança, é muito difícil

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