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Carreira Gestão E Competencia O CGC Do Futuro

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Por:   •  23/10/2013  •  1.768 Palavras (8 Páginas)  •  435 Visualizações

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Carreira, Gestão, Competência: O “CGC” do Futuro. Uma Visão “helicóptero”

Em um passado, pouco distante, a estabilidade no emprego era assegurada por alguns princípios básicos como a fidelidade e a dedicação. Bastava uma boa dose de humildade e de bons relacionamentos em uma empresa do tipo paternalista para que a ascensão chegasse naturalmente. Os sinais de progresso profissional eram claros e bem definidos e, em muitos casos, até mesmo quem se omitia ao trabalho, mas oferecia obediência, trilhava com certa facilidade o caminho em direção ao topo.

Porém, esta realidade pertence a uma época já há tempo ultrapassada. Para fazer parte de uma organização moderna, é preciso ser mais que apenas qualificado. As habilidades de um profissional estarão sendo avaliadas a todos os momentos. Os salários são calculados, muitas vezes, tendo como base à produção e as competências particulares e não mais em relação a posições hierarquicamente pré-definidas. Nos dias de hoje, tornou-se necessário matar um boi todos os dias e antigas filosofias como fazer a fama e deitar na cama, agora, não passam de historinhas de contos de fadas.

Se analisarmos bem o atual cenário no campo do trabalho, podemos concluir que todos os empregos podem ser considerados como temporários. Uma infinidade de cargos que eram tidos como insubstituíveis, estão desaparecendo a todos os momentos. As instituições, muitas vezes, contratam já sabendo que o percurso do trabalhador será breve. Sem falar nas tendências em delegar tarefas a profissionais que não trabalham na empresa, como uma espécie de terceirização dos serviços internos. Nestes casos, os profissionais comercializam os seus talentos como consultores independentes e sem nenhum tipo de vínculo empregatício com as organizações. Quando estudamos sobre competências aprendemos, de forma bem simplista, que competência é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes. Se formos ao dicionário vamos verificar que a atitude é o modo de proceder, de agir, o comportamento. Assim sendo, podemos afirmar que a parte mais importante da competência está na nossa postura.

Quando as empresas elaboram os seus quadros de competências essências, aquelas que representam sua missão, princípios e valores, vemos uma série de anseios da organização em relação a seus colaboradores:

• Capacidade empreendedora;

• Foco em resultados;

• Tomada de decisão;

• Negociação;

• Liderança;

• Criatividade e tantas outras.

As empresas modernas são muito dinâmicas e tudo isso vem reformulando radicalmente a relação empregado-empregador nesta virada de século. Frente a isso, o trabalhador moderno está sendo "obrigado" a assumir uma postura pró-ativa, ou seja, investir na administração da própria carreira. Cuidando de sua empregabilidade:

Nos dias de hoje, o mais importante não é o simples fato de estar empregado e sim, tornar-se empregável, ou seja, ser eternamente útil ao mercado. De preferência, não pense mais em empregos; pense, agora, em projetos de vida.

O administrador, sob a perspectiva de planejar, organizar, dirigir e controlar recursos, desenvolve as três competências individuais: o conhecimento (informações, conceitos, ideias, experiências), a perspectiva (colocar o conhecimento em ação) e a atitude (fazer as coisas acontecerem), indicando que a teoria da competência referia-se unicamente ao indivíduo.

Visão Helicoptera

Uma visão que chamo de “helicóptero”, sempre visionando vários cenários alternativos: pior, provável e melhor. Ele não fica parado reclamando ou criticando, mas arregaça as mangas rumo a uma solução: cria equipes, delega, acredita nos outros, e, por fim, sabe liderar, definindo objetivos, direcionando esforços e dirigindo harmonia entre equipe e trabalho. Ele acredita na sua própria capacidade de arriscar, ousar e resolver. Ao imaginar-se sempre vencedor, enxerga os fracassos como oportunidades de aprendizagem, mesmo frente a ameaças e obstáculos.

Administração Japonesa

A Administração Japonesa começou no chão de fabricas nos setores operacionais da manufatura, com a filosofia básica de evitar qualquer tipo de desperdício e de promover o melhoramento continuo. Com esta filosofia agregada a permanente busca de conhecimentos e tecnologias avançadas de produção, com controle estatístico de processos, planejamento de produção, engenharia de produtos e aliados ao favorecimento da politica econômica governamental. Os produtos japoneses alcançaram um diferencial competitivo no mercado internacional. Seus resultados são garantia da qualidade, redução de custo, cumprimento dos programas de entregas, desenvolvimento de novos produtos e administração do fornecedor. O aumento da produtividade é um dos objetivos de qualquer organização. A Administração Japonesa propõe que para atingi-lo seja adotada uma visão cooperativa dos funcionários incentivando o envolvimento de todos na consecução das metas da empresa, além da participação nas decisões e da auto realização profissional, resultante do sucesso da empresa, as gratificações por níveis de produtividade são frequentes nas organizações orientais.

Gestão Participativa

A Gestão Participativa é um modelo de gestão atual e contemporâneo que enfatiza as pessoas que fazem parte da organização, a Gestão Participativa é o conjunto harmônico de sistemas, condições organizacionais e comportamentos gerenciais que provocam e incentivam a participação de todos no processo de administrar. Antes de implantar a Gestão Participativa em uma empresa é necessário harmonizar três aspectos:

• Os seus Sistemas de produção, comercialização, recursos humanos administração e finanças: se há conflitos de estilos diferentes de gestão entre estes sistemas é difícil implantar a gestão participativa na empresa.

• Condições Organizacionais: é preciso flexibilizar a estrutura organizacional, com o menor numero de níveis hierárquicos e normas mais adaptáveis.

• Comportamentos Gerenciais: os gerentes serão os principais mobilizadores das pessoas para o processo participativo, o bom relacionamento de chefia com subordinados é o principal ponto da relação participativa.

Corporação Virtual

A adoção pelas organizações de novos modelos gerenciais, bem como de novas tecnologias

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