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Combinada sobre o empreendedorismo na área da Tecnologia da Informação

Tese: Combinada sobre o empreendedorismo na área da Tecnologia da Informação. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  15/8/2013  •  Tese  •  2.270 Palavras (10 Páginas)  •  431 Visualizações

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Abstract. This paper provides a combined approach on entrepreneurship in the area of Information Technology (IT) in Brazil and more specifically in the region, taking at first term a theoretical framework based on updated bibliographic data, and at second term, the results of the field research made recently, using supporting material (questionnaire) to determine the characteristics of the entrepreneur interviewed. Finally, based on the information compiled and submitted to analysis, are presented after the conclusions derived from this methodology.

Resumo. Este artigo efetua uma abordagem combinada sobre o empreendedorismo na área da Tecnologia da Informação (TI) no Brasil e mais especificamente na região, utilizando em primeiro termo, o referencial teórico baseado em dados bibliográficos atualizados, e na sequencia, os resultados da pesquisa de campo efetuada recentemente, utilizando material de apoio (questionário) a fim de determinar as características empreendedoras do entrevistado. Finalmente, com base nas informações recopiladas e submetidas à análise, são apresentadas posteriormente as conclusões derivadas desta metodologia.

1. Introdução

1.2. Apresentação

De acordo como os dados atualizados do Portal Brasil, no país, o empreendedorismo se popularizou a partir da década de 90, o que contribuiu para a crescente participação desse tipo de empresa na economia do país. O papel de destaque da modalidade ganhou ainda mais força com a entrada em vigor da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em 2007, e da Lei do Microempreendedor Individual, em 2008.

Calcula-se que nos últimos cinco anos, em média, mais de 600 mil novos negócios, anualmente, foram registrados no Brasil. E os Microempreendedores Individuais (MEI), não computados naqueles números, já somam mais de 1,5 milhão de registros. Os números demonstram que o empreendedorismo está se consolidando de maneira crescente no país.

Segundo pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), o Brasil possui a maior Taxa de Empreendedores em Estágio Inicial (TEA) em 2010 (17,5%), quando comparado aos 59 países que participaram da pesquisa. A TEA média brasileira de 2002 a 2010 é de 13,38%. TEA é a proporção de pessoas na faixa etária entre 18 e 64 anos na condição de empreendedores de negócios nascentes, ou seja, com menos de 42 (quarenta e dois) meses de existência. Os dados demonstram a vocação empreendedora dos brasileiros, que já somam 21,1 milhões de empreendedores – número que só fica atrás da China, em indicadores absolutos. Veja na figura a evolução da TEA de 2002 a 2010:

Figura 1 - Evolução da Taxa de Empreendedores Iniciais (TEA) – Brasil 2002:2010

Importante destacar que a Global Entrepreneuriship Monitor (GEM) é uma pesquisa que mede a evolução do empreendedorismo no Brasil comparado a outros países e que permite a identificação dos fatores críticos que contribuem ou inibem a iniciativa empreendedora de uma população. Segundo o SEBRAE, esta é a décima participação consecutiva do Brasil na pesquisa, o que possibilita uma análise do comportamento empreendedor nesta década. O estudo revela, entre vários aspectos, a taxa de empreendedorismo do Brasil, o desempenho das mulheres empreendedoras, a participação dos jovens no universo empresarial e a motivação para empreender.

Um dos destaques é o crescimento do empreendedorismo no Brasil. O número de negócios com até três meses de atividade cresceu 97% em relação a 2008, quando 2,93% da população adulta tocavam empreendimentos. Em 2009, esse número saltou para 5,78%. A pesquisa mostra ainda que a maior parte dos negócios está nas mãos de jovens: 52,5% dos empreendedores têm entre 18 e 34 anos, muitos deles atuando no segmento da informática.

1.2. Metodologia

O método escolhido para o desenvolvimento do trabalho acadêmico foi baseado primeiramente nos resultados obtidos das pesquisas bibliográficas: publicações especializadas (livros, revistas e similares), artigos acadêmicos e redes eletrônicas; e em segundo lugar os resultados das pesquisas empíricas qualitativas baseadas nas entrevistas estruturadas com empresários da região, incluindo o preenchimento de um questionário desenvolvido especificamente pelo SEBRAE denominado “Levantamento do Perfil Empreendedor”.

2. Desenvolvimento

2.1 . Referencial Teórico

2.1.1 Interpretações e definições do Empreendedorismo

No que concerne à definição de empreendedorismo, vários autores estudam sobre o tema, teórica e empiricamente, e os comentários sobre este assunto tem sido aprofundado nos últimos 30 anos. Schumpeter (1997) afirma que o empreendedorismo consiste em fazer as coisas acontecerem. O empreendedor é responsável pela destruição criativa através da constante inovação. No conceito capitalista e burocrático o empreendedor tinha a função social ao promover a inovação e crescimento econômico.

Para Zahra (2000, apud Seiffert, 2005), o empreendedorismo corporativo engloba atividades de criação, renovação ou inovação, que ocorre dentro ou fora da organização, inovando em processos, produtos e mercados. Zahra acrescenta que o empreendedorismo refere-se ao processo de criar novos negócios em organizações existentes para aumentar a lucratividade e fortalecer sua posição competitiva ou renovar estrategicamente o negócio existente.

Dolabela (1999, p. 43), conceitua empreendedorismo como um neologismo derivado da livre tradução da palavra entrepreneurship e utilizado para designar os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades, seu universo de atuação e acrescenta: “O empreendedor é um trabalhador incansável. Como gosta do que faz, trabalha a noite, em finais de semana. Mas ele tem consciência da qualidade que deve impor às suas tarefas, ou seja, visa sempre os resultados, e não ao trabalho em si.” (DOLABELA, 1999, p.61).

Tomando como preceito de que o empreendedor se destaca em suas atitudes, Dornelas (1998) afirma que uma pessoa empreendedora é capaz de identificar negócios e oportunidades. Tem capacidade e visão do ambiente de mercado, sendo altamente persuasivo com pessoas, colocando suas ideias e propondo o crescimento financeiro de seu produto. Precisa estar pronto para assumir os riscos do negócio e aprender com os erros cometidos, pois eles são presenciais na vida do empreendedor, porém cabe ao mesmo fazer dos erros, acertos futuros.

Segundo as próprias palavras do Timmons (1994): “O empreendedorismo é uma revolução

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