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Como uma ferramenta de apoio à decisão

Seminário: Como uma ferramenta de apoio à decisão. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/4/2014  •  Seminário  •  1.076 Palavras (5 Páginas)  •  239 Visualizações

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A contabilidade é uma ciência que visa demonstrar, medir e analisar os dados sobre

as situações, econômicas e patrimoniais das entidades, com o objetivo de prestar

informações para o auxílio no processo de tomada de decisão. Nesse contexto,

objetivou-se estudar o uso dessa ciência como instrumento de apoio ao processo

decisório, por meio de um estudo de caso no grupo Centro Picos. Mais

especificamente, buscou-se descrever as principais atividades desenvolvidas pelo

departamento contábil do grupo pesquisado; identificar como o gestor do grupo faz

uso da Contabilidade no auxílio as atividades administrativas; e demonstrar por meio

de uma análise das demonstrações de uma das empresas do grupo como a

contabilidade pode ser utilizada como ferramenta de apoio a tomada de decisão.

Diante disso, o trabalho justifica-se por demonstrar que à contabilidade pode ser

utilizada pelos gestores das micro e pequenas empresas como ferramenta de apoio

à tomada de decisão, contribuindo assim, com a longevidade dessas empresas.

Para atender aos objetivos foi utilizado entrevistas com roteiro previamente

estruturado, a fim de abordar todos os pontos necessários relativos aos objetivos da

pesquisa. Os resultados obtidos demonstram que o grupo Centro Picos recorre à

contabilidade na quase totalidade de suas atividades, o que contribui para uma

maior probabilidade de acertos nas decisões tomadas. Contudo, demonstram

também, que o gestor ainda não a utilizada em todas as suas funções, podendo a

mesma ainda ser mais explorada principalmente para os fins gerenciais.

2.1 A contabilidade como ferramenta de apoio à tomada de decisão

Apesar da boa correlação que há entre a grande importância das micro e

pequenas empresas para a economia brasileira e as altas taxas de

empreendedorismo, juntos com a grande quantidade de mão-de-obra empregada, o

País ainda conta com um alto índice de mortalidade dessas empresas. Conforme o

relatório ―Fatores Condicionantes e Taxas de Sobrevivência e Mortalidade das Micro

e Pequenas Empresas no Brasil‖ realizado pelo SEBRAE no ano de 2007, com

dados de 2000 a 2005, nos estabelecimentos com até 2 anos de existência a taxa

de mortalidade empresarial foi de 49,4% no primeiro triênio (2000-2002) tendo

reduzido para 22,0 % entre 2003-2005.

Mesmo com essa acentuada diminuição, esse índice ainda é bem

significativo, principalmente porque se trata do estágio inicial do negócio (os

primeiros dois anos de existência), devendo o empreendedor atentar quais os

principais fatores que levam a empresa à falência. Um ponto comum a esses tipos

de empresas é o fato de na maioria dos casos serem empresas familiares, onde as

estratégias geralmente são formuladas pelo seu gestor principal, que também é o

proprietário da empresa.

Longenecker et al. (2007 p. 152) define empresa familiar como ―uma empresa

na qual dois ou mais membros de uma mesma família são proprietários ou a operam

em conjunto ou por sucessão‖. A empresa familiar difere de muitas maneiras dos

demais tipos de empresas, a tomada de decisão, por exemplo, é normalmente mais

complexa uma vez que envolve a mistura de valores e interesses familiares e

2.1 A contabilidade como ferramenta de apoio à tomada de decisão

Apesar da boa correlação que há entre a grande importância das micro e

pequenas empresas para a economia brasileira e as altas taxas de

empreendedorismo, juntos com a grande quantidade de mão-de-obra empregada, o

País ainda conta com um alto índice de mortalidade dessas empresas. Conforme o

relatório ―Fatores Condicionantes e Taxas de Sobrevivência e Mortalidade das Micro

e Pequenas Empresas no Brasil‖ realizado pelo SEBRAE no ano de 2007, com

dados de 2000 a 2005, nos estabelecimentos com até 2 anos de existência a taxa

de mortalidade empresarial foi de 49,4% no primeiro triênio (2000-2002) tendo

reduzido para 22,0 % entre 2003-2005.

Mesmo com essa acentuada diminuição, esse índice ainda é bem

significativo, principalmente porque se trata do estágio inicial do negócio (os

primeiros dois anos de existência), devendo o empreendedor atentar quais os

principais fatores que levam a empresa à falência. Um ponto comum a esses tipos

de empresas é o fato de na maioria dos casos serem empresas

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