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Conhecimento do mercado de perfumes e cosméticos

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Por:   •  18/11/2013  •  Tese  •  2.297 Palavras (10 Páginas)  •  290 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

ADMINISTRAÇÃO – ECONOMIA

ALAN PACHINI CARNEIRO – RA: 351420

CIRILLO ANTONIO MOREIRA – RA: 376146

GISANE DE SOUZA RODRIGUES – RA: 358387

LIDIANE OLIVEIRA SANTANA GOMES BUENO – RA: 355552

MARIANA DE MORAES SILVA GENEROSO – RA: 350410

ATPS – ECONOMIA

RENATA M. G. DALPIAZ

MACAÉ – 17/09/2012

Introdução:

Este artigo foi desenvolvido buscando aprofundar o conhecimento sobre o mercado de perfumaria e cosméticos, especificamente no que se refere ao comportamento do consumidor ao fazer suas escolhas por determinada marca de perfumaria e cosméticos.

Contexto e situação estudada:

Conceito:

De acordo com a ANVISA (2000), Cosméticos, Produtos de Higiene e Perfumes “são preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas diversas partes do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos genitais externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral, com o objetivo exclusivo ou principal de limpá-los, perfumá-los, alterar sua aparência e ou corrigir odores corporais e ou protegê-los ou mantê-los em bom estado”.

O mercado de perfumaria e cosméticos:

Setor de Cosméticos no Brasil

De acordo com a ABIHPEC “a Indústria Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos apresentou um crescimento médio deflacionado composto de 10,6% nos últimos 13 anos, tendo passado de um faturamento "ExFactory", líquido de imposto sobre vendas, de R$ 4,9 bilhões em 1996 para R$ 21,7 bilhões em 2008. Se considerarmos o ano de 2009, veremos que novamente o setor apresentou crescimento, chegando a aproximadamente R$25 bilhões de faturamento.

O gráfico abaixo apresenta a evolução do faturamento do setor, ano a ano, no período acima mencionado:

Fonte: adaptado de ABIHPEC (2009)

Observa-se que o setor vem apresentando um crescimento anual consistente, sempre superior a 10% nos últimos 10 anos acima analisados.

De acordo com a ABIHPEC (2009), vários fatores têm contribuído para este excelente crescimento do setor, dentre os quais se destacam:

Participação crescente da mulher brasileira no mercado de trabalho; A utilização de tecnologia de ponta e o conseqüente aumento da produtividade, favorecendo os preços praticados pelo setor, que tem aumentos menores do que os índices de preços da economia em geral; Lançamentos constantes de novos produtos atendendo cada vez mais às necessidades do mercado; Aumento da expectativa de vida, o que traz a necessidade de conservar uma impressão de juventude.

Comparando este crescimento com a evolução do PIB e a evolução da indústria em geral, temos que o setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos apresentou, ao longo dos últimos anos, crescimento bem mais vigoroso que o restante da indústria: 10,6% de crescimento médio no setor contra 3,0% do PIB Total e 2,9% da Indústria Geral. Também observamos a relevância do crescimento apresentado pelo setor quando analisamos os dados de geração de emprego: nos últimos dez anos, o setor mais que dobrou o número de empregos gerados, saindo de 1,13 milhões em 1994 para 3,64 milhões em 2009 (ABIHPEC, 2009).

Em relação ao mercado mundial de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, conforme dados do Euromonitor (2008 apud ABIHPEC, 2009), o Brasil ocupa a terceira posição, com 8,6% do volume financeiro transacionado, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão.

Gráfico 2: Participação dos países no consumo global de cosméticos

Fonte: adaptado de ABIHPEC (2009)

Perfil do consumidor:

Uma das mudanças mais significativas no mercado de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria foi conseqüência da transformação da condição social da mulher.

De acordo com o indicador de potencial de consumo do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), a classe B lidera o consumo de produtos de higiene e beleza no país, com participação de aproximadamente 41% nas vendas – mesmo valor da soma dos gastos totais das classes C e D com esses produtos.

Já o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o percentual dos gastos das classes C e D com arroz e feijão é menor do que as despesas com os produtos de higiene e beleza.

Em média, os gastos de uma família brasileira com produtos de higiene para uso pessoal, representaram R$ 14,73 mensais ou R$ 173,76/ano no período 2002/2003.

Ao observar o comportamento das despesas pelas regiões do país, nota-se que a maior despesa em valores absolutos se dá na Região Sudeste, com média de R$ 17,01/mês – valor que significa apenas 0,79% das despesas correntes totais. Vale, ainda, destacar que 92% das despesas com produtos de higiene e cuidados pessoais estão concentradas em zonas urbanas.

Um dos responsáveis pelo crescimento vendas no varejo foi o setor de perfumaria e cosméticos, que aumentou cerca de 2% em relação a julho de 2010 e, juntamente com os artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, ocupa a sexta participação (7,4%) na taxa global de vendas do varejo. Em relação a agosto de 2009, o acumulado soma 12,5%. O comportamento da massa, dos salários e do crédito, somados à essencialidade dos produtos, é o fator que explica o desenvolvimento do setor.

Principais Empresas no mercado:

Natura; Avon; Jequiti e Racco.

Existem no Brasil 1.659 empresas atuando no mercado de produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, sendo que 20 empresas de grande porte, com faturamento líquido de impostos acima dos R$ 100 milhões, representam 73,0% do faturamento total.

CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

Os produtos do setor são distribuídos através de três canais básicos:

_ distribuição

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