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Criptomoeda de Fabricação da Cerâmica

Por:   •  28/5/2023  •  Monografia  •  943 Palavras (4 Páginas)  •  34 Visualizações

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Cerâmica

O processo de fabricação da cerâmica envolve aspectos culturais de extraordinário valor, representando uma fonte de afirmação da identidade terena e um testemunho vivo de sua cultura. A cerâmica simboliza o resultado de um processo histórico que confere a este povo os elementos necessários para que se reconheçam através de um conjunto de bens portadores de significados essenciais a sua própria sobrevivência. É uma forma de autoafirmação, representando uma parcela da sua memória, além de traduzir uma maneira diferenciada de ser e viver em comunidade. Patrimônio Cultural Imaterial pertencente a uma etnia de significativo valor para a identidade sul-mato-grossense possui iconografia com característica própria, já que a pintura é feita somente após a queima das peças. Utilizando argila branca para os detalhes, resulta em grafismos variados, tais como os florais, pontilhados ou espirais, resultando numa grande variedade iconográfica da cultura terena. Sua preservação representa a continuidade de uma das manifestações mais expressivas da cultura indígena em nosso Estado.

Banho de são joão corumba

Com data da festa em 23 de junho, o Banho de São João de Corumbá/Ladário – MS afirma e constrói a identidade cultural de dois municípios e a imagem de seu povo, contribui para a construção e consolidação de uma identidade e uma imagem regional do Pantanal Sul-Mato-Grossense. A celebração se dá com o santo levado no andor feito pelos festeiros, em que sua imagem é levada até o Rio Paraguai, tendo a ladeira Cunha e Cruz como percurso de acesso ao rio, sendo ali banhado, em alusão ao batismo de Jesus feito por João Batista. A festa marca a vivência coletiva do trabalho, da religiosidade, do entretenimento e de outras práticas da vida social da região, além de outros aspectos, articulando dimensões estruturantes da vida social naquilo que se refere à experiência histórica, à memória e à identidade de parcela significativa de grupos formadores da sociedade brasileira. Por isso celebra-se a presença de João católico e de xangô na festividade, já que a região tem diversas influências na sua colonização, revelando a mistura do cristianismo e catolicismo com as religiões de matizes negras africanas, como o umbandismo e o candomblé. O Banho de São João foi inscrito no Livro das Celebrações, nos termos do inciso II do art. 16 da Lei estadual/MS nº 3.522, de 2008, e em maio de 2021 teve seu reconhecimento como patrimônio imaterial nacional pelo IPHAN no livro de Registro das Celebrações.

Terreré de ponta

Bebida tradicionalmente compartilhada em uma roda de amigos ou familiares, o tereré é servido com água fria embebendo a erva previamente desidratada e moída de forma grossa juntamente com as partes de seus galhos. Reconhecer o tereré como patrimônio cultural imaterial do Estado de Mato Grosso do Sul torna-se extremamente necessário quando levamos em consideração dois quesitos: a bebida como prática cultural no Estado e a importância do ciclo da erva-mate no desenvolvimento da região. Herança cultural dos povos Guarani, a erva é utilizada no calor do Pantanal e demais regiões, onde é bebida regularmente. O registro do tereré é o reconhecimento desse hábito cultivado por uma significativa parcela dos cidadãos sul-mato-grossenses como parte integrante de nossa identidade cultural.

Casa de artesão

Situada em um prédio histórico e centenário que marca o crescimento da nossa Capital, a Casa do Artesão de Campo Grande é um espaço singular de comercialização do rico e diverso artesanato de Mato Grosso do Sul. Sua sede foi construída entre 1918 e 1923 sob as ordens de Francisco Cetraro e Pasquele Cândida, com projeto do engenheiro Camilo Boni. A construção se apresenta sem recuos, com fachada no alinhamento, conforme padrões de ocupação urbana da época, flanqueada por construções também na testada do terreno. O corpo principal do prédio é em forma de L, possui estilo notadamente eclético, como a estética vigente da época. Foi a primeira sede do Banco do Brasil (cujo cofre é uma das atrações do local), comércio e autarquia pública. Está situado na Av. Calógeras n°2050, esquina com a Av. Afonso Pena, no centro da capital.

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