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DEBATE E CONFECÇÃO DO ENSAIO ACADÊMICO

Por:   •  27/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.546 Palavras (11 Páginas)  •  229 Visualizações

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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING

APRESENTAÇÃO

O seguinte trabalho é o resultado de uma pesquisa minuciosa para a elaboração do desafio profissional englobando as disciplinas de logística empresarial e gestão de marketing a qual me ajudou a perceber muito sobre como o planejamento e desenvolvimento de um plano de Marketing, aliado a uma minuciosa e detalhada pesquisa de mercado, podem ajudar muito a se ter uma melhor visão panorâmica de um determinado mercado ou segmento de mercado, permitindo assim um planejamento de marketing mais rico em detalhes para uma elaboração mais estratégica e clara do plano de marketing como um todo, neste caso, mais especificamente, para a introdução e lançamento de um novo produto dentro de um novo mercado com certo perfil diferenciado.

Foi o estudo encima  da pesquisa de mercado que me serviu como base total para o desenvolvimento e planejamento da resolução do desafio profissional e me deu profundo conhecimento sobre o tema para levá-lo na abordagem do desafio e adaptá-lo ao problema apresentado

 

DEBATE E CONFECÇÃO DO ENSAIO ACADÊMICO

A preocupação ambiental ganhou destaque internacional devido à degradação continua e a poluição do meio ambiente, causadas em sua maioria pelas grandes indústrias e o aumento demográfico populacional. 

No entendimento de Andrade (ANDRADE, 2000, p. 11) o gerenciamento ecológico envolve a passagem do pensamento mecanicista para o sistema sistêmico. Um aspecto essencial dessa mudança é que a percepção do mundo como máquina cede lugar à percepção do mundo como sistema vivo. Esta mudança se refere a nossa concepção da natureza, do organismo humano, da sociedade e, portanto, também da nossa concepção de uma organização de negócios.

A implementação do Sistema de Gestão Ambiental é primordial para o cumprimento da legislação, além de ser benéfica para o ambiente, trazendo vantagens para as organizações como um todo e agregando valor a elas, paralelamente. O procedimento apropriado tende a criar metas para o desenvolvimento sustentável, dentro das regulamentações ambientais, sejam elas, municipais, estaduais ou federais. Podemos ainda resaltar que a implementação da gestão ambiental é primordial para a formação de pessoas conscientes em relação às questões do meio ambiente. Ao final, as empresas são sistemas vivos que também precisam ter compreensão ecológica de curto e longo prazo.

O desafio deixou claro, que a empresa tinha ciência da necessidade, de um sistema de gestão, porém não tinha um controle nem um departamento designado para isto. A proposta do desafio deixa claro que a empresa adota o Empowerment, e mantém uma forte credibilidade no setor operacional, porém, na ausência de referencias sobre o meio ambiente na proposta, ela deixa claro também que a empresa não parecia ter uma clara noção que suas atividades estariam prejudicando o meio ambiente. Este fator se deixa ver claramente devido às consequências dos matérias trabalhados na caldeiraria, consequências como:

- Emissão de gases poluentes

- Descarte de materiais corrosivos

Fatores consequentes também mencionados no relatório do desafio e, tudo isto devido à falta total de uma política de gestão ambiental, a qual, pelo enunciado do desafio, deixa clara a falta de cuidado e tal vez até, de noção da empresa enquanto a conseqüência de suas atividades.

Sobre o tema de Responsabilidade Social e Gestão Social, sabemos que as crianças de hoje serão os adultos de amanhã, e espera-se que os dias vindouros dessas crianças sejam melhores, com uma sociedade mais justa, mais evoluída, com miséria e desigualdade minimizadas. Para que isto aconteça, deve-se começar a agir desde agora,  providenciando para que, daqui a alguns anos, se possa perceber o quanto se conseguiu realizar em ações para um país melhor. Assim sendo, um ponto-chave para que este estudo seja considerado bem-sucedido é o de verificar como deve ser trabalhada a Responsabilidade Social nas empresas, ao mesmo tempo em que as crianças tomam ciência na escola, para que se consiga atingir os objetivos desejados e sensibilizar o maior número possível de pessoas para que, com o seu engajamento e comprometimento, conscientizando-os da importância de suas atitudes e ações realizadas no presente e seus reflexos no futuro se possam alcançar resultados positivos para ambas as partes: Social e Empresarial.

Para que se mantenha a ética e a transparência das ações de Responsabilidade Social 
pregadas pelas empresas, é preciso que se constate se seus funcionários são por elas 
envolvidos ou agem de forma socialmente responsável. Além disso, é interessante também que se verifique se as ações de marketing social aplicadas pelas organizações são efetivas, atuando internamente e não só voltadas ao mercado (já que o comprometimento deve partir das próprias organizações).

Historicamente, de acordo com estudos realizados, não existe uma  data precisa que represente o surgimento de estudos voltados ao tema de Responsabilidade Social. 
Um marco da história é a Revolução Francesa em 1789, onde se deu o fim de uma 
gestão autoritária, que não se importava com os direitos dos cidadãos e com as questões 
sociais. Esse marco tem sido adotado por muitos como um referencial em termos de aplicação da Responsabilidade Social. Prova disso é que, em 1789, na França, foi publicada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, através da Liga das Nações, atualizada posteriormente em 1795.  Depois disso, passaram-se quase 150 anos e até então não havia sido criada nenhuma lei ou algo formal que tivesse um conhecimento mundial, que todos pudessem ter acesso e se basear para garantir seus direitos e o respeito da sociedade, que protegesse o cidadão e sua dignidade.  Em 1948, foi então criada através da Organização das Nações Unidas (ONU), a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ao término da 2ª Guerra Mundial, em 1945, a ONU criou este texto unificado globalmente, o que já vinha se fazendo necessário há muito tempo.  No Brasil, a partir de 1930, a previdência social teve um impulso considerável. O governo Getúlio Vargas tomou várias iniciativas, com a criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. A LBA (Legião Brasileira de Assistência), primeira instituição reconhecida por lei criada em 1942 e, logo após, foram fundados o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), o SESI (Serviço Social de Indústria) e o SESC (Serviço Social do Comércio). Esses exemplos, ainda que merecedores de atenção, apontam para a preocupação ainda modesta do Estado em tomar atitudes de cunho social em diversas linhas de atuação.  Na Década de 1990, o sociólogo Herbert de Souza, moveu a Campanha Contra a Fome e a Miséria pela Vida, estimulando ações pelo Brasil inteiro. A partir de 1998, o trabalho voluntário teve grande repercussão e começou a ser praticado em várias regiões do país, sendo criada a Lei do Voluntariado, de número 9.608, onde se considera o serviço uma atividade não-remunerada e sem vínculos empregatícios. 
Hoje em dia, o conceito de Responsabilidade Social vem alcançando maior espaço nas 
organizações e, com isso, surge a idéia de Gestão Social, voltada para o gerenciamento e para a prática nas empresas de ações de cunho social. Como já há muito tempo tornou-se praticamente impossível o gerenciamento somente do Estado em possibilitar uma garantia de qualidade de vida minimamente decente, faz-se necessário que esta responsabilidade seja dividida com o setor privado, através de parcerias com a sociedade e com as empresas. 
Este trabalho em conjunto pode verter benefícios para ambas as partes. As organizações, que visam aumentar a qualidade de vida da sociedade na qual estão inseridas, estão garantindo o desenvolvimento do cidadão e de suas gerações futuras, passando a ser reconhecidas como “Organizações Inteligentes” e eficazes, em virtude dos benefícios que trazem para a sociedade e para elas próprias. O Estado, por sua vez, acaba por ter suas ações multiplicadas e profissionalizadas pelas organizações, cuja visão de trabalho é, em muitos casos, mais eficiente e voltada para resultados, o que apóia o crescimento geral da sociedade. 
Pode-se dizer que hoje se vive em uma sociedade onde todos possuem interesses. As 
empresas têm os seus, que podem ser os de gerar lucros, de proporcionar um retorno aos 
investimentos de seus acionistas, de gerar empregos, de contribuir para a comunidade em que se encontram. Os indivíduos têm interesses individuais e interesses comuns e precisam da sociedade, necessitam uns dos outros para garantir que seus interesses aconteçam. 
Simionato, em um trecho de seu livro, complementou esses interesses e disse:
“Na identicidade da vontade universal e da particular, coincidem o dever e o direito, e, no plano moral, o ser humano tem deveres à medida que tem direitos, e direitos à medida que tem deveres. Como cidadãos, os indivíduos particulares são pessoas que têm como um
fim o seu próprio interesse; como esse somente é realizável através do universal, que aparece como meio, tal fim só poderá ser alcançado quando os indivíduos determinam a sua vontade, e se a sua ação estiver de acordo com o interesse geral. É o princípio da complementaridade” (SIMIONATO, 2004, p.59). No que tange à estrutura organizacional, é quase impossível que os interesses individuais sejam atingidos em sua totalidade. É indispensável em uma empresa que não só seu alto escalão tenha interesses de cunho social, mas, também, seus funcionários, pois a empresa, para se manter, precisa do trabalho e da consciência social de todos. As empresas de hoje são agentes transformadores que exercem uma influência muito grande sobre os recursos humanos, a sociedade e o meio ambiente, possuindo também recursos financeiros, tecnológicos e econômicos. Diante disto, procuram colaborar de alguma forma para o fortalecimento destas áreas, com posturas éticas, transparência, justiça social. Os empresários, neste novo papel, tornam-se cada vez mais aptos a compreender e participar das mudanças estruturais na relação de forças nas áreas ambientais, econômicas e sociais. As companhias estão sendo incentivadas agora e cada vez mais pela administração pública e pelos seus stakeholderes a focalizar seus impactos ambientais e sociais, desenvolver maneiras apropriadas a internalizar e reduzir seus custos associados, e a construção de relatório para uma sustentabilidade ambiental maior. Nos últimos anos, houve progressos surpreendentes na área de gerenciamento e relatório ambiental e, mais recentemente, o mesmo ocorreu quanto à conscientização sobre a responsabilidade social e a crescente compreensão dos desafios da sustentabilidade. Todas as empresas gostariam de ser admiradas pela sociedade, por seus funcionários, pelos parceiros de negócios e pelos investidores. O grande problema é estar disposto a encarar os desafios que se colocam no caminho de uma companhia realmente cidadã. O primeiro deles, segundo Vassallo (2000), é o desafio operacional. Uma empresa responsável pensa nas conseqüências que cada uma de suas ações pode causar ao meio ambiente, a seus empregados, à comunidade, ao consumidor, aos fornecedores e a seus acionistas. De nada adianta investir milhões em um projeto comunitário e poluir os rios próximos de suas fábricas ou dar benefícios e oportunidades a seus funcionários e não ser transparente com seus consumidores, ou ainda preservar florestas no Brasil e comprar componentes de um fabricante chinês que explora mão-de-obra infantil. Neste sentido, o Parecer de Iniciativa sobre a Responsabilidade Social (2003) diz que: "A responsabilidade social é a integração voluntária pelas empresas das preocupações sociais e ambientais nas suas atividades comerciais e nas suas relações com todas as partes". É complementar das soluções legislativas e contratuais a que as empresas estão ou podem vir a estar obrigadas e que se aplicam a questões como, por exemplo, o desenvolvimento da qualidade de emprego, a adequada informação, consulta e participação dos trabalhadores, bem como o respeito e a promoção dos direitos sociais e ambientais e a qualidade dos produtos e serviços.

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