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Estratégias de comunicação adotadas por Bike Itaú | Bike Sampa nas plataformas digitais sociais

Por:   •  2/8/2018  •  Artigo  •  2.279 Palavras (10 Páginas)  •  239 Visualizações

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FUNDAÇÃO ARMANDO ALVARES PENTEADO

FAAP PÓS-GRADUAÇÃO

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU EM GESTÃO DA COMUNICAÇÃO E MARKETING DIGITAL

Juliane Dantas

Estratégias de comunicação adotadas por Bike Itaú | Bike Sampa nas plataformas digitais sociais

São Paulo

2018

Bike Itaú | Bike Sampa

São Paulo é uma cidade enorme e tem como uma das principais características o constante congestionamento em suas vias. Segundo a SPTrans, a cidade conta com 15 mil ônibus distribuídos em 1.314 linhas, transportando quase 3 bilhões de passageiros por ano. Já o sistema de metrô coordena 74,3km de linhas ferroviárias divididas em cinco linhas, ligadas por 64 estações. São 900 carros, que correspondem a 150 trens, e transportam quase 900 mil pessoas por ano. E a CPTM opera seis linhas, com 90 estações, 260,8 km de extensão, atendendo a 22 municípios. Nos últimos três anos, a Companhia transportou uma média de 700 milhões de passageiros.

Apesar dos números parecerem altos, não é suficiente para dar conta de uma cidade como São Paulo e seus habitantes. O sistema de transporte público é indispensável, mas também escasso e falho com a população, e por conta disso, acaba incentivando o uso do transporte individual. Muitos então passam a optar pela compra de um automóvel particular ou motocicleta, buscando uma locomoção mais rápida e confortável. No entanto, para mantê-los, os custos são altos: IPVA, licenciamento, seguro e combustível, sem contar as despesas com estacionamentos e, atualmente, o cenário econômico para o jovem brasileiro não é favorável e o alto índice de desemprego obriga que gastos altos com itens dispensáveis sejam cortados.  

Ainda assim, até o final do segundo semestre de 2018, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo - DETRAN-SP – estima que tenhamos seis milhões de veículos registrados na cidade e, mesmo com o sistema de rodízio nos horários de pico, o trânsito tem roubado cada vez mais tempo dos paulistanos e ficado progressivamente caótico.

Uma alternativa é o compartilhamento do espaço das ruas com as bicicletas. Segundo a CET - Companhia de Engenharia de Tráfego -, São Paulo conta com 498,3km de vias com tratamento cicloviário permanente, sendo 468km de Ciclovias/Ciclofaixas e 30,3km de ciclorrotas. Existem ainda 6149 vagas em bicicletários públicos, e 121 paraciclos públicos instalados nos terminais de ônibus e nas estações de trem e metrô. 

Tendo isso em vista, alguns cidadãos optam por utilizar a bicicleta como meio de transporte para facilitar a locomoção, e de quebra ganhar em saúde e bem estar.

 Mas, a popularização das bikes nas ruas não tem só vantagens individuais para o ciclista, há também vantagens sociais para a cidade: além de ser um transporte ecologicamente correto, que não emite gases poluentes, a bike é econômica, evita o trânsito congestionado, exige menos espaço para guardar, baixo custo de manutenção e contribui para um trânsito com menos fluxo de carros.

Em São Paulo, o Banco Bradesco oferece o serviço chamado ClicloSampa: uma alternativa de transporte, seja para lazer ou mobilidade urbana. São 17 estações interligadas aos pontos cicloviários já existentes, como o entorno da ciclofaixa. Os usuários cadastrados no site retiram as bicicletas gratuitamente e podem pedalar por 30 minutos, mas é cobrada via cartão de crédito uma taxa de R$5 a cada período de 30 minutos excedido.

Porém, o Itaú é uma organização que valoriza e estimula a relação entre as pessoas e tem o propósito de promover mudanças positivas na vida delas e da sociedade. A marca faz isso muito bem atuando em causas e projetos ligados a educação, cultura, esporte e mobilidade urbana. As campanhas, geralmente veiculadas em revistas, TVs, no site e em redes sociais estão alinhadas com o objetivo de inspirar as pessoas e despertá-las sempre para boas escolhas. Em mobilidade urbana, as Bikes Itaú são mais que um meio de transporte, elas servem como uma maneira dos cidadãos vivenciarem e se relacionarem melhor com suas cidades. Disponíveis desde 2012 em sete capitais brasileiras, ajudam em iniciativas de conscientização para promover uma convivência mais harmônica entre os diferentes meios de transporte, além de fomentar ações para melhoria da infraestrutura nas cidades.

Em Sâo Paulo, é patrocinada pelo Banco Itaú, com apoio da Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo e a operadora Tembici. Conta com 800 mil usuários cadastrados e atingiu a marca de 2,4 milhões de viagens em 2018. Como comemoração, o sistema foi modernizado, assim como as bikes: agora são 2.600 bicicletas em 260 estações, garantindo uma melhor experiência ao usuário preocupado com a mobilidade urbana.

As “laranjinhas”, popularmente apelidada pelo Itaú e usuários, estão mais leves e potentes, com marchas para três velocidades. Também terão um sistema antifurto que trava a bike nas estações.

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As novas bikes são de aro 24, atendendo todas as estaturas, perfeitas para o sistema de bike sharing. Tem o guidão ultra-resistente, o quadro de alumínio leve, robusto, ergonômico e durável. A buzina de 150 decibéis e lanternas de dínamo frontal e traseira: quando a bike pára, as luzes continuam acesas por até 90 segundos, ideal para quando o ciclista aguarda no sinal. O freio é rollerbrake, que necessita baixa manutenção e garante uma freada segura. Conta ainda com refletores nos pneus frontais e traseiros e protetor de corrente. O selim está mais confortável, à prova de furto e com marcação de regulagem de altura no canote e a cestinha, diferente da anterior, é adaptável para o tamanho da bagagem e não acumula água ou sujeira.

Planejadas para ocupar menos espaço e evitar poluição visual, as novas estações são mais simples e operam de maneira ágil e inteligente. Os totens contam com painéis solares que garantem a auto-sustentabilidade na geração de energia. Dispõem de comunicação sem fio, para que o processamento de pagamentos e transmissão de dados seja rápido e apresenta o sistema de vaga inteligente, em que o desbloqueio da bicicleta pode acontecer com o cartão TRI, cartão do usuário ou código da estação.

Para pedalar nas novas bikes Itaú, o usuário precisa aderir a um plano. Existem as opções diária (R$8), três dias (R$15), mensal (R$20) e anual (R$160) que podem ser adquiridos por meio do Bilhete Único ou o cartão do usuário Bike Sampa. Basta inserir o cartão na vaga da bicicleta escolhida. Também há a opção de utilizar o app Bike Itaú, digitando o código gerado pelo aplicativo, na vaga da bicicleta escolhida. Os planos dão direito a pedaladas ilimitadas por até uma hora, com intervalos de 15 minutos. A cada hora extra é cobrado R$5.

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