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Estudo e análise de fatores que podem afetar as vendas de sorvete com ênfase na Nestlé

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Por:   •  26/9/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.968 Palavras (8 Páginas)  •  476 Visualizações

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1- Introdução:

Este trabalho tem como proposta levantar e estudar os fatores que exerceriam impacto sobre as vendas de sorvete, com ênfase na empresa Nestlé. Dessa maneira, espera-se possibilitar á empresa um maior conhecimento sobre suas ações e também sobre as conseqüências da influência de fatores externos, podendo melhorar a previsão de demanda da empresa.

2 – A Empresa

2.1 Histórico

A história da Nestlé começa na Suíça em 1866, quando Henri Nestlé lançou a farinha láctea, um alimento especial para crianças, à base de cereais e leite. A partir dessa iniciativa, ocorrida há mais de 130 anos na cidade de Vevey na Suíça, a Nestlé se tornou uma empresa mundial de alimentos e nutrição. Atua em doze segmentos de mercado: leites, cafés, culinários, achocolatados, cereais, biscoitos, nutrição, chocolates, refrigerados, sorvetes, food services e pet care.

A NESTLÉ abriu um escritório em Londres, em 1868, que nos cinco anos seguintes, controlou as exportações para a América do Sul e Austrália, vendendo, no ano de 1873, 50.000 caixas do produto na Europa, Estados Unidos, Argentina, México e para as Índias Neerlandesas. Em 1874 a empresa iniciou a produção de um de seus produtos de maior sucesso, o leite condensado (Condensed Milk). No ano seguinte, aos 60 anos de idade, Henri Nestlé vendeu a empresa para Julian Monnerat, Pierre-Samuel Roussy e Gustave Marques, por um milhão de francos suíços, uma carruagem e um grupo de cavalos. Foi criada então a Société Anonyme Farine Lactté Henri Nestlé. Em 1898 a NESTLÉ comprou uma empresa norueguesa de leite condensado, sendo sua primeira aquisição fora da Suíça. Dois anos mais tarde inaugurou sua primeira fábrica em solo americano.

Em 1905, uniu-se à Anglo-Swiss Condensed Milk Co., que desde 1866 era um importante fabricante de leite condensado. Iniciou-se então uma enorme expansão internacional, com a nova empresa passando a atuar no mercado australiano e construindo depósitos em Cingapura, Hong Kong e Bombaim, com o intuito de dar suporte ao crescimento das atividades nos mercados da Ásia. A partir deste momento, a empresa desenvolve vários produtos no segmento de alimentação gerando novos negócios em todo o mundo. Nas décadas seguintes, a empresa passaria a atuar em vários segmentos, como leite em pó, produtos dietéticos, chocolate e café solúvel.

Com a Primeira Guerra Mundial, a demanda por alimentos aumentou muito, principalmente na forma de contratos com governos, e ao final do conflito, a produção da NESTLÉ havia mais que dobrado. Em 1929 o chocolate se tornou o segundo produto mais importante da empresa suíça, com a aquisição da Peter, Cailler, Kohler e Chocolats Suisses S.A., criando uma das maiores empresas de chocolate do mundo.

Ao final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, a NESTLÉ já possuía 40 fábricas espalhadas pelo mundo e duplicara sua produção desde 1914. Neste período a empresa entrou em uma era de forte crescimento, principalmente através de aquisições de marcas famosas como a MAGGI e toda sua linha de produtos, em 1947; a Findus, ingressando assim no mercado de comidas congeladas, em 1963; participação na empresa que engarrafava a água mineral Vittel, em 1969, ingressando assim no mercado de águas minerais; da importante indústria de conservantes e sucos de frutas Libby’s, em 1971; e da marca de alimentos congelados Stouffer’s, em 1973. Nesta altura a NESTLÉ era um gigante mundial.

Voltada essencialmente para a nutrição humana, a empresa, que adotou oficialmente o nome NESTLÉ S.A. em 1977, diversificou suas atividades a partir desta década, passando também a atuar nos segmentos farmacêutico (Laboratórios Alcon, adquirido em 1977 e vendido recentemente para a Novartis por US$ 28.1 bilhões), cosmético (L'Oréal da qual é acionista desde 1974) e de alimentos para animais de estimação (Carnation, adquirida em 1985 e proprietária das marcas Friskies e Alpo). Em 1988 comprou a italiana Buitoni-Perugina, renomada empresa fabricante de massas e artigos de confeitaria, e também a Rowntree, icônica empresa inglesa de chocolate, café e grãos, caramelos e pastilhas confeitadas, que transformou a NESTLÉ em líder mundial no mercado de chocolates. A década de 90 tem início com novas aquisições, como em 1992 quando comprou a francesa Perrier, tradicional fabricante de águas com gás. Cinco anos depois, torna-se líder de mercado no segmento de águas ao adquirir a italiana San Pellegrino. No seguimento aumentou sua participação no segmento de Petfood, e, em 1998, adquiriu a Spillers Petfoods, fabricante alimentos para cães e gatos. Pouco depois, em 2001, se uniu a tradicional Ralston-Purina para formar a maior empresa de Petcare do mundo.

Com a chegada do novo milênio, a NESTLÉ deu continuidade ao seu processo de expansão, especialmente na América do Norte, com a aquisição da marca de sorvetes Dreyer’s, a empresa Chef America, tradicional fabricante de produtos congelados, e, mais recentemente a divisão de pizzas congeladas da Kraft Foods na América do Norte. Também recentemente, a empresa inaugurou, ao custou de aproximadamente US$ 46 milhões, o Centro de Excelência em Chocolate em Broc, na Suíça. Esse foi o primeiro centro de pesquisa e desenvolvimento da NESTLÉ inteiramente dedicado ao desenvolvimento de chocolates finos e premium. A novidade combina um time de especialistas da empresa suíça, que incluem cientistas do grão de cacau fino, especialistas sensoriais e chocolatiers, designers de embalagem e especialistas em consumo, com a inspiração artística de um conjunto de chocolatiers independentes como Pierre Marcolini, Tristan Carbonatto e Roger von Rotz.

A marca suíça começou sua história no Brasil em 1876, quando iniciou a importação da Farinha Láctea, nove anos após seu lançamento. O produto era usado inicialmente, como um leite concentrado e adoçado e ao ser diluído na água podia ser esquentado e servido com café. Porém, o produto, graças à indicação de médicos pediatras, conquistou o consumidor brasileiro, que também depositou sua confiança na marca. Mas foi somente em 1921 que a NESTLÉ inaugurou sua primeira fábrica no país, localizada no interior de São Paulo na cidade de Araras, iniciando assim a produção local do leite condensado que estampava a moça leiteira (uma camponesa suíça do século XIX) no rótulo. Sem questionar a opção dos consumidores que identificavam o produto como o leite da moça, a empresa registrou a marca Leite Condensado Moça e o Milkmaid, como era conhecido, ganhou um novo nome no Brasil. A qualidade e a versatilidade do produto geraram, desde seu lançamento, uma forte relação de fidelidade

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